quinta-feira, 30 de janeiro de 2025

As humilhações de Gilmara


Era uma manhã quente em Vila Rica, no século 18, por volta de 1782. Gilmara, uma escrava africana, estava trabalhando na casa de Sinhá Adriana, uma rica proprietária de terras. Gilmara havia sido trazida para o Brasil como escrava, e desde então, havia sofrido inúmeras humilhações e abusos.

Sinhá Adriana era uma mulher cruel e desumana, que tratava seus escravos como animais. Ela gostava de humilhar Gilmara, fazendo-a realizar tarefas impossíveis e insultando-a constantemente.

Naquela manhã, Gilmara estava limpando o chão da casa quando Sinhá Adriana se aproximou dela. 

- Gilmara, você é uma preguiçosa!- , disse Sinhá Adriana, com um tom de voz alto e autoritário. - Você não está fazendo o seu trabalho direito!

Gilmara se abaixou e começou a limpar o chão novamente, mas Sinhá Adriana não estava satisfeita.

- Isso não é suficiente!, - disse ela, e começou a bater em Gilmara com um chicote.

Gilmara gritou de dor e medo, mas Sinhá Adriana não parou. Ela continuou a bater em Gilmara até que ela caísse no chão, exausta e ferida.

Mariana, a filha de Sinhá Adriana, entrou na sala e viu Gilmara caída no chão. Ela sorriu e disse: 

- Mãe, você está sendo muito gentil com ela. Ela precisa aprender a respeitar!

Sinhá Adriana sorriu e disse: 

- Sim, minha filha. Os escravos precisam aprender a respeitar seus senhores.

Gilmara se levantou e continuou a trabalhar, mas estava claro que ela estava ferida e humilhada. Ela sabia que não tinha direitos e que era tratada como uma propriedade, e não como uma pessoa.

Essa foi apenas uma das muitas humilhações que Gilmara sofreu na casa de Sinhá Adriana. Mas Gilmara nunca perdeu a esperança de um dia ser livre e viver uma vida digna.

Esse fato ocorreu pouco antes da chegada da francesa Jacilene, que aconteceria no mesmo ano. 

Alessandra e a menina


Alessandra era uma jovem mulher que havia sido levada para um campo de concentração durante a Segunda Guerra Mundial. Ela havia sido separada de sua família e amigos, e estava sozinha em um lugar onde a esperança parecia ter sido extinta.

Um dia, Alessandra foi chamada para trabalhar em uma das equipes de trabalho do campo. Ela foi levada para uma área onde havia uma grande pilha de corpos, e foi ordenada a ajudar a enterrá-los.

Alessandra estava horrorizada com o que via. Os corpos estavam em decomposição, e o cheiro era insuportável. Ela tentou manter a calma, mas não conseguia evitar o sentimento de repulsa e medo que a invadia.

Enquanto trabalhava, Alessandra viu um corpo que a fez parar de respirar. Era o corpo de uma menina, não mais de 10 anos de idade. A menina tinha olhos azuis e cabelos loiros, e estava vestida com um vestido branco sujo de sangue.

Alessandra se sentiu como se tivesse sido atingida por um raio. Ela se lembrou de sua própria infância, de suas brincadeiras e sonhos. E agora, estava diante do corpo de uma menina que havia sido tirada da vida de forma cruel e injusta.

Alessandra começou a chorar, e não conseguia parar. Ela se sentia como se estivesse perdendo a sanidade, como se o mundo ao seu redor estivesse desmoronando.

Os guardas do campo começaram a gritar com Alessandra, ordenando que ela voltasse ao trabalho. Mas Alessandra não conseguia se mover. Ela estava paralisada pelo horror e pela tristeza.

Foi então que Alessandra viu um raio de esperança. Um dos prisioneiros, um homem mais velho e judeu, se aproximou dela e a ajudou a se levantar. Ele a abraçou e a confortou, e Alessandra se sentiu um pouco melhor.

Alessandra continuou a trabalhar no campo, mas nunca esqueceu o momento em que viu o corpo da menina. Ele a marcou para sempre, e a fez se dar conta da importância de lutar pela vida e pela liberdade.

Fabíola e Wiviane brigam na rua


Era uma tarde ensolarada na cidade, e as ruas estavam movimentadas com pessoas indo e vindo. No meio da confusão, duas mulheres estavam brigando em frente a uma loja de roupas vintage.

Fabíola, a vintage, era uma mulher que pensava estar na década de 50. Ela se vestia com roupas antigas, penteados elegantes e maquiagem sofisticada. Ela era uma verdadeira diva da época, e se comportava como se estivesse em um filme de Hollywood.

Wiviane, por outro lado, era uma jovem rica que não se importava com a opinião dos outros. Ela andava de chinelos e roupa largada, e não se preocupava em se maquiar ou pentear. Ela era uma verdadeira rebeldia, e se orgulhava de ser diferente.



A briga entre as duas mulheres começou quando Fabíola viu Wiviane passando em frente à loja de roupas vintage. Fabíola se sentiu ofendida com a aparência de Wiviane, e não hesitou em expressar sua opinião.

- Você está se expondo como uma vagabunda! -, disse Fabíola, com uma voz alta e autoritária. - Você deveria ter mais respeito por si mesma e pela sociedade!

Wiviane se virou para Fabíola, com um sorriso irônico no rosto. 

- E você está se expondo como uma velha caduca! -, respondeu ela. - Você deveria aprender a se adaptar aos tempos modernos!

A briga continuou, com as duas mulheres se insultando e se defendendo. As pessoas passavam pela rua, olhando para a cena com curiosidade e diversão.

No final, as duas mulheres se separaram, cada uma convencida de que estava certa. Fabíola voltou para a loja de roupas vintage, enquanto Wiviane continuou seu caminho, sem se importar com a opinião dos outros.

A autenticidade de Aline Débora

 


Aline Débora era uma camponesa simples e tradicional, que vivia em uma pequena comunidade rural. Ela era uma mulher forte e decidida, que sabia exatamente o que queria da vida.

Um dia, ela conheceu Valdenes, um homem rude e simples, que compartilhava de suas mesmas crenças e valores. Eles começaram a namorar, e Aline Débora se apaixonou pelo jeito dele, sua simplicidade e autenticidade.

No entanto, Aline Débora tinha uma condição para o relacionamento: Valdenes não poderia tirar a roupa para tomar banho ou andar de calçados em público. Para ela, essas coisas eram consideradas indecentes e contrárias às suas crenças.

Valdenes, que era um homem de hábitos simples, não via problema em atender às demandas de Aline Débora. Ele estava disposto a fazer qualquer coisa para mantê-la feliz e satisfeita, além de tais hábitos deixá-lo feliz. 

Mas, às vezes, Valdenes se sentia um pouco constrangido com as restrições de Aline Débora. Ele não entendia por que ela era tão rigorosa em relação a essas coisas, mas ele respeitava suas crenças e opiniões.

Aline Débora, por sua vez, estava determinada a manter suas crenças e valores intactos. Ela ameaçava deixar Valdenes se ele não respeitasse suas regras, e Valdenes sabia que ela não estava brincando.

Apesar das diferenças, o casal continuou a namorar, e sua relação se tornou cada vez mais forte e estável. Eles aprenderam a respeitar e a compreender as crenças e os valores um do outro, e seu amor continuou a crescer.

Tia Sandra e Ruth

 


Era uma tarde ensolarada em Verona, no ano de 1936. As ruas estavam cheias de vida, com pessoas indo e vindo, e o som de risadas e conversas enchia o ar.

Em meio a essa agitação, duas figuras se destacavam: Tia Sandra e Ruth. Tia Sandra era uma mulher de 45 anos, com uma mente de criança. Ela vivia em um mundo próprio, onde sua boneca e pano eram seus melhores amigos.

Tia Sandra andava pelas ruas, segurando sua boneca e pano com carinho, e falando com eles como se fossem pessoas reais. As pessoas passavam por ela, sorrindo e acenando, mas Tia Sandra não notava. Ela estava muito ocupada em seu próprio mundo.

Ruth, por outro lado, era uma mendiga que vivia nas ruas há anos. Ela era uma mulher forte e resiliente, que havia aprendido a sobreviver em um mundo difícil. Ruth andava pelas ruas, pedindo esmolas e contando histórias para quem quisesse ouvir.

Um dia, Tia Sandra e Ruth se encontraram em uma esquina movimentada. Tia Sandra estava sentada no chão, brincando com sua boneca e pano, enquanto Ruth estava de pé, pedindo esmolas.

Ruth olhou para Tia Sandra e sorriu.

- Olá, minha querida -, disse ela. - O que você está fazendo aqui?

Tia Sandra olhou para cima e sorriu. 

- Estou brincando com meus amigos -, disse ela, segurando sua boneca e pano.

Ruth sentou-se ao lado de Tia Sandra e começou a conversar com ela. As duas mulheres logo se tornaram amigas, e passaram a se encontrar todos os dias.

Ruth aprendeu a apreciar a inocência e a pureza de Tia Sandra, e Tia Sandra aprendeu a respeitar a força e a resiliência de Ruth.

Juntas, as duas mulheres enfrentaram os desafios da vida nas ruas, e encontraram conforto e apoio uma na outra. E, apesar das dificuldades, elas sempre encontraram um motivo para sorrir.

Cássia anda encharcada pelas ruas


 Era uma tarde quente em Lagoa da Italianinha, e as ruas estavam movimentadas com pessoas indo e vindo. Mas uma figura em particular chamou a atenção de todos: Cássia, a maluquinha, estava andando pelas ruas, completamente molhada.

Ela estava vestida com uma blusa cinza, calça jeans e tênis branco, mas tudo estava encharcado. Seu cabelo estava molhado e desarrumado, e suas roupas grudavam no corpo.

As pessoas não podiam deixar de olhar para Cássia, curiosas para saber o que havia acontecido. Alguns riam, outros faziam caretas de desaprovação, mas Cássia não parecia se importar.

A verdade é que Cássia havia tomado banho no chafariz da cidade, um local público onde as pessoas costumavam se reunir para conversar e relaxar. Ela havia passado mais de duas horas lá, brincando com a água e se divertindo.

Quando finalmente decidiu sair do chafariz, Cássia não se preocupou em se secar ou trocar de roupa. Ela simplesmente saiu andando, molhada e feliz, sem se importar com o que os outros pensassem.

As pessoas de Lagoa da Italianinha estavam acostumadas com as peculiaridades de Cássia, mas mesmo assim, sua aparição molhada nas ruas da cidade foi um espetáculo que ninguém esperava. E, como sempre, Cássia não se importou com o que os outros pensassem, ela apenas continuou a ser ela mesma, livre e feliz.

Agência de Wéllia em crise

 


Wéllia era uma empresária bem-sucedida, dona de uma agência de publicidade que havia sido líder no mercado por anos. No entanto, nos últimos meses, as coisas começaram a mudar. A agência começou a perder contratos importantes e a entrar em crise. Tudo isso agravado pelas recentes revelações sobre seus atos anti-higiênicos, como se sujar na lama e fazer xixi e cocô nas calças. 

Wéllia estava desesperada para encontrar uma solução para os problemas da agência. Ela trabalhava dia e noite, tentando convencer os clientes a permanecer com a agência, mas sem sucesso.

Enquanto isso, os funcionários da agência estavam começando a se preocupar com seus salários. Geisy, uma das funcionárias mais experientes da agência, se aproximou de Wéllia e solicitou o pagamento de seu salário atrasado.

- Geisy, eu sei que você está precisando do dinheiro, mas a agência está passando por um momento difícil -, disse Wellia, tentando justificar o atraso no pagamento.

- Eu entendo que a agência está passando por um momento difícil, mas eu também estou passando por um momento difícil -, respondeu Geisy. - Eu preciso do meu salário para pagar minhas contas e sustentar minha família.

Wéllia sabia que Geisy estava certa. Ela não podia continuar atrasando o pagamento dos salários dos funcionários. Ela precisava encontrar uma solução para os problemas da agência e pagar os salários atrasados.

- Geisy, eu prometo que vou fazer o possível para pagar seu salário o mais rápido possível -, disse Wellia. - Eu vou trabalhar dia e noite para encontrar uma solução para os problemas da agência.

Geisy disse:

- Wéllia, essa parada que descobriram sobre tu, que tu caga e mija nas calças, que tu adora se afundar na lama, isso não te atrapalhou não? Semana passada o dono daquela loja de imóveis disse que não faria mais negócios com uma "porca", se referindo à você. 

- Tem nada a ver, essa turma tem inveja do meu brilho, isso sim. Mas tem nada, não. Eu sei de quem tu tá falando, vou entregar pra esposa dele que ele tem uma amante, e ainda sei o nome dela. 

- Como sempre, alguém rompe contrato contigo e tu se vinga. 

- Claro, e confie em mim, tu será paga!

Geisy olhou para Wellia com uma expressão de desconfiança. Ela não sabia se Wéllia seria capaz de cumprir sua promessa. Mas ela esperava que sim, pois não sabia o que mais fazer.

Edvânia nos anos 60


Em 1966, Edvânia estava com 96 anos de idade e vivia sozinha em Lagoa da Italianinha, uma cidade que havia se emancipado de Vila Dourada apenas três anos antes. Apesar de sua idade avançada, Edvânia ainda gozava de boa saúde e continuava a viver de forma independente.

Ela ainda mantinha seu hábito de andar descalça, o que era uma marca registrada sua desde sempre. Edvânia sempre disse que andar descalça a fazia se sentir mais conectada à natureza e mais livre.

Edvânia havia passado grande parte de sua vida trabalhando como funcionária na casa dos Villegagnon, uma família rica e influente da região. Ela trabalhou lá até a década de 1930, quando foi demitida na época do escândalo envolvendo Francielly, sendo que ela sabia dos encontros dela com o motorista Leandro. Foi quando decidiu se aposentar e viver de forma mais tranquila.

Infelizmente, Edvânia não tinha mais sua filha Adélia. Mas, apesar disso, Edvânia continuava a viver de forma otimista e alegre, sempre pronta para compartilhar histórias e experiências com os outros.

Lagoa da Italianinha era um lugar tranquilo e pacato, e Edvânia se sentia feliz em viver lá. Ela conhecia quase todos os moradores da cidade e era respeitada por todos por sua sabedoria e experiência. Edvânia era uma verdadeira instituição em Lagoa da Italianinha, e sua presença era uma bênção para todos que a conheciam.

Laura surpreende Leonardo com um beijo


Era um dia típico em uma escola de Siena, na Itália. Os alunos estavam animados, conversando e rindo uns com os outros. Entre eles, havia um menino chamado Leonardo, que estava completamente apaixonado por sua coleguinha Laura.

Leonardo havia tentado de tudo para conquistar o coração de Laura, mas ela sempre o rejeitava. Ele lhe dava flores, escrevia poemas e até mesmo tentava impressioná-la com suas habilidades esportivas, mas nada parecia funcionar.

Mas, certo dia, algo inesperado aconteceu. Enquanto Leonardo estava sentado em sua carteira, Laura se aproximou dele e, sem dizer uma palavra, lhe deu um beijo na bochecha.

Leonardo ficou surpreso e confuso, mas também extremamente feliz. Ele não sabia o que havia acontecido para que Laura mudasse de ideia, mas não se importava. Ele estava apenas feliz em ter recebido um beijo dela.

No entanto, a professora Filomena não estava tão feliz. Ela havia visto o beijo e estava determinada a dar uma bronca em Laura.

- Laura, o que você está fazendo? -, perguntou Filomena, com uma expressão severa. - Isso não é um comportamento apropriado para uma aluna desta escola.

Laura se encolheu, sentindo-se envergonhada. 

- Desculpe, professora -, disse ela. - Eu não pensei.

Filomena sacudiu a cabeça. 

- Bem, você precisa pensar antes de agir. E você, Leonardo, não precisa ficar sorrindo como um bobo. Isso não é um assunto para se rir.

Leonardo se esforçou para não sorrir, mas não conseguiu. Ele estava simplesmente muito feliz por ter recebido um beijo de Laura. E, apesar da bronca da professora, ele sabia que algo havia mudado entre ele e Laura. E ele estava ansioso para ver o que aconteceria em seguida.

Renata recusa proposta de casamento


Renata era uma mendiga que vivia nas ruas de Lagoa da Italianinha. Ela estava acostumada com a vida nas ruas e não queria mudar. Ela gostava de viver de forma simples, sem preocupações ou responsabilidades.

Um dia, um milionário se aproximou de Renata enquanto ela estava sentada na calçada. Ele estava impressionado com a beleza natural de Renata, apesar de sua aparência desgastada.

Ele se apresentou e começou a conversar com Renata. Ele descobriu que ela era uma pessoa inteligente e interessante, apesar de sua situação difícil. Ele se sentiu atraído por Renata e decidiu fazer-lhe uma proposta.

- Renata, eu quero ajudá-la a sair das ruas. Eu quero oferecer-lhe uma casa, comida, roupas e tudo o que você precisar. E, além disso, eu quero me casar com você.

Renata ficou surpresa com a proposta dele. Ela nunca havia pensado em se casar com alguém, muito menos com um milionário. Mas, apesar da surpresa, Renata não hesitou em responder.

- Não, obrigada -, disse Renata. - Eu não quero sair das ruas. Eu gosto de viver aqui, suja, descalça e livre. E, além disso, eu gosto de cagar e mijar nas calças. É uma sensação que eu não quero perder. E ainda por cima, só tomo banho uma vez por mês e gostaria de continuar assim! 

Ele ficou impressionado com a resposta de Renata. Ele nunca havia ouvido algo parecido antes. Ele não sabia se Renata estava louca ou se ela simplesmente era uma pessoa muito independente.

- Você está falando sério? Você prefere viver nas ruas, suja e descalça, do que ter uma vida confortável e segura?

Renata assentiu com a cabeça. 

- Sim, eu estou falando sério. Eu quero continuar vivendo nas ruas, e eu quero que meus pés estejam sempre bem sujos.

Ele sacudiu a cabeça, impressionado com a loucura de Renata. Ele nunca havia conhecido alguém como ela antes. Ele decidiu que não ia insistir em sua proposta e, em vez disso, simplesmente se despediu de Renata e foi embora.

Fabiana não quer voltar pra Venezuela


Fabiana, uma mendiga venezuelana, havia deixado seu país natal há anos em busca de uma vida melhor. Ela havia se estabelecido em Lagoa da Italianinha, uma pequena cidade brasileira, onde vivia nas ruas e sobrevivia com a caridade dos outros.

Apesar das dificuldades, Fabiana não pensava em voltar para a Venezuela. Ela havia se adaptado à vida nas ruas e havia encontrado uma certa liberdade em não ter que se preocupar com as responsabilidades de uma vida convencional.

Seu filho, Eduardo Felipe, que também vivia nas ruas com ela, não entendia por que sua mãe não queria voltar para a Venezuela. Ele achava que seria melhor para eles retornarem ao seu país natal, onde poderiam ter uma vida mais estável e segura.

- Por que você não quer voltar para a Venezuela, mãe? -, perguntou Eduardo Felipe, frustrado. - Lá, nós teríamos uma casa, comida e uma vida melhor.

Fabiana olhou para seu filho com uma expressão determinada. 

- Eu não quero voltar para a Venezuela, Eduardo -, disse ela. - Aqui, eu sou livre. Eu não tenho que me preocupar com as coisas que me preocupavam lá. Além disso, eu tenho amigos aqui, pessoas que me ajudam e me apoiam.

Eduardo Felipe sacudiu a cabeça, desapontado. 

- Você está sendo teimosa, mãe -, disse ele. - Você não está pensando no nosso bem-estar.

Fabiana sorriu e colocou a mão no ombro de seu filho.

- Eu estou pensando no nosso bem-estar, Eduardo -, disse ela. - Eu apenas tenho uma visão diferente do que é melhor para nós. E, por enquanto, eu estou feliz aqui, nas ruas de Lagoa da Italianinha.

Malu e sua mania de limpeza


 Malu e Wéllia eram irmãs gêmeas, mas elas não podiam ser mais diferentes. Enquanto Wéllia era conhecida por sua elegância e sofisticação, Malu era mais simples e despojada. Ela vivia como uma hippie, sempre usando chinelos e roupas confortáveis.

Além disso, Malu tinha uma personalidade completamente oposta à de Wéllia. Enquanto Wéllia era conhecida por sua falta de higiene e seu hábito de cagar e mijar nas calças, Malu era obsessiva com a limpeza. Ela se banhava todos os dias e sempre usava produtos de higiene pessoal.

Malu também nutria um grande nojo pelos costumes de Wéllia. Ela não entendia como sua irmã podia se sujar na lama e não se importar com a própria higiene. Malu sempre tentava convencer Wéllia a mudar seus hábitos, mas sua irmã nunca pareceu interessada em ouvir.

Apesar de todas as diferenças entre elas, havia uma coisa que Malu e Wéllia tinham em comum: elas ambas gostavam de nadar vestidas. Malu achava que isso era uma forma de se conectar com a natureza e se sentir livre. Wéllia, por outro lado, simplesmente gostava da sensação de nadar com roupas.

Malu e Wéllia podem ser irmãs gêmeas, mas elas eram como noite e dia. 

Adélia recusa investidas de Carlos


 Era um dia quente de verão em 1924, e Edvânia estava trabalhando na casa da família Villegagnon, uma das famílias mais ricas e influentes da região. Edvânia era uma mulher trabalhadora e dedicada, e sempre se esforçava para fazer um bom trabalho.

Além de sua ética de trabalho, Edvânia também era conhecida por sua preferência de andar descalça. Ela achava que isso a fazia se sentir mais conectada à natureza e mais confortável em seu próprio corpo.

Enquanto Edvânia trabalhava, um dos filhos da família Villegagnon, Carlos, não conseguia tirar os olhos de sua filha, Adélia. Adélia era uma jovem bonita e inteligente, com cabelos castanhos e olhos azuis brilhantes.

Carlos estava determinado a conquistar o coração de Adélia e começou a fazer investidas para ganhar sua atenção. Ele a convidava para passear pelo jardim, a oferecia flores e a elogiava por sua beleza.

No entanto, Adélia não estava interessada em Carlos e nunca aceitou suas investidas. Ela era uma jovem independente e não queria ser conquistada por alguém que não respeitava sua liberdade.

Edvânia, que havia notado as investidas de Carlos, estava orgulhosa de sua filha por não ceder às pressões do jovem. Ela sabia que Adélia era uma jovem forte e capaz de tomar suas próprias decisões.

À medida que os dias passavam, Carlos continuou a tentar conquistar Adélia, mas ela nunca cedeu. Edvânia continuou a trabalhar na casa da família Villegagnon, sempre andando descalça e orgulhosa de sua filha independente.

Ilene pede desculpas ao Valdenes


Durante uma reunião na prefeitura de Lagoa da Italianinha, a secretária de Infraestrutura, Ilene, pediu desculpas ao Valdenes pelas críticas que ela havia feito a ele no passado. Valdenes, um homem conhecido por sua autenticidade e simplicidade, havia sido alvo de críticas de Ilene por causa de seu hábito de tomar banho de roupa.

No entanto, Ilene havia passado por uma transformação pessoal. Depois de criticar Valdenes, ela havia decidido experimentar o hábito de tomar banho de roupa e descobriu que gostava muito disso. Ela começou a praticar esse hábito regularmente e até mesmo se tornou uma modelo wetlook, posando para fotos e vídeos enquanto tomava banho de roupa.

Ilene estava ansiosa para pedir desculpas a Valdenes por suas críticas anteriores e para compartilhar sua nova paixão por tomar banho de roupa. Ela se aproximou de Valdenes durante a reunião e disse:

- Valdenes, eu quero pedir desculpas pelas críticas que eu fiz a você no passado. Eu não entendia seu hábito de tomar banho de roupa, mas agora eu entendo e até mesmo compartilho dessa paixão.

Valdenes sorriu e disse: 

- Ilene, não há necessidade de pedir desculpas. Eu sempre soube que você era uma pessoa aberta e curiosa. Eu estou feliz em ver que você encontrou uma nova paixão em tomar banho de roupa.

Ilene sorriu e disse: 

- Sim, eu estou muito feliz em ter encontrado essa nova paixão. Mas, confesso, ainda não consigo me acostumar a andar descalça como você faz. Ainda prefiro usar meus sapatos.

Valdenes riu e disse: 

- Ilene, não há problema. Cada um tem seus próprios hábitos e preferências. O importante é que você encontrou algo que a faz feliz e que você está disposta a experimentar coisas novas.

Myllena reassume a Prefeitura

 


Myllena, a prefeita descalça de Lagoa da Italianinha, havia se afastado temporariamente de seu mandato para se submeter a um simples tratamento de saúde. Durante sua ausência, sua filha e vice-prefeita, Giovanna Victorya, assumiu a prefeitura e garantiu a continuidade dos serviços públicos.

Agora, após se recuperar completamente, Myllena reassumiu seu mandato com renovado entusiasmo e energia. Seu retorno foi recebido com alegria pelos moradores de Lagoa da Italianinha, que a consideram uma líder carismática e comprometida com o bem-estar da comunidade.

Myllena é conhecida por sua simplicidade e acessibilidade, sempre andando descalça pelas ruas da cidade e ouvindo as demandas dos moradores. Sua filha, Giovanna, também é uma líder talentosa e dedicada, e juntas elas formam uma equipe poderosa para o desenvolvimento de Lagoa da Italianinha.

Com o retorno de Myllena, a prefeitura de Lagoa da Italianinha está pronta para enfrentar novos desafios e implementar projetos que beneficiem a comunidade. A cidade está ansiosa para ver o que o futuro reserva sob a liderança de Myllena e Giovanna.

Fábia é galanteada por um turista


Era um dia quente em Lagoa da Italianinha, e um turista de 20 anos estava explorando a região. Ele havia ouvido falar sobre a beleza natural da área e queria ver tudo com seus próprios olhos.

Enquanto caminhava pelas ruas, ele notou uma mendiga sentada no chão, com uma aparência que o deixou surpreso. A mendiga, Fábia, era muito bonita, com cabelos longos e sedosos, e um sorriso que iluminava seu rosto. Ela usava roupas curtas e estava sempre descalça, o que chamou a atenção dele.

Além disso, Fábia usava uma chupeta na boca, o que deu a ele a impressão de que ela era uma pessoa muito jovem e inocente. Ele se sentiu atraído por ela e decidiu se aproximar.

Mas, justo quando ele estava prestes a se aproximar de Fábia, outra mendiga, Solange, se aproximou dele e o alertou sobre a idade de Fábia.

- Cuidado, moço - , disse Solange. - Fábia não é tão jovem quanto parece. Ela já tem 45 anos de idade.

Ele tomou um susto e ficou surpreso com a informação. Ele não esperava que Fábia já tivesse essa idade. Além disso, ele também se sentiu desconfortável com a ideia de que Fábia poderia ter problemas mentais, considerando sua aparência e comportamento.

Ele decidiu desistir de se aproximar de Fábia. Ele não se sentia confortável com a ideia de se envolver com alguém que poderia ter problemas mentais e que era significativamente mais velha do que ele.

Além disso, ele também se sentiu desconfortável com a ideia de que Fábia poderia ser mais velha do que sua própria mãe, que tinha 40 anos de idade. Ele decidiu que era melhor evitar qualquer envolvimento com Fábia e continuar sua viagem.

Wéllia é recusada na agência de Ilene


Wéllia sempre sonhou em ser modelo. Ela adorava posar para fotos e mostrar sua personalidade em frente às câmeras. Quando descobriu a agência de Ilene, especializada em wetlook, ela sabia que havia encontrado o lugar perfeito para realizar seu sonho.

Wéllia, assim como Ilene e a Morango, outra modelo da agência, tinha um hábito peculiar: gostava de tomar banho de roupa e tudo. Ela achava que isso era libertador e permitia que ela se expressasse de uma forma única.

Com isso em mente, Wéllia decidiu se inscrever para uma entrevista com Ilene. Ela se preparou cuidadosamente, escolhendo um vestido que destacasse sua personalidade e seu estilo.

Quando chegou à agência, Wéllia foi recebida por Ilene, que a olhou com um sorriso amigável. A entrevista começou bem, com Wéllia falando sobre sua paixão por moda e fotografia.

No entanto, as coisas começaram a dar errado quando Ilene perguntou sobre os hábitos de Wéllia. Wéllia, sem pensar, mencionou que gostava de se sujar na lama e que, às vezes, cagava e mijava nas calças.

Ilene ficou surpresa e um pouco chocada com a resposta de Wéllia. Ela não esperava que uma modelo potencial tivesse hábitos tão... interessantes.

Com um sorriso educado, Ilene agradeceu a Wéllia por vir à entrevista, mas informou que não estava procurando por alguém com seus hábitos específicos.

Wéllia ficou desapontada, mas não surpresa. Ela sabia que seus hábitos não eram para todos e que, talvez, não fosse a melhor escolha para uma agência de modelos.

Com um sorriso, Wéllia agradeceu a Ilene pela oportunidade e saiu da agência, sabendo que precisava encontrar um lugar que aceitasse suas peculiaridades.

A tragédia de Armanda


Em 1900, o hospício de Fortaleza era um lugar sombrio e desolado, onde as pessoas com problemas mentais eram internadas e muitas vezes esquecidas. Armanda, uma mulher de 60 anos, estava entre elas. Ela havia sido internada há 11 anos, após uma série de eventos trágicos que haviam destruído sua vida.

Armanda sempre havia sido uma pessoa ciumenta e invejosa. Ela se sentia inferior à sua prima, Alvanir, que era mais bonita, mais rica e mais feliz. A inveja de Armanda havia crescido ao longo dos anos, até que ela não conseguia mais controlar seus sentimentos.

Em 1889, Armanda havia tentado matar Alvanir, seu marido Antônio e as filhas Lucinha, Mônica e Olívia. Ela havia sido internada no manicômio com camisa de força, onde havia passado anos em um estado de loucura e desespero.

Agora, em 1900, Armanda estava suja, descalça e descabelada. Ela ainda dizia que ia "matar Alvanir", embora não soubesse mais quem era Alvanir ou por que queria matá-la. A sua mente estava confusa e fragmentada, e ela não conseguia mais distinguir a realidade da fantasia.

Os funcionários do hospício tratavam Armanda com uma mistura de compaixão e medo. Eles sabiam que ela havia sido capaz de cometer atos terríveis no passado, e não queriam que ela lesse alguém novamente. Mas, ao mesmo tempo, eles sentiam pena dela, pois sabiam que ela estava sofrendo de uma doença mental que a havia destruído.

Armanda passava seus dias no hospício, vagueando pelos corredores e murmurando para si mesma. Ela estava perdida em um mundo de sua própria criação, e não havia esperança de que ela algum dia se recuperasse. A sua vida havia sido estragada pela inveja e pela loucura, e agora ela estava condenada a passar o resto de seus dias em um lugar sombrio e desolado.

Andreza nutre admiração por Valdenes

 


Em uma esquina movimentada de Lagoa da Italianinha, Andreza, uma mendiga de 46 anos, sentava-se no chão, com as pernas estendidas e os olhos fixos em um ponto distante. Ela era uma figura conhecida na região, com sua aparência desgastada e seu cheiro forte.

Andreza tinha uma história triste. Ela foi uma modelo de sucesso em sua juventude, mas uma combinação de problemas pessoais e profissionais a levou a uma espiral descendente de alcoolismo e dependência química. Agora, ela vivia nas ruas, dependendo da caridade dos outros para sobreviver.

Apesar de sua situação difícil, Andreza ainda tinha um brilho em seus olhos quando falava sobre Valdenes, um ex-mendigo local que era conhecido por sua autenticidade. Ele andava descalço, tomava banho de roupa e sapatos, e não se importava com o que os outros pensavam dele. Ele saiu das ruas em 2022, e atualmente é secretário de Turismo.

Andreza admirava Valdenes por sua coragem e sua falta de pretensão. Ela sentia que ele era uma das poucas pessoas que a entendia, que não a julgava por sua aparência ou seu estilo de vida.

Mas Andreza não era a única que tinha sentimentos fortes por Valdenes. Guilherme, o irmão de Valdenes, também era um mendigo e sentia um ciúme profundo de Andreza. Ele achava que ela estava tentando ter algum interesse no seu irmão, e isso o deixava com raiva.

Enquanto isso, Valdenes continuava a viver sua vida como sempre, sem se importar com as opiniões dos outros. Ele era um homem simples, que apenas queria viver sua vida de forma autêntica.

A situação entre Andreza, Valdenes e Guilherme era complexa e cheia de tensão. Mas, apesar de tudo, Andreza continuava a nutrir sua admiração por Valdenes, e a viver sua vida da forma que ela escolheu.

quarta-feira, 29 de janeiro de 2025

Ilene abre a agência de modelos wetlook


Ilene sempre foi uma pessoa criativa e ousada. Desde jovem, ela tinha um fascínio por moda e fotografia. Depois de anos trabalhando como modelo e fotógrafa freelancer, ela decidiu abrir sua própria agência de modelos, mas com um toque especial: wetlook.

Ilene, há poucos dias, mesmo criticando Valdenes por tomar banho de roupa, resolveu fazer o mesmo e gostou tanto que passou a viver quase direto nas horas livres se banhando vestida. Além disso, ficou fascinada pela ideia de capturar a beleza das pessoas em ambientes aquáticos, como banheiros e piscinas. Ela começou a tirar fotos e fazer vídeos de si mesma tomando banho de roupa e tudo, e logo percebeu que havia um mercado para isso.

Com a ajuda de alguns amigos e familiares, Ilene conseguiu montar uma equipe e criar um portfólio de trabalhos. Ela também criou um site e redes sociais para promover sua agência e atrair clientes.

Mas Ilene não queria ser a única modelo de sua agência. Ela começou a procurar por outras pessoas que compartilhassem sua paixão por moda e fotografia, e que estivessem dispostas a se arriscar em um projeto tão ousado, além de deixar se fotografar com roupa e tudo na água.

Foi assim que Ilene conheceu Morango, uma jovem modelo que compartilhava sua paixão por moda e fotografia. além de também gostar de tomar banho vestida. Morango era uma pessoa confiante e ousada, e logo se tornou uma das principais modelos da agência de Ilene. 

Josinete, a mãe de Morango, achou meio estranho a decisão da filha. Mesmo elas já tendo o hábito de se banharem vestidas, Josinete não imaginava que sua filha faria isso para fotos e vídeos. Mesmo assim, resolveu apoiar sua filha. 

A princípio, enquanto não contratavam uma pessoa para fotografar, elas se revezaram para uma tirar foto da outra. As roupas que elas vestiam e os sapatos que elas calçavam para entrar em piscinas, banho ou chuveiro eram da própria agência. 

segunda-feira, 27 de janeiro de 2025

Andreza e Fábia, duas mendigas diferentes



Josinete olhou para as duas mendigas que estavam sentadas em sua barraca, Andreza e Fábia. Ela não podia acreditar na diferença enorme entre as duas mulheres. Andreza, que estava prestes a completar 47 anos, parecia ter pelo menos 20 anos a mais. Seu rosto estava enrugado, seus dentes estavam quase todos perdidos e ela cheirava mal. Josinete sentiu um pouco de tristeza ao olhar para Andreza, pensando em como a vida havia sido cruel com ela.



Por outro lado, Fábia, que estava prestes a completar 46 anos, parecia uma adolescente. Seu rosto era liso e bonito, seus olhos eram brilhantes e seu cabelo era sedoso. Ela usava uma chupeta na boca, o que a fazia parecer ainda mais jovem. Josinete se surpreendeu com a beleza de Fábia e não podia entender como alguém que havia passado por tanto sofrimento podia manter uma aparência tão jovem e bonita.

Fábia era uma pessoa muito calada e não falava muito. Ela apenas olhava para Josinete com seus olhos brilhantes e sorria levemente. Andreza, por outro lado, era mais faladora e contava histórias sobre sua vida nas ruas. Josinete ouvia atentamente, sentindo uma mistura de tristeza e admiração pela força e resiliência das duas mulheres. Ambas estavam sujas e descalças, e Andreza, ainda por cima, estava com a calça molhada de urina. 

Enquanto Josinete observava as duas mendigas, ela não podia deixar de se perguntar o que havia acontecido com elas para que suas vidas tivessem tomado caminhos tão diferentes. Qual era o segredo de Fábia para manter sua beleza e juventude apesar de tudo? E o que havia acontecido com Andreza para que ela parecesse tão envelhecida e sofrida? Josinete sabia que nunca saberia as respostas para essas perguntas, mas ela estava grata por ter podido conhecer as duas mulheres e ouvir suas histórias.

Morango e Renata se enfrentam


Morango era uma mulher pobre, mas que se considerava superior às outras pessoas pobres, especialmente mendigos. Ela sempre se vestia de forma extravagante, com roupas coloridas e acessórios chamativos, para se destacar da multidão.

Certo dia, enquanto caminhava pela rua, Morango encontrou Renata, uma mendiga que estava sentada no chão, pedindo esmolas. Morango olhou para Renata com desprezo e disse: 

- Você é uma vergonha para a sociedade. Por que você não faz nada para melhorar sua vida?

Renata olhou para Morango com tristeza e respondeu: 

- Eu faço o que posso, mas é difícil encontrar trabalho e ter uma vida digna quando você não tem nada. 

Morango riu e disse: 

- Isso é desculpa. Você é preguiçosa e não quer trabalhar. Eu sou pobre, mas eu não sou mendiga. Eu tenho orgulho.

Renata se levantou e olhou para Morango com raiva. 

- Você é uma hipócrita -, disse ela. - Você é pobre, mas você se veste como se fosse rica. Você é uma farsa.

Morango se irritou e respondeu: 

- Eu sou melhor do que você. Eu tenho classe e elegância. Você é apenas uma mendiga suja e fedorenta, pé sujo e catinga de merda!

Renata sorriu e disse:

- Eu posso ser mendiga, mas eu tenho dignidade. Eu não sou uma hipócrita como você.

Morango se enraiveceu e tentou atacar Renata, mas foi impedida por um grupo de pessoas que passavam pela rua. Renata se afastou, enquanto Morango ficou lá, furiosa e humilhada.


A partir daquele dia, Morango e Renata se tornaram inimigas declaradas. Morango continuou a esnobar Renata e outros mendigos, enquanto Renata continuou a viver sua vida com dignidade e orgulho.

Alessandra recebe visita de Blenda


Alessandra, uma alemã de 85 anos, vivia em Maceió, Brasil, em 1982. Ela era uma sobrevivente de um campo de concentração durante a Segunda Guerra Mundial. A experiência havia sido traumática, mas Alessandra havia conseguido superar e reconstruir sua vida no Brasil.

Certo dia, Alessandra recebeu uma visita inesperada. Blenda, uma sueca, chegou à casa de Alessandra com uma expressão de tristeza e nostalgia no rosto. Blenda era a viúva de Klaus, um soldado alemão que havia protegido a vida de Alessandra no campo de concentração.

Alessandra ficou emocionada ao ver Blenda e se lembrou imediatamente de Klaus e do que ele havia feito por ela. Ela convidou Blenda a entrar e se sentar, e as duas mulheres começaram a conversar.

Humberto, o filho de Alessandra, e a jovem Helania, com sua pequena filha Josiane, estavam presentes na visita e testemunharam a emoção da reunião. Eles ouviram em silêncio enquanto Alessandra e Blenda compartilhavam histórias e memórias do passado.

Blenda contou a Alessandra sobre a vida de Klaus após a guerra e como ele havia sempre se lembrado dela com carinho e gratidão. Alessandra, por sua vez, compartilhou suas próprias experiências e como Klaus havia sido um anjo da guarda para ela no campo de concentração.

A visita foi um momento de fechamento para Alessandra, que finalmente pôde agradecer a Blenda e a Klaus por tudo o que haviam feito por ela. Foi também um momento de conexão para as duas mulheres, que compartilhavam uma história comum e uma profunda gratidão uma pela outra.

Ao final da visita, Alessandra e Blenda se abraçaram, chorando de emoção e gratidão. Humberto, Helania e Josiane também se juntaram ao abraço, sentindo-se conectados à história e à emoção do momento.

Valdenes e Wellia trocam provocações


Valdenes e Wéllia tinham uma história complicada. Quando Valdenes vivia nas ruas, ele se apaixonou por Wéllia, mas ela o rejeitou cruelmente, principalmente por ele ser pobre. Wéllia sempre foi uma pessoa cruel e manipuladora, e ela se deliciava em fazer Valdenes sofrer.

Mas agora, as coisas haviam mudado. Valdenes havia saído das ruas e estava morando em um apartamento de ex mendigos. Ele também havia conseguido um emprego como secretário de Turismo, e estava fazendo um ótimo trabalho.

Wéllia, por outro lado, estava cada vez mais amargurada e ressentida. Ela não podia suportar o fato de que Valdenes havia melhorado sua vida, enquanto ela continuava a afundar-se em sua própria miséria.

Quando os dois se encontraram, a troca de provocações foi intensa. Wéllia começou a provocar Valdenes, dizendo que ele sempre seria um mendigo pé sujo, e que tomar banho de roupa era a única coisa que ele fazia de bom.

Mas Valdenes não se deixou intimidar. Ele devolveu as provocações, lembrando Wéllia de que ela era uma pessoa suja e fedorenta, que se sujava de lama e fazia cocô e xixi nas calças. Ele também lembrou que ela havia sido rejeitada por Vinícius, que preferia Malu, a irmã gêmea de Wéllia.

Wéllia ficou furiosa com as provocações de Valdenes, mas ele não se importou. Ele sabia que havia superado sua vida nas ruas e que estava em uma posição melhor do que Wéllia. E com isso, ele se afastou, deixando Wéllia a se debater em sua própria raiva e ressentimento. Aliás, depois dessa conversa, Wéllia foi se sujar na lama. 

Greta sofre com adaptação ao clima


Greta era uma jovem sueca que havia crescido no norte da Suécia, onde o clima era frio e nevava durante grande parte do ano. Ela havia sido criada por seus pais, Adam e Dagmar, e seu irmão Gustav, em uma pequena cidade rodeada de florestas e lagos.

Mas quando Greta chegou em Lagoa da Italianinha, no estado de Pernambuco, no Nordeste brasileiro, ela se encantou com a cultura e os hábitos dos moradores locais. Ela começou a andar descalça, como muitos dos moradores da cidade, e até mesmo adotou o hábito de tomar banho de roupa, como se estivesse em uma praia.

Além disso, Greta também começou a se vestir de uma maneira que lembrava a década de 1960, com roupas coloridas e florais. Ela se sentia livre e feliz em sua nova vida em Lagoa da Italianinha.

No entanto, vez por outra, Greta adoecia. Ela havia sido criada em um clima frio e não estava acostumada com o calor e a umidade do Nordeste brasileiro. O choque térmico era muito forte para ela, e ela sofria com febres e dores de cabeça.

Seus pais e seu irmão estavam preocupados com a saúde de Greta e tentavam convencê-la a se adaptar ao clima local de uma maneira mais saudável. Mas Greta estava determinada a manter seus hábitos e sua estilo de vida.

Mesmo assim, Greta começou a aprender a se adaptar ao clima local. Ela começou a usar protetor solar e a beber mais água para se hidratar. E, aos poucos, ela começou a se sentir mais saudável e mais adaptada à sua nova vida em Lagoa da Italianinha.

Ana Patrícia causa medo e preocupação


Moab estava muito preocupado com a situação de sua irmã mais nova, Ana Patrícia. Ele sabia que ela sempre havia sido uma pessoa um pouco difícil, mas ultimamente as coisas haviam piorado.

Ana Patrícia estava consumida pela inveja de sua sobrinha Josiane. Ela não podia suportar a ideia de que Josiane era mais jovem, mais bonita e mais bem-sucedida do que ela. Essa inveja estava consumindo Ana Patrícia, tornando-a uma pessoa amarga e ressentida.

Mas o que realmente preocupava Moab era o comportamento errático de Ana Patrícia. Quando ela surtava, ela ficava descabelada, descalça e já havia raspado a cabeça várias vezes. Era como se ela perdesse completamente o controle de si mesma.

Em Lagoa da Italianinha, Ana Patrícia tinha uma fama de ter sido uma péssima filha para seus pais, Coronel Pontes Florêncio e Jennifer. As pessoas da cidade contavam histórias sobre como Ana Patrícia havia sido uma criança difícil, sempre causando problemas e desafiando a autoridade de seus pais.

Moab sabia que sua irmã precisava de ajuda, mas ele não sabia como ajudá-la. Ele havia tentado falar com ela, mas Ana Patrícia sempre se fechava e se recusava a ouvir. Moab estava começando a se sentir desesperado, sem saber como salvar sua irmã de si mesma.

Genezya se torna a nova funcionária da lanchonete


Genezya era uma jovem que morava no sítio Mandacaru, um local distante da cidade. Ela sempre havia sonhado em trabalhar em uma lanchonete, e agora tinha a oportunidade de realizar seu sonho.

A lanchonete de Quitéria estava procurando por uma nova funcionária para substituir Pri, que havia sido despedida por andar descalça no trabalho. Genezya se candidatou ao cargo e foi contratada.

Quando Genezya começou a trabalhar na lanchonete, ela conheceu as outras duas funcionárias, Santa e Flavinha. Elas eram muito amigáveis e a receberam com braços abertos.

Devido ao fato de Genezya morar em um sítio distante, Quitéria decidiu colocá-la no horário diurno. Isso permitiria que Genezya tivesse tempo suficiente para se deslocar até a lanchonete e voltar para casa ao final do dia.

Genezya estava muito feliz com seu novo emprego e estava ansiosa para aprender todas as habilidades necessárias para ser uma funcionária eficiente. Ela trabalhava duro todos os dias, preparando lanches e bebidas para os clientes.

Santa e Flavinha eram muito prestativas e ajudavam Genezya a se adaptar ao novo ambiente. Elas a ensinaram a preparar os lanches mais populares e a lidar com os clientes.

Com o tempo, Genezya se tornou uma parte integrante da equipe da lanchonete de Quitéria. Ela era conhecida por sua simpatia e sua habilidade em preparar lanches deliciosos. Os clientes a adoravam, e ela se tornou uma das funcionárias mais populares da lanchonete.

Tia Sandra desligada das notícias


Era um dia quente de julho de 1943 em Milão, Itália. Tia Sandra, uma mulher de meia-idade, estava internada no hospício da cidade. Ela havia sido diagnosticada com esquizofrenia e estava sob os cuidados dos médicos e enfermeiros do hospício.

Tia Sandra era uma mulher peculiar. Ela sempre usava um vestido branco, simples e limpo, e andava descalça pelos corredores do hospício. Ela também não largava sua boneca de pano, que ela chamava de "Lily". A boneca era seu companheiro constante e Tia Sandra a tratava como se fosse uma pessoa viva.

Enquanto Tia Sandra estava sentada no jardim do hospício, brincando com Lily, os funcionários do hospício estavam agitados. Eles estavam ouvindo o rádio e discutindo sobre as notícias que estavam chegando.

De repente, um dos funcionários entrou no jardim e anunciou: 

- Benito Mussolini foi deposto! O rei Victor Emmanuel III o removeu do cargo de primeiro-ministro!

Os funcionários do hospício começaram a discutir e a especular sobre o que isso significava para a Itália e para o mundo. Tia Sandra, no entanto, não pareceu se importar com as notícias. Ela continuou a brincar com Lily, como se nada tivesse acontecido.

Um dos funcionários do hospício, uma enfermeira chamada Sofia, se aproximou de Tia Sandra e disse:

 - Tia Sandra, você não está ouvindo? O Mussolini foi deposto! Isso é uma grande notícia!

Tia Sandra olhou para Sofia com um sorriso vago e disse: 

- Sim, sim, eu ouvi. Mas Lily não se importa com isso. Ela só quer brincar."

Sofia sorriu e disse: 

- Bem, Tia Sandra, acho que Lily é uma pessoa muito especial. Você é muito sortuda em tê-la como companheira."

Tia Sandra sorriu novamente e continuou a brincar com Lily, enquanto os funcionários do hospício continuavam a discutir sobre as notícias que estavam chegando.

O embate entre Valdenes e Gilvania


Valdenes estava sentado na lanchonete de Quitéria, desfrutando de um lanche e conversando com a dona da lanchonete. De repente, a porta se abriu e Gilvânia, a vilã da cidade, entrou na lanchonete.

Gilvânia era conhecida por suas maldades e sua falta de compaixão. Ela sempre estava procurando maneiras de causar problemas e destruir a vida das pessoas.

Quando Gilvânia viu Valdenes sentado na lanchonete, ela se aproximou dele com um sorriso falso. 

- Valdenes, que prazer encontrar você aqui -, disse ela. "Eu sempre admirei sua coragem em andar descalço, feito eu.


Valdenes olhou para Gilvânia com desconfiança. Ele sabia que ela não era uma pessoa confiável e que sempre tinha um motivo oculto para suas ações. 

- Obrigado, Gilvânia - , disse ele. - Mas eu não acho que você esteja aqui apenas para elogiar meu estilo de vida.

Gilvânia riu. 

- Você é um homem inteligente, Valdenes - , disse ela. - Eu estou aqui porque eu quero saber o que você está fazendo para ajudar a cidade. Você é uma pessoa influente e eu sei que você pode fazer uma grande diferença.

Valdenes olhou para Gilvânia com ceticismo. Ele sabia que ela não estava interessada em ajudar a cidade, mas sim em causar problemas e destruir a vida das pessoas. 

- Eu estou fazendo o que posso para ajudar a cidade -, disse ele. - Mas eu não acho que você esteja interessada em ajudar. Você sempre foi uma pessoa que busca apenas seus próprios interesses.

Gilvânia se irritou com as palavras de Valdenes. Ela não gostava de ser chamada de egoísta e de ser acusada de buscar apenas seus próprios interesses. 

- Você não sabe o que você está falando -, disse ela. - Eu sou uma pessoa que busca apenas o que é melhor para a cidade.

Valdenes riu. -

- Eu não acredito em você", disse ele. - Você sempre foi uma pessoa que busca apenas causar problemas e destruir a vida das pessoas. Eu não confio em você.

Gilvânia se levantou e se aproximou de Valdenes. 

- Você vai se arrepender de ter dito isso -, disse ela. - Eu vou fazer com que você pague por ter me desafiado.

E com isso, Gilvânia saiu da lanchonete, deixando Valdenes com uma sensação de insegurança e medo. Ele sabia que Gilvânia era uma pessoa perigosa e que ele precisava estar preparado para enfrentar qualquer coisa que ela fizesse.

Cássia no chafariz e dormindo na rua


Cássia era uma mulher que sempre foi um pouco diferente. Ela tinha um espírito livre e não se importava com as convenções sociais. Certa noite, ela decidiu fazer algo que ninguém esperaria dela.

Enquanto a cidade dormia, Cássia se dirigiu à praça central, onde havia um chafariz. Ela não foi lá para se encontrar com alguém ou para fazer algo específico, mas sim para tomar banho. Sim, você leu bem! Cássia tomou banho no chafariz da praça, vestida com roupa e tudo.

Os poucos passantes que viram a cena não puderam acreditar nos seus olhos. Alguns deles pararam para assistir, enquanto outros se afastaram rapidamente, sem querer se envolver.

Depois de tomar banho, Cássia não voltou para casa. Em vez disso, ela se deitou em uma calçada próxima e adormeceu. A noite estava fria e escura, mas Cássia não se importou. Ela estava livre e fazendo o que queria.

Os policiais Júnior e Ana Clécia, que patrulhavam a área encontraram Cássia dormindo na calçada e a acordaram. Eles perguntaram o que ela estava fazendo ali e por que não havia voltado para casa. Cássia apenas sorriu e disse que estava apenas aproveitando a noite.

Os policiais não sabiam o que fazer com Cássia. Eles a levaram para a delegacia, mas não encontraram nenhum motivo para prendê-la. No final, eles a liberaram e ela voltou para casa, onde sua família a esperava com preocupação.

A história de Cássia se espalhou rapidamente pela cidade e muitas pessoas começaram a falar sobre a mulher que tomou banho no chafariz da praça e dormiu na rua. Alguns a chamaram de louca, enquanto outros a admiraram por sua liberdade e espontaneidade.

Visita a Florença


Érika Vitória, Valdeno, e as modelos Erica e Cláudia estavam ansiosos para sua viagem a Florença, na Itália. Eles haviam planejado essa viagem por meses e estavam prontos para explorar a cidade e sua rica história.

Quando chegaram a Florença, foram recebidos pela arquitetura impressionante da cidade. Eles passaram os dias explorando as ruas estreitas, visitando os museus e admiring as obras de arte renascentista.

Erica e Cláudia, as modelos, estavam particularmente ansiosas para visitar os lojistas de moda da cidade. Elas passaram horas comprando roupas e acessórios, e até mesmo fizeram uma sessão de fotos em uma das praças mais famosas da cidade.

Valdeno, que era conhecido por andar descalço, estava se divertindo muito em Florença. Ele passava os dias explorando as ruas e praças da cidade, sem se importar com o frio ou o calor.

Érika Vitória, por outro lado, estava mais interessada em explorar a história e a cultura da cidade. Ela passou horas visitando os museus e igrejas, e até mesmo fez uma visita ao famoso Duomo de Florença.

No final de cada dia, os quatro amigos se reuniam para jantar e compartilhar suas experiências do dia. Eles se divertiam muito juntos, e sua viagem a Florença foi uma experiência inesquecível.

Uma coisa que chamou a atenção de todos foi o hábito de Erica e Cláudia de tomar banho de roupa. Elas faziam isso todos os dias, e até mesmo convenceram Érika Vitória e Valdeno a se juntarem a elas em uma das noites.

Foi uma experiência única e divertida, e todos concordaram que era uma ótima maneira de relaxar após um longo dia de exploração.

O sucesso de uma loja diferente


A loja de produtos orgânicos de Karla Patrícia estava se tornando um verdadeiro sucesso na cidade. A loja, que oferecia uma variedade de produtos orgânicos e naturais, havia se tornado um destino popular para aqueles que buscavam uma vida mais saudável e sustentável.

Mas o que realmente tornava a loja de Karla Patrícia única era o fato de que todas as funcionárias, incluindo a própria Karla Patrícia, trabalhavam descalças. Sim, você leu bem! Kleyze, Suzy, Lily, Ednadja e Pri, todas as funcionárias da loja, trabalhavam sem sapatos, o que adicionava um toque de autenticidade e naturalidade à loja.

Os clientes da loja adoravam a atmosfera relaxada e natural que as funcionárias descalças criavam. Elas eram sempre sorridentes e atenciosas, e pareciam estar sempre felizes em ajudar os clientes a encontrar os produtos certos para suas necessidades.

A loja de Karla Patrícia estava se tornando um verdadeiro ícone na cidade, e as funcionárias descalças eram uma grande parte do seu sucesso. As pessoas vinham de todas as partes para visitar a loja e conhecer as funcionárias descalças, e a loja estava se tornando um destino popular para aqueles que buscavam uma experiência de compra única e autêntica.

Karla Patrícia estava muito feliz com o sucesso da sua loja e estava grata às suas funcionárias descalças por ajudarem a criar uma atmosfera tão especial. 

- Nós somos uma família aqui -, disse ela. - E nós estamos sempre felizes em ajudar os nossos clientes a encontrar os produtos certos para suas necessidades.

A misteriosa Diana


Diana, uma mulher misteriosa e enigmática, nasceu em 1879 e levou uma vida normal até 1929. Nesse ano, algo mudou dentro dela e ela se apaixonou pela floresta. Ela decidiu abandonar sua vida confortável e se mudar para a floresta do Vale dos Gatos, que fica na atual Lagoa da Italianinha.

Diana escolheu uma vida de simplicidade e isolamento, vivendo sem abrigo e dormindo no meio da mata. Ela andava com um vestido branco e descalça, como se estivesse em harmonia com a natureza.

Aos poucos, a notícia da presença de Diana na floresta se espalhou pela região. As pessoas começaram a falar sobre a mulher misteriosa que vivia na floresta, e muitos se perguntavam o que a havia levado a abandonar sua vida anterior.

No entanto, Diana não parecia se importar com o que as pessoas pensavam ou diziam sobre ela. Ela estava feliz em sua vida simples e isolada, e parecia ter encontrado uma paz interior que muitas pessoas não conseguiam encontrar.

Anos se passaram, e Diana continuou a viver na floresta. Na década de 70, ela ainda estava viva e, incrivelmente, quase não tinha nenhuma doença. Era como se a natureza a tivesse protegido e preservado.

A história de Diana se tornou uma lenda na região, e muitas pessoas começaram a se perguntar sobre o segredo de sua longevidade e saúde. Alguns diziam que ela tinha um pacto com a natureza, enquanto outros acreditavam que ela havia encontrado uma forma de viver em harmonia com o universo.

Independentemente do que as pessoas pensassem, uma coisa era certa: Diana havia encontrado uma forma de viver que a fazia feliz e saudável, e isso era algo que muitas pessoas podiam aprender com ela.

Um grande encontro


Em uma tarde ensolarada, na praça central da cidade, Rita de Cássia, a mendiga com mente de criança, estava sentada em um banco, brincando com uma boneca de pano. Ela era uma figura conhecida na cidade, sempre com um sorriso no rosto e uma alegria contagiante.

De repente, Warlla, a mendiga chique, apareceu na praça, vestida com roupas elegantes e carregando uma bolsa de luxo. Ela era uma mulher que não se deixava abater pela sua situação de mendiga e sempre se esforçava para manter uma aparência digna.

Enquanto Warlla se aproximava de Rita de Cássia, Eraldo, o músico, começou a tocar uma melodia alegre em seu violão. Sua irmã Fabíola, que tinha um perfil dos anos 50, estava sentada ao lado dele, vestida com um vestido florido e um penteado elegante.

Valdenes, que andava descalço, se aproximou do grupo e começou a dançar ao som da música de Eraldo. Ele era um homem que não se importava com as convenções sociais e sempre seguia seu próprio caminho.

Justo quando o grupo estava se divertindo, a juíza Suely, a careca, apareceu na praça. Ela era uma mulher severa e justa, conhecida por sua integridade e seu compromisso com a justiça.

A juíza Suely se aproximou do grupo e começou a conversar com Eraldo e Fabíola. Ela estava interessada em saber mais sobre a música de Eraldo e como ele havia começado a tocar.

Enquanto a juíza Suely conversava com Eraldo e Fabíola, Rita de Cássia se aproximou dela e começou a brincar com sua boneca de pano. A juíza Suely sorriu e começou a brincar com Rita de Cássia, mostrando um lado mais humano e compassivo.

Warlla, que estava observando a cena, se aproximou da juíza Suely e começou a conversar com ela. Ela estava interessada em saber mais sobre a juíza Suely e como ela havia se tornado uma juíza tão respeitada.

A conversa entre a juíza Suely, Warlla, Eraldo, Fabíola, Rita de Cássia e Valdenes continuou por horas, com cada um compartilhando suas histórias e experiências. Foi um encontro inesquecível, que mostrou que mesmo as pessoas mais diferentes podem se unir e se conectar.

A quarentena de Alycia


 Em 2020, Alycia, uma mulher de 89 anos, vivia em um apartamento em Verona, Itália. Ela era uma pessoa independente e ativa, mas quando a COVID-19 chegou à Itália, Alycia sabia que precisava tomar medidas para se proteger.

Com a ajuda de sua bisneta Nicolly Hanna, Alycia decidiu se isolar em seu apartamento, onde ela passou a viver em quarentena. Nicolly Hanna era a única pessoa que tinha permissão para entrar no apartamento, e ela se tornou a principal cuidadora de Alycia durante esse período.

Os vizinhos de Alycia, Bella e Luciano, tentaram visitá-la, mas Alycia e Nicolly Hanna foram rigorosas em manter a quarentena. Eles não queriam correr o risco de Alycia contrair a doença.

Durante dois anos, Alycia viveu em isolamento, dependendo de Nicolly Hanna para todas as suas necessidades. Mas apesar das dificuldades, Alycia se manteve forte e determinada. Ela passou o tempo lendo, escrevendo e fazendo exercícios para manter a mente e o corpo ativos.

Finalmente, em 2022, quando Alycia já havia completado 91 anos, ela foi capaz de sair do apartamento pela primeira vez em dois anos. Foi um momento emocionante para ela e para Nicolly Hanna, que havia sido sua cuidadora e companheira durante todo esse tempo.

Hoje, Alycia tem 94 anos e está prestes a fazer 95. Ela é uma mulher incrível que sobreviveu à pandemia sem contrair a doença, graças à sua determinação e ao cuidado de Nicolly Hanna. Sua história é um testemunho da resiliência e da força do espírito humano.

O reencontro de pastores


Pastores André e Bárbara se reencontraram depois de muitos anos, e a alegria de se reencontrar foi evidente em seus rostos. Eles se abraçaram e começaram a conversar sobre suas vidas e ministérios.

André, que era pastor em Lagoa da Italianinha, começou a compartilhar sobre as desafios que enfrentava em sua comunidade. 

- Bárbara, é incrível como as pessoas em Lagoa da Italianinha estão focadas em dinheiro e materialismo -, disse ele. - A idolatria ao dinheiro é um grande problema aqui. As pessoas estão mais preocupadas em acumular riquezas do que em buscar a Deus.

Bárbara, que era pastora em Vila Dourada, balançou a cabeça em compreensão. 

- Eu entendo o que você está dizendo, André -, disse ela. - Em Vila Dourada, o problema é diferente. As pessoas aqui são muito fechadas de coração. Elas têm dificuldade em se abrir para Deus e para os outros. É como se elas estivessem vivendo em uma bolha de isolamento espiritual.

André assentiu. 

- Sim, é verdade. A falta de abertura e vulnerabilidade é um grande obstáculo para o crescimento espiritual. Mas eu acredito que Deus está trabalhando em ambos os lugares, e que Ele tem um plano para libertar as pessoas de Lagoa da Italianinha da idolatria ao dinheiro e para abrir os corações das pessoas de Vila Dourada.

Bárbara sorriu. 

- Eu também acredito nisso, André. E é incrível como Deus nos permite trabalhar juntos, mesmo que sejamos de cidades diferentes. Vamos continuar a orar e a trabalhar juntos para ver a transformação em nossas comunidades. 

Ellen é recusada em emprego


Ellen, uma ex mendiga que andava sempre descalça, estava determinada a mudar sua vida. Ela havia passado por muitas dificuldades e desafios, mas agora estava pronta para começar uma nova jornada.

Ellen sabia que precisava de um emprego para se sustentar e começar a reconstruir sua vida. Ela havia ouvido falar de uma loja de produtos orgânicos que estava procurando por funcionários e que os queria descalços. Ela foi para lá e decidiu ir até lá para pedir emprego.

Quando Ellen chegou à loja, ela foi recebida por Karla Patrícia, a proprietária. Ellen explicou sua situação e pediu para trabalhar na loja. No entanto, Karla Patrícia pareceu hesitante.

- Ellen, eu entendo que você está procurando por um emprego, mas... você não toma banho, não é? -, perguntou Karla Patrícia, tentando ser delicada.

Ellen olhou para baixo, envergonhada. 

- Não, eu não tomo banho - , admitiu ela. "Eu não gosto, eu simplesmente não me sinto confortável tomando banho.

Karla Patrícia balançou a cabeça.

- Ellen, eu entendo que você está passando por dificuldades, mas eu não posso contratar alguém que não se mantém limpo. Meus clientes esperam um certo nível de higiene e... eu não posso arriscar a reputação da minha loja.

- Mas eu ando descalça feito a senhora e as outras funcionárias. 

- Mas entenda, nós tomamos banho, e você não quer tomar banho. 

Ellen sentiu um golpe no coração. Ela havia esperado que Karla Patrícia fosse mais compreensiva.

- Eu entendo - , disse ela, tentando manter a calma. - Obrigada por considerar meu pedido.

Ellen saiu da loja, sentindo-se derrotada. Ela sabia que precisava encontrar outro jeito de se sustentar, mas não sabia por onde começar. Enquanto andava pela rua, ela sentiu o sol quente em seus pés descalços e se perguntou se algum dia seria capaz de mudar sua vida.

O mico da Wéllia


Wéllia, conhecida por sua personalidade excêntrica e seu comportamento inesperado, estava presente em uma festa da alta sociedade, cercada por madames elegantes e refinadas. Ela estava determinada a se destacar e a chamar a atenção de todos.

No entanto, as coisas não saíram exatamente como Wéllia havia planejado. Em dado momento, ela sentiu uma necessidade urgente e ela, sem nem se importar, cagou nas calças.

As madames presentes na festa olharam para Wéllia com horror e repulsa, cobrindo a boca com as mãos. Elas não podiam acreditar no que estavam vendo. Madame Eliene disse:

- Mas o que significa isso, tu se diz uma diva e faz uma pouca vergonha dessas? 

- Que nojenta! - disse Aryella. 

Mas Wéllia, em vez de se envergonhar e se afastar, insistiu em manter a pose. Ela olhou para as madames com um sorriso confiante e disse: 

- Isso é chique, pessoal! É o novo estilo!

- Eca!!!! Um estilo desse, tô dispensando! - disse a fazendeira Fafá, ex-vereadora. 

As madames estavam perplexas e não sabiam o que dizer. Danúzia finalmente se manifestou: 

- Wéllia, eu acho que você precisa procurar tratamento. Isso não é normal e não é saudável.

Wéllia, no entanto, não se deixou abalar. Ela continuou a se comportar de forma excêntrica e a insistir que seu comportamento era "chique" e "moderno".

A festa continuou, mas o clima estava definitivamente estragado. As madames estavam horrorizadas e Wéllia estava se comportando de forma cada vez mais bizarra.

No final, Wéllia saiu da festa, ainda insistindo que seu comportamento era "chique" e "moderno". As madames, por outro lado, estavam aliviadas por terem se livrado dela. Madame Eliene disse:

- Finalmente, essa doente porca se mandou! 

- Ela não é normal, ela tem que se tratar, como disse Danúzia! - disse Fafá. 

- É a diva porca, essa é terrível. - disse Aryella. 

Enquanto isso, Wéllia andava pelas ruas falando sozinha, e dizendo:

- Bocado de imbecis, elas não têm a mesma coragem que eu...

Wéllia chegou em casa, nem falou com sua mãe Selma e foi direto pra ducha. 

Wiviane se recusa a se vestir como madame


Jane, a vereadora, estava no restaurante de Paula com suas irmãs Wiviane e Ana Clécia, a policial. Elas estavam ali para almoçar e conversar sobre os assuntos do dia. No entanto, Jane não estava muito confortável com a aparência de Wiviane.

Wiviane estava usando uma blusa marrom meio suja e rasgada, uma calça jeans rasgada e chinelos. Jane achou que a aparência de Wiviane era muito desleixada e não condizente com a imagem de uma família respeitável.

- Wiviane, por que você não se veste melhor? - , perguntou Jane, tentando não soar muito crítica. - Você é minha irmã e eu quero que você tenha uma boa imagem.

Wiviane olhou para Jane com um sorriso irônico. 

- Jane, eu não sou uma política como você -, disse ela. - Eu não preciso me vestir como uma madame elegante para impressionar as pessoas. Eu sou quem eu sou e não me importo com o que os outros pensam.

Ana Clécia, a policial, interveio na conversa. 

- Wiviane, eu acho que Jane está apenas tentando ajudar -, disse ela. - Mas também acho que você tem o direito de se vestir como quiser.

Wiviane sorriu e disse: 

- Obrigada, Ana. Eu sei que Jane está apenas tentando me ajudar, mas eu não preciso de ajuda para ser quem eu sou. Eu sou uma pessoa rebelde e não me importo com as regras sociais.

Jane suspirou e disse: 

- Eu entendo, Wiviane. Mas eu ainda acho que você deveria se vestir melhor. Você é minha irmã e eu quero que você tenha uma boa imagem.

Wiviane apenas sorriu e disse:

- Eu amo você, Jane. Mas eu não vou mudar quem eu sou para agradar você ou qualquer outra pessoa.

O orgulho da "mendiga chique"

  A mendiga chique Warlla, que vive pelas ruas de Lagoa da Italianinha desde 2022, segue chamando atenção por sua pose de elegante. Warlla n...