Na década de 20, um jovem alemão de nome Klaus começou a se sentir seduzido pelas ideias extremistas que cresciam no país. Embora não abraçasse de cara todas as ideias, ele se tornou um adepto. Odiava comunistas e judeus, a quem os achava como "farinha do mesmo saco".
Mas Klaus não concordava com alguns pontos. Por exemplo, ele não gostava de judeus, mas defendia apenas que eles fossem deportados. Por isso ele levou um susto quando foi mandado para trabalhar em um campo de concentração, por volta de 1941, quando Hitler determinou o extermínio dos judeus.
Klaus porém estava ali e era obrigado a cometer atrocidades. Seu rompimento definitivo com as ideias nazistas se deu quando conheceu a Alessandra, que estava em campos de concentração desde 1939. Ele sentiu afeto pela jovem, não deixando que lhe fizessem mal.
Mas isso lhe custou caro: em 1945, Klaus foi submetido a um julgamento feito pelos seus superiores, que descobriram que ele protegia Alessandra, e determinaram seu fuzilamento. E assim, ele foi metralhado na frente de Alessandra, que ficou arrasada, chorando bastante.
Mas o que ninguém imaginava é que havia um presente dado por Alessandra que protegeu o coração dele, e ele, embora muito ferido, sobreviveu aos tiros. Ele saiu escondido do campo para se render aos soviéticos que já se aproximavam.
Poucos dias depois, Alessandra foi libertada, mas pensava que Klaus estava morto. Apenas em 1960, morando em Maceió, no Brasil, Alessandra descobriu o destino dele: ele havia sido preso, julgado, passou uns tempos preso e recomeçou sua vida na Suécia.
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