quarta-feira, 29 de janeiro de 2025

Ilene abre a agência de modelos wetlook


Ilene sempre foi uma pessoa criativa e ousada. Desde jovem, ela tinha um fascínio por moda e fotografia. Depois de anos trabalhando como modelo e fotógrafa freelancer, ela decidiu abrir sua própria agência de modelos, mas com um toque especial: wetlook.

Ilene, há poucos dias, mesmo criticando Valdenes por tomar banho de roupa, resolveu fazer o mesmo e gostou tanto que passou a viver quase direto nas horas livres se banhando vestida. Além disso, ficou fascinada pela ideia de capturar a beleza das pessoas em ambientes aquáticos, como banheiros e piscinas. Ela começou a tirar fotos e fazer vídeos de si mesma tomando banho de roupa e tudo, e logo percebeu que havia um mercado para isso.

Com a ajuda de alguns amigos e familiares, Ilene conseguiu montar uma equipe e criar um portfólio de trabalhos. Ela também criou um site e redes sociais para promover sua agência e atrair clientes.

Mas Ilene não queria ser a única modelo de sua agência. Ela começou a procurar por outras pessoas que compartilhassem sua paixão por moda e fotografia, e que estivessem dispostas a se arriscar em um projeto tão ousado, além de deixar se fotografar com roupa e tudo na água.

Foi assim que Ilene conheceu Morango, uma jovem modelo que compartilhava sua paixão por moda e fotografia. além de também gostar de tomar banho vestida. Morango era uma pessoa confiante e ousada, e logo se tornou uma das principais modelos da agência de Ilene. 

Josinete, a mãe de Morango, achou meio estranho a decisão da filha. Mesmo elas já tendo o hábito de se banharem vestidas, Josinete não imaginava que sua filha faria isso para fotos e vídeos. Mesmo assim, resolveu apoiar sua filha. 

A princípio, enquanto não contratavam uma pessoa para fotografar, elas se revezaram para uma tirar foto da outra. As roupas que elas vestiam e os sapatos que elas calçavam para entrar em piscinas, banho ou chuveiro eram da própria agência. 

segunda-feira, 27 de janeiro de 2025

Andreza e Fábia, duas mendigas diferentes



Josinete olhou para as duas mendigas que estavam sentadas em sua barraca, Andreza e Fábia. Ela não podia acreditar na diferença enorme entre as duas mulheres. Andreza, que estava prestes a completar 47 anos, parecia ter pelo menos 20 anos a mais. Seu rosto estava enrugado, seus dentes estavam quase todos perdidos e ela cheirava mal. Josinete sentiu um pouco de tristeza ao olhar para Andreza, pensando em como a vida havia sido cruel com ela.



Por outro lado, Fábia, que estava prestes a completar 46 anos, parecia uma adolescente. Seu rosto era liso e bonito, seus olhos eram brilhantes e seu cabelo era sedoso. Ela usava uma chupeta na boca, o que a fazia parecer ainda mais jovem. Josinete se surpreendeu com a beleza de Fábia e não podia entender como alguém que havia passado por tanto sofrimento podia manter uma aparência tão jovem e bonita.

Fábia era uma pessoa muito calada e não falava muito. Ela apenas olhava para Josinete com seus olhos brilhantes e sorria levemente. Andreza, por outro lado, era mais faladora e contava histórias sobre sua vida nas ruas. Josinete ouvia atentamente, sentindo uma mistura de tristeza e admiração pela força e resiliência das duas mulheres. Ambas estavam sujas e descalças, e Andreza, ainda por cima, estava com a calça molhada de urina. 

Enquanto Josinete observava as duas mendigas, ela não podia deixar de se perguntar o que havia acontecido com elas para que suas vidas tivessem tomado caminhos tão diferentes. Qual era o segredo de Fábia para manter sua beleza e juventude apesar de tudo? E o que havia acontecido com Andreza para que ela parecesse tão envelhecida e sofrida? Josinete sabia que nunca saberia as respostas para essas perguntas, mas ela estava grata por ter podido conhecer as duas mulheres e ouvir suas histórias.

Morango e Renata se enfrentam


Morango era uma mulher pobre, mas que se considerava superior às outras pessoas pobres, especialmente mendigos. Ela sempre se vestia de forma extravagante, com roupas coloridas e acessórios chamativos, para se destacar da multidão.

Certo dia, enquanto caminhava pela rua, Morango encontrou Renata, uma mendiga que estava sentada no chão, pedindo esmolas. Morango olhou para Renata com desprezo e disse: 

- Você é uma vergonha para a sociedade. Por que você não faz nada para melhorar sua vida?

Renata olhou para Morango com tristeza e respondeu: 

- Eu faço o que posso, mas é difícil encontrar trabalho e ter uma vida digna quando você não tem nada. 

Morango riu e disse: 

- Isso é desculpa. Você é preguiçosa e não quer trabalhar. Eu sou pobre, mas eu não sou mendiga. Eu tenho orgulho.

Renata se levantou e olhou para Morango com raiva. 

- Você é uma hipócrita -, disse ela. - Você é pobre, mas você se veste como se fosse rica. Você é uma farsa.

Morango se irritou e respondeu: 

- Eu sou melhor do que você. Eu tenho classe e elegância. Você é apenas uma mendiga suja e fedorenta, pé sujo e catinga de merda!

Renata sorriu e disse:

- Eu posso ser mendiga, mas eu tenho dignidade. Eu não sou uma hipócrita como você.

Morango se enraiveceu e tentou atacar Renata, mas foi impedida por um grupo de pessoas que passavam pela rua. Renata se afastou, enquanto Morango ficou lá, furiosa e humilhada.


A partir daquele dia, Morango e Renata se tornaram inimigas declaradas. Morango continuou a esnobar Renata e outros mendigos, enquanto Renata continuou a viver sua vida com dignidade e orgulho.

Alessandra recebe visita de Blenda


Alessandra, uma alemã de 85 anos, vivia em Maceió, Brasil, em 1982. Ela era uma sobrevivente de um campo de concentração durante a Segunda Guerra Mundial. A experiência havia sido traumática, mas Alessandra havia conseguido superar e reconstruir sua vida no Brasil.

Certo dia, Alessandra recebeu uma visita inesperada. Blenda, uma sueca, chegou à casa de Alessandra com uma expressão de tristeza e nostalgia no rosto. Blenda era a viúva de Klaus, um soldado alemão que havia protegido a vida de Alessandra no campo de concentração.

Alessandra ficou emocionada ao ver Blenda e se lembrou imediatamente de Klaus e do que ele havia feito por ela. Ela convidou Blenda a entrar e se sentar, e as duas mulheres começaram a conversar.

Humberto, o filho de Alessandra, e a jovem Helania, com sua pequena filha Josiane, estavam presentes na visita e testemunharam a emoção da reunião. Eles ouviram em silêncio enquanto Alessandra e Blenda compartilhavam histórias e memórias do passado.

Blenda contou a Alessandra sobre a vida de Klaus após a guerra e como ele havia sempre se lembrado dela com carinho e gratidão. Alessandra, por sua vez, compartilhou suas próprias experiências e como Klaus havia sido um anjo da guarda para ela no campo de concentração.

A visita foi um momento de fechamento para Alessandra, que finalmente pôde agradecer a Blenda e a Klaus por tudo o que haviam feito por ela. Foi também um momento de conexão para as duas mulheres, que compartilhavam uma história comum e uma profunda gratidão uma pela outra.

Ao final da visita, Alessandra e Blenda se abraçaram, chorando de emoção e gratidão. Humberto, Helania e Josiane também se juntaram ao abraço, sentindo-se conectados à história e à emoção do momento.

Valdenes e Wellia trocam provocações


Valdenes e Wéllia tinham uma história complicada. Quando Valdenes vivia nas ruas, ele se apaixonou por Wéllia, mas ela o rejeitou cruelmente, principalmente por ele ser pobre. Wéllia sempre foi uma pessoa cruel e manipuladora, e ela se deliciava em fazer Valdenes sofrer.

Mas agora, as coisas haviam mudado. Valdenes havia saído das ruas e estava morando em um apartamento de ex mendigos. Ele também havia conseguido um emprego como secretário de Turismo, e estava fazendo um ótimo trabalho.

Wéllia, por outro lado, estava cada vez mais amargurada e ressentida. Ela não podia suportar o fato de que Valdenes havia melhorado sua vida, enquanto ela continuava a afundar-se em sua própria miséria.

Quando os dois se encontraram, a troca de provocações foi intensa. Wéllia começou a provocar Valdenes, dizendo que ele sempre seria um mendigo pé sujo, e que tomar banho de roupa era a única coisa que ele fazia de bom.

Mas Valdenes não se deixou intimidar. Ele devolveu as provocações, lembrando Wéllia de que ela era uma pessoa suja e fedorenta, que se sujava de lama e fazia cocô e xixi nas calças. Ele também lembrou que ela havia sido rejeitada por Vinícius, que preferia Malu, a irmã gêmea de Wéllia.

Wéllia ficou furiosa com as provocações de Valdenes, mas ele não se importou. Ele sabia que havia superado sua vida nas ruas e que estava em uma posição melhor do que Wéllia. E com isso, ele se afastou, deixando Wéllia a se debater em sua própria raiva e ressentimento. Aliás, depois dessa conversa, Wéllia foi se sujar na lama. 

Greta sofre com adaptação ao clima


Greta era uma jovem sueca que havia crescido no norte da Suécia, onde o clima era frio e nevava durante grande parte do ano. Ela havia sido criada por seus pais, Adam e Dagmar, e seu irmão Gustav, em uma pequena cidade rodeada de florestas e lagos.

Mas quando Greta chegou em Lagoa da Italianinha, no estado de Pernambuco, no Nordeste brasileiro, ela se encantou com a cultura e os hábitos dos moradores locais. Ela começou a andar descalça, como muitos dos moradores da cidade, e até mesmo adotou o hábito de tomar banho de roupa, como se estivesse em uma praia.

Além disso, Greta também começou a se vestir de uma maneira que lembrava a década de 1960, com roupas coloridas e florais. Ela se sentia livre e feliz em sua nova vida em Lagoa da Italianinha.

No entanto, vez por outra, Greta adoecia. Ela havia sido criada em um clima frio e não estava acostumada com o calor e a umidade do Nordeste brasileiro. O choque térmico era muito forte para ela, e ela sofria com febres e dores de cabeça.

Seus pais e seu irmão estavam preocupados com a saúde de Greta e tentavam convencê-la a se adaptar ao clima local de uma maneira mais saudável. Mas Greta estava determinada a manter seus hábitos e sua estilo de vida.

Mesmo assim, Greta começou a aprender a se adaptar ao clima local. Ela começou a usar protetor solar e a beber mais água para se hidratar. E, aos poucos, ela começou a se sentir mais saudável e mais adaptada à sua nova vida em Lagoa da Italianinha.

Ana Patrícia causa medo e preocupação


Moab estava muito preocupado com a situação de sua irmã mais nova, Ana Patrícia. Ele sabia que ela sempre havia sido uma pessoa um pouco difícil, mas ultimamente as coisas haviam piorado.

Ana Patrícia estava consumida pela inveja de sua sobrinha Josiane. Ela não podia suportar a ideia de que Josiane era mais jovem, mais bonita e mais bem-sucedida do que ela. Essa inveja estava consumindo Ana Patrícia, tornando-a uma pessoa amarga e ressentida.

Mas o que realmente preocupava Moab era o comportamento errático de Ana Patrícia. Quando ela surtava, ela ficava descabelada, descalça e já havia raspado a cabeça várias vezes. Era como se ela perdesse completamente o controle de si mesma.

Em Lagoa da Italianinha, Ana Patrícia tinha uma fama de ter sido uma péssima filha para seus pais, Coronel Pontes Florêncio e Jennifer. As pessoas da cidade contavam histórias sobre como Ana Patrícia havia sido uma criança difícil, sempre causando problemas e desafiando a autoridade de seus pais.

Moab sabia que sua irmã precisava de ajuda, mas ele não sabia como ajudá-la. Ele havia tentado falar com ela, mas Ana Patrícia sempre se fechava e se recusava a ouvir. Moab estava começando a se sentir desesperado, sem saber como salvar sua irmã de si mesma.

Genezya se torna a nova funcionária da lanchonete


Genezya era uma jovem que morava no sítio Mandacaru, um local distante da cidade. Ela sempre havia sonhado em trabalhar em uma lanchonete, e agora tinha a oportunidade de realizar seu sonho.

A lanchonete de Quitéria estava procurando por uma nova funcionária para substituir Pri, que havia sido despedida por andar descalça no trabalho. Genezya se candidatou ao cargo e foi contratada.

Quando Genezya começou a trabalhar na lanchonete, ela conheceu as outras duas funcionárias, Santa e Flavinha. Elas eram muito amigáveis e a receberam com braços abertos.

Devido ao fato de Genezya morar em um sítio distante, Quitéria decidiu colocá-la no horário diurno. Isso permitiria que Genezya tivesse tempo suficiente para se deslocar até a lanchonete e voltar para casa ao final do dia.

Genezya estava muito feliz com seu novo emprego e estava ansiosa para aprender todas as habilidades necessárias para ser uma funcionária eficiente. Ela trabalhava duro todos os dias, preparando lanches e bebidas para os clientes.

Santa e Flavinha eram muito prestativas e ajudavam Genezya a se adaptar ao novo ambiente. Elas a ensinaram a preparar os lanches mais populares e a lidar com os clientes.

Com o tempo, Genezya se tornou uma parte integrante da equipe da lanchonete de Quitéria. Ela era conhecida por sua simpatia e sua habilidade em preparar lanches deliciosos. Os clientes a adoravam, e ela se tornou uma das funcionárias mais populares da lanchonete.

Tia Sandra desligada das notícias


Era um dia quente de julho de 1943 em Milão, Itália. Tia Sandra, uma mulher de meia-idade, estava internada no hospício da cidade. Ela havia sido diagnosticada com esquizofrenia e estava sob os cuidados dos médicos e enfermeiros do hospício.

Tia Sandra era uma mulher peculiar. Ela sempre usava um vestido branco, simples e limpo, e andava descalça pelos corredores do hospício. Ela também não largava sua boneca de pano, que ela chamava de "Lily". A boneca era seu companheiro constante e Tia Sandra a tratava como se fosse uma pessoa viva.

Enquanto Tia Sandra estava sentada no jardim do hospício, brincando com Lily, os funcionários do hospício estavam agitados. Eles estavam ouvindo o rádio e discutindo sobre as notícias que estavam chegando.

De repente, um dos funcionários entrou no jardim e anunciou: 

- Benito Mussolini foi deposto! O rei Victor Emmanuel III o removeu do cargo de primeiro-ministro!

Os funcionários do hospício começaram a discutir e a especular sobre o que isso significava para a Itália e para o mundo. Tia Sandra, no entanto, não pareceu se importar com as notícias. Ela continuou a brincar com Lily, como se nada tivesse acontecido.

Um dos funcionários do hospício, uma enfermeira chamada Sofia, se aproximou de Tia Sandra e disse:

 - Tia Sandra, você não está ouvindo? O Mussolini foi deposto! Isso é uma grande notícia!

Tia Sandra olhou para Sofia com um sorriso vago e disse: 

- Sim, sim, eu ouvi. Mas Lily não se importa com isso. Ela só quer brincar."

Sofia sorriu e disse: 

- Bem, Tia Sandra, acho que Lily é uma pessoa muito especial. Você é muito sortuda em tê-la como companheira."

Tia Sandra sorriu novamente e continuou a brincar com Lily, enquanto os funcionários do hospício continuavam a discutir sobre as notícias que estavam chegando.

O embate entre Valdenes e Gilvania


Valdenes estava sentado na lanchonete de Quitéria, desfrutando de um lanche e conversando com a dona da lanchonete. De repente, a porta se abriu e Gilvânia, a vilã da cidade, entrou na lanchonete.

Gilvânia era conhecida por suas maldades e sua falta de compaixão. Ela sempre estava procurando maneiras de causar problemas e destruir a vida das pessoas.

Quando Gilvânia viu Valdenes sentado na lanchonete, ela se aproximou dele com um sorriso falso. 

- Valdenes, que prazer encontrar você aqui -, disse ela. "Eu sempre admirei sua coragem em andar descalço, feito eu.


Valdenes olhou para Gilvânia com desconfiança. Ele sabia que ela não era uma pessoa confiável e que sempre tinha um motivo oculto para suas ações. 

- Obrigado, Gilvânia - , disse ele. - Mas eu não acho que você esteja aqui apenas para elogiar meu estilo de vida.

Gilvânia riu. 

- Você é um homem inteligente, Valdenes - , disse ela. - Eu estou aqui porque eu quero saber o que você está fazendo para ajudar a cidade. Você é uma pessoa influente e eu sei que você pode fazer uma grande diferença.

Valdenes olhou para Gilvânia com ceticismo. Ele sabia que ela não estava interessada em ajudar a cidade, mas sim em causar problemas e destruir a vida das pessoas. 

- Eu estou fazendo o que posso para ajudar a cidade -, disse ele. - Mas eu não acho que você esteja interessada em ajudar. Você sempre foi uma pessoa que busca apenas seus próprios interesses.

Gilvânia se irritou com as palavras de Valdenes. Ela não gostava de ser chamada de egoísta e de ser acusada de buscar apenas seus próprios interesses. 

- Você não sabe o que você está falando -, disse ela. - Eu sou uma pessoa que busca apenas o que é melhor para a cidade.

Valdenes riu. -

- Eu não acredito em você", disse ele. - Você sempre foi uma pessoa que busca apenas causar problemas e destruir a vida das pessoas. Eu não confio em você.

Gilvânia se levantou e se aproximou de Valdenes. 

- Você vai se arrepender de ter dito isso -, disse ela. - Eu vou fazer com que você pague por ter me desafiado.

E com isso, Gilvânia saiu da lanchonete, deixando Valdenes com uma sensação de insegurança e medo. Ele sabia que Gilvânia era uma pessoa perigosa e que ele precisava estar preparado para enfrentar qualquer coisa que ela fizesse.

Cássia no chafariz e dormindo na rua


Cássia era uma mulher que sempre foi um pouco diferente. Ela tinha um espírito livre e não se importava com as convenções sociais. Certa noite, ela decidiu fazer algo que ninguém esperaria dela.

Enquanto a cidade dormia, Cássia se dirigiu à praça central, onde havia um chafariz. Ela não foi lá para se encontrar com alguém ou para fazer algo específico, mas sim para tomar banho. Sim, você leu bem! Cássia tomou banho no chafariz da praça, vestida com roupa e tudo.

Os poucos passantes que viram a cena não puderam acreditar nos seus olhos. Alguns deles pararam para assistir, enquanto outros se afastaram rapidamente, sem querer se envolver.

Depois de tomar banho, Cássia não voltou para casa. Em vez disso, ela se deitou em uma calçada próxima e adormeceu. A noite estava fria e escura, mas Cássia não se importou. Ela estava livre e fazendo o que queria.

Os policiais Júnior e Ana Clécia, que patrulhavam a área encontraram Cássia dormindo na calçada e a acordaram. Eles perguntaram o que ela estava fazendo ali e por que não havia voltado para casa. Cássia apenas sorriu e disse que estava apenas aproveitando a noite.

Os policiais não sabiam o que fazer com Cássia. Eles a levaram para a delegacia, mas não encontraram nenhum motivo para prendê-la. No final, eles a liberaram e ela voltou para casa, onde sua família a esperava com preocupação.

A história de Cássia se espalhou rapidamente pela cidade e muitas pessoas começaram a falar sobre a mulher que tomou banho no chafariz da praça e dormiu na rua. Alguns a chamaram de louca, enquanto outros a admiraram por sua liberdade e espontaneidade.

Visita a Florença


Érika Vitória, Valdeno, e as modelos Erica e Cláudia estavam ansiosos para sua viagem a Florença, na Itália. Eles haviam planejado essa viagem por meses e estavam prontos para explorar a cidade e sua rica história.

Quando chegaram a Florença, foram recebidos pela arquitetura impressionante da cidade. Eles passaram os dias explorando as ruas estreitas, visitando os museus e admiring as obras de arte renascentista.

Erica e Cláudia, as modelos, estavam particularmente ansiosas para visitar os lojistas de moda da cidade. Elas passaram horas comprando roupas e acessórios, e até mesmo fizeram uma sessão de fotos em uma das praças mais famosas da cidade.

Valdeno, que era conhecido por andar descalço, estava se divertindo muito em Florença. Ele passava os dias explorando as ruas e praças da cidade, sem se importar com o frio ou o calor.

Érika Vitória, por outro lado, estava mais interessada em explorar a história e a cultura da cidade. Ela passou horas visitando os museus e igrejas, e até mesmo fez uma visita ao famoso Duomo de Florença.

No final de cada dia, os quatro amigos se reuniam para jantar e compartilhar suas experiências do dia. Eles se divertiam muito juntos, e sua viagem a Florença foi uma experiência inesquecível.

Uma coisa que chamou a atenção de todos foi o hábito de Erica e Cláudia de tomar banho de roupa. Elas faziam isso todos os dias, e até mesmo convenceram Érika Vitória e Valdeno a se juntarem a elas em uma das noites.

Foi uma experiência única e divertida, e todos concordaram que era uma ótima maneira de relaxar após um longo dia de exploração.

O sucesso de uma loja diferente


A loja de produtos orgânicos de Karla Patrícia estava se tornando um verdadeiro sucesso na cidade. A loja, que oferecia uma variedade de produtos orgânicos e naturais, havia se tornado um destino popular para aqueles que buscavam uma vida mais saudável e sustentável.

Mas o que realmente tornava a loja de Karla Patrícia única era o fato de que todas as funcionárias, incluindo a própria Karla Patrícia, trabalhavam descalças. Sim, você leu bem! Kleyze, Suzy, Lily, Ednadja e Pri, todas as funcionárias da loja, trabalhavam sem sapatos, o que adicionava um toque de autenticidade e naturalidade à loja.

Os clientes da loja adoravam a atmosfera relaxada e natural que as funcionárias descalças criavam. Elas eram sempre sorridentes e atenciosas, e pareciam estar sempre felizes em ajudar os clientes a encontrar os produtos certos para suas necessidades.

A loja de Karla Patrícia estava se tornando um verdadeiro ícone na cidade, e as funcionárias descalças eram uma grande parte do seu sucesso. As pessoas vinham de todas as partes para visitar a loja e conhecer as funcionárias descalças, e a loja estava se tornando um destino popular para aqueles que buscavam uma experiência de compra única e autêntica.

Karla Patrícia estava muito feliz com o sucesso da sua loja e estava grata às suas funcionárias descalças por ajudarem a criar uma atmosfera tão especial. 

- Nós somos uma família aqui -, disse ela. - E nós estamos sempre felizes em ajudar os nossos clientes a encontrar os produtos certos para suas necessidades.

A misteriosa Diana


Diana, uma mulher misteriosa e enigmática, nasceu em 1879 e levou uma vida normal até 1929. Nesse ano, algo mudou dentro dela e ela se apaixonou pela floresta. Ela decidiu abandonar sua vida confortável e se mudar para a floresta do Vale dos Gatos, que fica na atual Lagoa da Italianinha.

Diana escolheu uma vida de simplicidade e isolamento, vivendo sem abrigo e dormindo no meio da mata. Ela andava com um vestido branco e descalça, como se estivesse em harmonia com a natureza.

Aos poucos, a notícia da presença de Diana na floresta se espalhou pela região. As pessoas começaram a falar sobre a mulher misteriosa que vivia na floresta, e muitos se perguntavam o que a havia levado a abandonar sua vida anterior.

No entanto, Diana não parecia se importar com o que as pessoas pensavam ou diziam sobre ela. Ela estava feliz em sua vida simples e isolada, e parecia ter encontrado uma paz interior que muitas pessoas não conseguiam encontrar.

Anos se passaram, e Diana continuou a viver na floresta. Na década de 70, ela ainda estava viva e, incrivelmente, quase não tinha nenhuma doença. Era como se a natureza a tivesse protegido e preservado.

A história de Diana se tornou uma lenda na região, e muitas pessoas começaram a se perguntar sobre o segredo de sua longevidade e saúde. Alguns diziam que ela tinha um pacto com a natureza, enquanto outros acreditavam que ela havia encontrado uma forma de viver em harmonia com o universo.

Independentemente do que as pessoas pensassem, uma coisa era certa: Diana havia encontrado uma forma de viver que a fazia feliz e saudável, e isso era algo que muitas pessoas podiam aprender com ela.

Um grande encontro


Em uma tarde ensolarada, na praça central da cidade, Rita de Cássia, a mendiga com mente de criança, estava sentada em um banco, brincando com uma boneca de pano. Ela era uma figura conhecida na cidade, sempre com um sorriso no rosto e uma alegria contagiante.

De repente, Warlla, a mendiga chique, apareceu na praça, vestida com roupas elegantes e carregando uma bolsa de luxo. Ela era uma mulher que não se deixava abater pela sua situação de mendiga e sempre se esforçava para manter uma aparência digna.

Enquanto Warlla se aproximava de Rita de Cássia, Eraldo, o músico, começou a tocar uma melodia alegre em seu violão. Sua irmã Fabíola, que tinha um perfil dos anos 50, estava sentada ao lado dele, vestida com um vestido florido e um penteado elegante.

Valdenes, que andava descalço, se aproximou do grupo e começou a dançar ao som da música de Eraldo. Ele era um homem que não se importava com as convenções sociais e sempre seguia seu próprio caminho.

Justo quando o grupo estava se divertindo, a juíza Suely, a careca, apareceu na praça. Ela era uma mulher severa e justa, conhecida por sua integridade e seu compromisso com a justiça.

A juíza Suely se aproximou do grupo e começou a conversar com Eraldo e Fabíola. Ela estava interessada em saber mais sobre a música de Eraldo e como ele havia começado a tocar.

Enquanto a juíza Suely conversava com Eraldo e Fabíola, Rita de Cássia se aproximou dela e começou a brincar com sua boneca de pano. A juíza Suely sorriu e começou a brincar com Rita de Cássia, mostrando um lado mais humano e compassivo.

Warlla, que estava observando a cena, se aproximou da juíza Suely e começou a conversar com ela. Ela estava interessada em saber mais sobre a juíza Suely e como ela havia se tornado uma juíza tão respeitada.

A conversa entre a juíza Suely, Warlla, Eraldo, Fabíola, Rita de Cássia e Valdenes continuou por horas, com cada um compartilhando suas histórias e experiências. Foi um encontro inesquecível, que mostrou que mesmo as pessoas mais diferentes podem se unir e se conectar.

A quarentena de Alycia


 Em 2020, Alycia, uma mulher de 89 anos, vivia em um apartamento em Verona, Itália. Ela era uma pessoa independente e ativa, mas quando a COVID-19 chegou à Itália, Alycia sabia que precisava tomar medidas para se proteger.

Com a ajuda de sua bisneta Nicolly Hanna, Alycia decidiu se isolar em seu apartamento, onde ela passou a viver em quarentena. Nicolly Hanna era a única pessoa que tinha permissão para entrar no apartamento, e ela se tornou a principal cuidadora de Alycia durante esse período.

Os vizinhos de Alycia, Bella e Luciano, tentaram visitá-la, mas Alycia e Nicolly Hanna foram rigorosas em manter a quarentena. Eles não queriam correr o risco de Alycia contrair a doença.

Durante dois anos, Alycia viveu em isolamento, dependendo de Nicolly Hanna para todas as suas necessidades. Mas apesar das dificuldades, Alycia se manteve forte e determinada. Ela passou o tempo lendo, escrevendo e fazendo exercícios para manter a mente e o corpo ativos.

Finalmente, em 2022, quando Alycia já havia completado 91 anos, ela foi capaz de sair do apartamento pela primeira vez em dois anos. Foi um momento emocionante para ela e para Nicolly Hanna, que havia sido sua cuidadora e companheira durante todo esse tempo.

Hoje, Alycia tem 94 anos e está prestes a fazer 95. Ela é uma mulher incrível que sobreviveu à pandemia sem contrair a doença, graças à sua determinação e ao cuidado de Nicolly Hanna. Sua história é um testemunho da resiliência e da força do espírito humano.

O reencontro de pastores


Pastores André e Bárbara se reencontraram depois de muitos anos, e a alegria de se reencontrar foi evidente em seus rostos. Eles se abraçaram e começaram a conversar sobre suas vidas e ministérios.

André, que era pastor em Lagoa da Italianinha, começou a compartilhar sobre as desafios que enfrentava em sua comunidade. 

- Bárbara, é incrível como as pessoas em Lagoa da Italianinha estão focadas em dinheiro e materialismo -, disse ele. - A idolatria ao dinheiro é um grande problema aqui. As pessoas estão mais preocupadas em acumular riquezas do que em buscar a Deus.

Bárbara, que era pastora em Vila Dourada, balançou a cabeça em compreensão. 

- Eu entendo o que você está dizendo, André -, disse ela. - Em Vila Dourada, o problema é diferente. As pessoas aqui são muito fechadas de coração. Elas têm dificuldade em se abrir para Deus e para os outros. É como se elas estivessem vivendo em uma bolha de isolamento espiritual.

André assentiu. 

- Sim, é verdade. A falta de abertura e vulnerabilidade é um grande obstáculo para o crescimento espiritual. Mas eu acredito que Deus está trabalhando em ambos os lugares, e que Ele tem um plano para libertar as pessoas de Lagoa da Italianinha da idolatria ao dinheiro e para abrir os corações das pessoas de Vila Dourada.

Bárbara sorriu. 

- Eu também acredito nisso, André. E é incrível como Deus nos permite trabalhar juntos, mesmo que sejamos de cidades diferentes. Vamos continuar a orar e a trabalhar juntos para ver a transformação em nossas comunidades. 

Ellen é recusada em emprego


Ellen, uma ex mendiga que andava sempre descalça, estava determinada a mudar sua vida. Ela havia passado por muitas dificuldades e desafios, mas agora estava pronta para começar uma nova jornada.

Ellen sabia que precisava de um emprego para se sustentar e começar a reconstruir sua vida. Ela havia ouvido falar de uma loja de produtos orgânicos que estava procurando por funcionários e que os queria descalços. Ela foi para lá e decidiu ir até lá para pedir emprego.

Quando Ellen chegou à loja, ela foi recebida por Karla Patrícia, a proprietária. Ellen explicou sua situação e pediu para trabalhar na loja. No entanto, Karla Patrícia pareceu hesitante.

- Ellen, eu entendo que você está procurando por um emprego, mas... você não toma banho, não é? -, perguntou Karla Patrícia, tentando ser delicada.

Ellen olhou para baixo, envergonhada. 

- Não, eu não tomo banho - , admitiu ela. "Eu não gosto, eu simplesmente não me sinto confortável tomando banho.

Karla Patrícia balançou a cabeça.

- Ellen, eu entendo que você está passando por dificuldades, mas eu não posso contratar alguém que não se mantém limpo. Meus clientes esperam um certo nível de higiene e... eu não posso arriscar a reputação da minha loja.

- Mas eu ando descalça feito a senhora e as outras funcionárias. 

- Mas entenda, nós tomamos banho, e você não quer tomar banho. 

Ellen sentiu um golpe no coração. Ela havia esperado que Karla Patrícia fosse mais compreensiva.

- Eu entendo - , disse ela, tentando manter a calma. - Obrigada por considerar meu pedido.

Ellen saiu da loja, sentindo-se derrotada. Ela sabia que precisava encontrar outro jeito de se sustentar, mas não sabia por onde começar. Enquanto andava pela rua, ela sentiu o sol quente em seus pés descalços e se perguntou se algum dia seria capaz de mudar sua vida.

O mico da Wéllia


Wéllia, conhecida por sua personalidade excêntrica e seu comportamento inesperado, estava presente em uma festa da alta sociedade, cercada por madames elegantes e refinadas. Ela estava determinada a se destacar e a chamar a atenção de todos.

No entanto, as coisas não saíram exatamente como Wéllia havia planejado. Em dado momento, ela sentiu uma necessidade urgente e ela, sem nem se importar, cagou nas calças.

As madames presentes na festa olharam para Wéllia com horror e repulsa, cobrindo a boca com as mãos. Elas não podiam acreditar no que estavam vendo. Madame Eliene disse:

- Mas o que significa isso, tu se diz uma diva e faz uma pouca vergonha dessas? 

- Que nojenta! - disse Aryella. 

Mas Wéllia, em vez de se envergonhar e se afastar, insistiu em manter a pose. Ela olhou para as madames com um sorriso confiante e disse: 

- Isso é chique, pessoal! É o novo estilo!

- Eca!!!! Um estilo desse, tô dispensando! - disse a fazendeira Fafá, ex-vereadora. 

As madames estavam perplexas e não sabiam o que dizer. Danúzia finalmente se manifestou: 

- Wéllia, eu acho que você precisa procurar tratamento. Isso não é normal e não é saudável.

Wéllia, no entanto, não se deixou abalar. Ela continuou a se comportar de forma excêntrica e a insistir que seu comportamento era "chique" e "moderno".

A festa continuou, mas o clima estava definitivamente estragado. As madames estavam horrorizadas e Wéllia estava se comportando de forma cada vez mais bizarra.

No final, Wéllia saiu da festa, ainda insistindo que seu comportamento era "chique" e "moderno". As madames, por outro lado, estavam aliviadas por terem se livrado dela. Madame Eliene disse:

- Finalmente, essa doente porca se mandou! 

- Ela não é normal, ela tem que se tratar, como disse Danúzia! - disse Fafá. 

- É a diva porca, essa é terrível. - disse Aryella. 

Enquanto isso, Wéllia andava pelas ruas falando sozinha, e dizendo:

- Bocado de imbecis, elas não têm a mesma coragem que eu...

Wéllia chegou em casa, nem falou com sua mãe Selma e foi direto pra ducha. 

Wiviane se recusa a se vestir como madame


Jane, a vereadora, estava no restaurante de Paula com suas irmãs Wiviane e Ana Clécia, a policial. Elas estavam ali para almoçar e conversar sobre os assuntos do dia. No entanto, Jane não estava muito confortável com a aparência de Wiviane.

Wiviane estava usando uma blusa marrom meio suja e rasgada, uma calça jeans rasgada e chinelos. Jane achou que a aparência de Wiviane era muito desleixada e não condizente com a imagem de uma família respeitável.

- Wiviane, por que você não se veste melhor? - , perguntou Jane, tentando não soar muito crítica. - Você é minha irmã e eu quero que você tenha uma boa imagem.

Wiviane olhou para Jane com um sorriso irônico. 

- Jane, eu não sou uma política como você -, disse ela. - Eu não preciso me vestir como uma madame elegante para impressionar as pessoas. Eu sou quem eu sou e não me importo com o que os outros pensam.

Ana Clécia, a policial, interveio na conversa. 

- Wiviane, eu acho que Jane está apenas tentando ajudar -, disse ela. - Mas também acho que você tem o direito de se vestir como quiser.

Wiviane sorriu e disse: 

- Obrigada, Ana. Eu sei que Jane está apenas tentando me ajudar, mas eu não preciso de ajuda para ser quem eu sou. Eu sou uma pessoa rebelde e não me importo com as regras sociais.

Jane suspirou e disse: 

- Eu entendo, Wiviane. Mas eu ainda acho que você deveria se vestir melhor. Você é minha irmã e eu quero que você tenha uma boa imagem.

Wiviane apenas sorriu e disse:

- Eu amo você, Jane. Mas eu não vou mudar quem eu sou para agradar você ou qualquer outra pessoa.

Um reencontro tenso


Flávia, ex-mendiga e atualmente advogada e vereadora, estava caminhando pelas ruas da cidade, orgulhosa de sua jornada e de tudo o que havia conquistado. Ela havia superado muitos obstáculos e desafios para chegar onde estava, e estava determinada a continuar lutando por justiça e igualdade.

De repente, enquanto estava parada em um cruzamento, Flávia viu um homem que a fez gelar o sangue. Era Rodolfo, o vilão que havia feito sua vida de mendiga um verdadeiro inferno.

Rodolfo era um homem de classe média baixa que havia se aproveitado da vulnerabilidade de Flávia e de outros mendigos para enriquecer-se. Ele havia sido responsável por muitas das dificuldades que Flávia havia enfrentado na rua, e ela nunca havia esquecido a crueldade e a falta de compaixão que ele havia demonstrado.

Flávia sentiu uma onda de raiva e ressentimento ao ver Rodolfo, mas também sentiu uma sensação de orgulho e realização. Ela havia superado as adversidades e havia se tornado uma pessoa forte e independente, enquanto Rodolfo ainda era o mesmo homem cruel e explorador que sempre havia sido.

Rodolfo, por outro lado, não parecia ter mudado. Ele ainda tinha o mesmo olhar arrogante e desdenhoso, e ainda parecia se sentir superior a todos os outros.

- Flávia -, disse ele, com um sorriso sarcástico. - Quem diria que você iria se tornar uma advogada e vereadora? Você sempre foi uma pessoa ambiciosa, não é?

Flávia sentiu uma onda de raiva ao ouvir as palavras de Rodolfo, mas ela se controlou e respondeu com calma.

- Rodolfo, eu não sou mais a mesma pessoa que você conheceu na rua - , disse ela. - Eu sou uma pessoa forte e independente, e eu não vou mais permitir que você me trate com desrespeito e crueldade.

Rodolfo riu e disse:

- Ah, Flávia, você sempre foi uma pessoa orgulhosa e teimosa. Mas eu ainda sou o mesmo homem que sempre fui, e eu não vou mudar.

Flávia sorriu e disse: 

- Eu não espero que você mude, Rodolfo. Mas eu vou continuar lutando por justiça e igualdade, e eu vou fazer tudo o que for necessário para proteger as pessoas que precisam de minha ajuda.

E com isso, Flávia se virou e se afastou, deixando Rodolfo para trás. Ela sabia que ainda havia muito trabalho a ser feito, mas ela estava pronta para enfrentar os desafios e continuar lutando por uma sociedade mais justa e igualitária.

As intrigas de Eliane Josefa


Eliane Josefa, a fofoqueira, estava parada na rua principal de Lagoa da Italianinha, pedindo esmolas para os passantes. Enquanto esperava por uma doação, ela começou a falar mal de Ninho, um mendigo que vivia dentro de uma caixa de papelão.

- Olha, pessoal, não deem dinheiro para aquele Ninho - , disse Eliane. - Ele é um preguiçoso, não quer trabalhar e vive de esmolas. É um verdadeiro parasita da sociedade.

Os passantes começaram a se afastar, desinteressados em dar esmolas para Eliane. Mas ela não se importou e continuou a falar mal de Ninho.

De repente, Valdenes apareceu na rua, vestido com uma roupa social e andando descalço. Eliane não perdeu a oportunidade de falar mal dele também.

- Olha, pessoal, aquele Valdenes é um verdadeiro maluco - , disse Eliane. - Ele anda descalço, mas toma banho de roupa e sapatos. É um verdadeiro esquisito.

Os passantes começaram a rir e a se afastar, desinteressados em dar esmolas para Eliane. Mas ela não se importou e continuou a falar mal de Valdenes.

Valdenes, que estava passando pela rua para entregar comida a Ninho, ouviu as palavras de Eliane e sorriu. Ele sabia que Eliane era uma fofoqueira e não se importou com suas palavras.

Eliane, por outro lado, continuou a falar mal de Valdenes e Ninho, mas ninguém mais estava prestando atenção nela. Ela estava sozinha, falando para o vento.

O aniversário de Solange


Solange, a mendiga, completou 45 anos e decidiu celebrar seu aniversário na lanchonete de Marlene, um lugar simples e acolhedor. Enquanto Solange estava sentada à mesa, comendo um sanduíche e bebendo um café, Wêdja, a vilã, entrou na lanchonete e começou a provocá-la.

- Olha quem está aqui! - , disse Wêdja, com um sorriso sarcástico. - A mendiga Solange, celebrando seu aniversário em um lugar tão... elegante.

Solange olhou para Wêdja com um olhar calmo e sereno. 

- Wêdja, eu não preciso de nada material para ser feliz -, disse ela. - Eu estou aqui, agora, e isso é o que importa. Eu não tenho ambição, não tenho desejo de possuir coisas. Eu estou livre.

Wêdja riu. 

- Você está livre? Você está vivendo nas ruas, sem um teto para chamar de seu, está por aí, suja, maltrapilha, descalça com os pés bem sujos, até. Isso não é liberdade, é miséria.

Solange sorriu. 

- Você não entende, Wêdja. Eu estou livre porque não estou presa às coisas materiais. Eu não estou presa à ambição, ao ego, ao desejo de possuir. Eu estou livre para ser quem eu sou, sem julgamentos, sem expectativas.

Wêdja balançou a cabeça. 

- Você é uma pessoa estranha, Solange. Eu não entendo como você pode viver assim.

Solange se levantou e olhou para Wedja com um olhar de compaixão. 

- Wêdja, eu sinto pena de você. Você está presa às coisas materiais, às ambições, aos julgamentos. Você não é livre para ser quem você é. Eu, por outro lado, estou livre para ser quem eu sou, e isso é a maior riqueza que eu posso ter.

Wêdja ficou sem palavras, e Solange saiu da lanchonete, deixando-a para refletir sobre suas palavras.

A nova onda de Ilene


Ilene era uma mulher ambiciosa e determinada, sempre procurando por novas maneiras de se destacar e alcançar o sucesso. Um dia, enquanto navegava pela internet, ela descobriu um site de wetlook, um estilo de fotografia que envolve modelos nadando ou tomando banho vestidas.

Ilene ficou fascinada com a ideia e logo começou a sonhar em se tornar uma modelo de wetlook. Ela imaginou a si mesma nadando em uma piscina ou tomando banho em uma banheira, sempre muito bem vestida e com uma expressão sedutora.

Karoline, sua irmã, foi a primeira a saber da ideia de Ilene. Quando Ilene contou a Karoline sobre sua nova ambição, Karoline ficou perplexa.

- Ilene, você está louca! - , disse Karoline. - Você quer nadar ou tomar banho vestida? Isso é ridículo!

Ilene não se deixou abalar pela reação de Karoline. Ela estava determinada a seguir em frente com sua ideia e começou a procurar por um fotógrafo que pudesse ajudá-la a criar um portfólio de fotos de wetlook.

Karoline tentou dissuadir Ilene, argumentando que a ideia era impraticável e que Ilene não tinha experiência como modelo. Mas Ilene não ouviu. Ela estava convencida de que sua ideia era genial e que ela poderia se tornar uma estrela do wetlook.

Agora, Ilene estava pronta para começar sua jornada como modelo de wetlook. Mas será que ela conseguiria alcançar o sucesso que desejava? Ou será que sua ideia se provaria ser um grande erro?

Herika discute com mãe por conta de amizade com mendiga


Herika Laizza, a treinadora de golfinhos, estava em sua casa em Tirano, na Lombardia, discutindo com sua mãe, Nonna. A discussão era sobre a amizade de Herika com Thaís, uma mendiga que vivia nas ruas da cidade.

Nonna, que era conhecida por ser arrogante e prepotente, não aceitava ver sua filha amiga de alguém que considerava "inferior". Ela achava que Herika estava se rebaixando ao se relacionar com Thaís.

- Herika, como você pode se relacionar com essa... essa pessoa? -, disse Nonna, com desprezo. - Ela é uma mendiga, uma pessoa sem valor. Você é uma treinadora de golfinhos, uma profissional respeitada. Você não pode se relacionar com alguém como Thaís.

Herika se defendeu, explicando que Thaís era uma pessoa boa e que não devia ser julgada pela sua situação. 

- Mãe, você não entende -, disse Herika. - Thaís é uma pessoa incrível. Ela é forte, corajosa e tem um coração de ouro. Eu não posso abandoná-la apenas porque ela é pobre.

Nonna não se convenceu e continuou a criticar Herika por sua amizade com Thaís. 

- Você está se rebaixando, Herika -, disse ela. - Você está se relacionando com alguém que não é digno de você. Eu não posso aceitar isso.

Herika se sentiu magoada e frustrada com a atitude de sua mãe. Ela sabia que não poderia mudar a opinião de Nonna, mas estava determinada a continuar sua amizade com Thaís, independentemente do que sua mãe pensasse.

- Eu não posso mudar quem eu sou, mãe -, disse Herika. - Eu sou uma pessoa que valoriza a amizade e a lealdade. E eu não vou abandonar Thaís apenas porque você não gosta dela.

Nonna se levantou e saiu da sala, deixando Herika sozinha e triste. Herika sabia que a discussão não havia terminado e que sua mãe continuaria a pressioná-la para abandonar sua amizade com Thaís. Mas ela estava determinada a não ceder.

Chiquinho apronta travessura contra o padre


Em Santana do Pajeú, um pequeno povoado no sertão de Pernambuco, vivia uma família muito conhecida: a família de Zeca, Candoca e Chiquinho. Chiquinho era o irmão mais novo e era conhecido por suas travessuras e molecagens.

Um dia, Chiquinho resolveu pregar uma peça no padre Bento, que era o pároco da igreja local. O padre Bento era um homem muito respeitado e querido pela comunidade, mas Chiquinho não se importava com isso.

Chiquinho entrou na igreja enquanto o padre Bento estava preparando a missa e trocou o incenso do padre por um tipo de pó que fazia muito barulho quando queimado. Quando o padre Bento começou a queimar o incenso, o pó começou a fazer um barulho ensurdecedor e a soltar uma nuvem de fumaça branca.

O padre Bento ficou muito assustado e começou a tossir com a fumaça. A congregação começou a rir e a se divertir com a situação. Chiquinho, que estava escondido atrás de uma coluna, não conseguia parar de rir.

Quando o padre Bento finalmente conseguiu controlar a situação, ele olhou em volta e viu Chiquinho rindo atrás da coluna. Ele sorriu e disse: 

- Chiquinho, você é um verdadeiro diabo! Mas eu não posso deixar de rir com sua molecagem.

Chiquinho saiu de trás da coluna e se aproximou do padre Bento, ainda rindo. O padre Bento o abraçou e disse: 

- Você é um menino muito travesso, mas eu gosto de você. Só não faça mais isso, ok?

Chiquinho sorriu e disse: 

- Ok, padre. Eu prometo -. 

Mas todos sabiam que Chiquinho não iria manter essa promessa por muito tempo. Ele era um menino muito travesso e sempre estava procurando por uma nova molecagem para fazer.

Ademar é hostilizado no restaurante


Ademar entrou no restaurante de Jaciara, em Vila Dourada, acompanhado de Alaíde. Eles estavam ali para almoçar e relaxar um pouco. No entanto, logo que Ademar entrou, a maluquinha Érica o chamou de "assassino".

Jaciara e seus filhos Amanda, Lizandra e Gerson ficaram surpresos e chocados com a acusação. Lizandra, porém, que era uma pessoa perigosa, se levantou e defendeu Ademar. 

- Érica, o que você está fazendo? Você não pode acusar alguém de assassinato sem provas! - , disse ela.

Mas Érica não se intimidou. Ela começou a gritar e a acusar Ademar de provocar o acidente que matou sua filha Emma e de mandar matar a delegada Juli Cássia, que investigava o acidente. A atmosfera no restaurante se tornou cada vez mais tensa e dramática.

Alaíde, que estava ao lado de Ademar, ficou chocada e horrorizada com as acusações. Ela se levantou e, com uma expressão de raiva e indignação, disse: 

- Isso é absurdo! Ademar não é um assassino! Ele é uma pessoa boa e inocente!

Ademar, que estava sendo acusado, ficou calado e impassível, mas era claro que ele estava incomodado com as acusações. Ele se levantou e, com a ajuda de Alaíde, saiu do restaurante, deixando para trás a atmosfera tensa e dramática.

A cena terminou com Érica ainda gritando e acusando Ademar, enquanto Jaciara e seus filhos ficaram chocados e perplexos com o que havia acontecido. A reputação de Ademar estava em jogo, e era claro que as coisas estavam prestes a se tornar ainda mais complicadas.

Wéllia pinta o cabelo para conquistar Vinícius



Wéllia, a irmã gêmea de Malu, estava determinada a conquistar o coração de Vinícius, o noivo de Malu. Ela havia ouvido Vinícius dizer que amava morenas e, sabendo que Malu tinha cabelos pretos, Wéllia, que era ruiva, teve uma ideia astuta.

Ela se dirigiu ao salão de beleza e pediu que pintassem seu cabelo de preto, exatamente como o de Malu. Wéllia sabia que Vinícius estava apaixonado por Malu, mas ela estava determinada a fazer com que ele se apaixonasse por ela também.

Quando o cabelo de Wéllia ficou pronto, ela se olhou no espelho e sorriu. Ela sabia que estava linda e que o cabelo preto a fazia parecer ainda mais atraente.

Wéllia então se dirigiu ao local onde Vinícius estava e começou a flertar com ele. Ela usou todas as suas artimanhas para tentar seduzi-lo, desde olhares provocantes até toques leves no braço.

Vinícius, que estava inicialmente confuso com a mudança no comportamento de Wellia, começou a se sentir atraído por ela. Ele não sabia o que estava acontecendo, mas não podia negar a química que estava sentindo com Wéllia.

Malu, que estava observando a cena de longe, começou a se sentir preocupada. Ela sabia que Wéllia estava tentando seduzir Vinícius e não sabia o que fazer para impedi-la.

A situação estava se tornando cada vez mais complicada e não estava claro o que iria acontecer em seguida. Uma coisa era certa, no entanto: Wéllia estava determinada a fazer com que Vinícius se apaixonasse por ela, não importa o que fosse necessário.

Adélia cuida de sua mãe Edvania


Era um dia quente de verão em 1943, no sítio Maniçoba, atual Lagoa da Italianinha. Edvania, uma velha camponesa de 73 anos, estava sentada na varanda da casa de sua filha Adélia, olhando para o horizonte. Ela havia trabalhado na casa da Família Villegagnon por muitos anos e agora estava aposentada, morando com sua filha.

Adélia era uma bela jovem, viúva e mãe de filhos que moravam longe. Ela havia preferido ir morar com sua mãe, para cuidar dela e estar perto dela. Edvania era uma mulher forte e independente, mas com a idade, ela havia começado a precisar de ajuda.

Adélia costumava acompanhar sua mãe para Vila Dourada com frequência. Elas iam ao mercado, visitavam amigos e familiares, e Edvania contava histórias sobre sua vida e experiências. Adélia adorava ouvir essas histórias e aprender sobre a vida de sua mãe.

Enquanto Edvania estava sentada na varanda, Adélia saiu da casa com um balde e uma esponja. 

- Mãe, vou lavar o chão da varanda -, disse ela. Edvania sorriu e disse: - Ah, obrigada, filha. Você é uma bênção para mim.

Adélia começou a lavar o chão da varanda, enquanto Edvania continuava a olhar para o horizonte. Ela pensava sobre sua vida, sobre as experiências que havia tido, e sobre a sorte que havia tido em ter uma filha como Adélia.

Depois de um tempo, Adélia terminou de lavar o chão da varanda e se sentou ao lado de sua mãe. 

- Mãe, você está bem? -, perguntou ela. Edvania sorriu e disse: - Sim, filha. Estou bem. Estou apenas pensando sobre a vida.

Adélia colocou a mão sobre a mão de sua mãe e disse: 

- Eu estou aqui para você, mãe. Sempre -. Edvania olhou para sua filha e disse: 

- Eu sei, filha. Eu sei.

Banho no apartamento vizinho


Valdenes estava tendo um dia difícil. O chuveiro do seu apartamento havia quebrado e ele precisava tomar um banho urgentemente. Ele olhou em volta e lembrou-se de que sua amiga Dona Ruth morava no apartamento vizinho.

Valdenes bateu na porta de Dona Ruth e, quando ela atendeu, ele pediu permissão para tomar um banho no apartamento dela. Dona Ruth, que era uma pessoa muito amigável e prestativa, concordou imediatamente.

Valdenes entrou no apartamento de Dona Ruth e se dirigiu ao banheiro. No entanto, ele fez algo que Dona Ruth considerou muito estranho. Ele colocou um par de sapatos e entrou na ducha com roupa e tudo.

Dona Ruth estava na sala, ouvindo o barulho da água e se perguntando o que Valdenes estava fazendo. Quando ela ouviu o som dos sapatos batendo na parede da ducha, ela não pôde evitar rir.

 - Valdenes, o que você está fazendo? -, perguntou Dona Ruth, rindo. - Você está tomando banho com sapatos e roupa?

Valdenes saiu da ducha, com a roupa encharcada e os sapatos cheios de água. Ele olhou para Dona Ruth com um sorriso envergonhado e disse: 

- Eu gosto, viu? 

Dona Ruth riu ainda mais e disse: 

- Valdenes, você é um homem muito especial. Eu nunca vi ninguém tomar banho com sapatos e roupa antes.

Valdenes sorriu e disse: 

- Bem, eu sou um homem de hábitos muito particulares.

Dona Ruth riu novamente e disse: 

- Eu posso ver isso. Bem, agora que você tomou seu banho, por que não vem se sentar e tomar um café comigo?

Stéfany na loja


Stéfany, a vilã pobre, estava determinada a melhorar sua vida e arrumar um emprego. Ela havia ouvido falar sobre a loja de produtos orgânicos que Karla Patrícia havia aberto recentemente e decidiu se candidatar ao emprego.

Quando Stéfany chegou à loja, Karla Patrícia ficou surpresa ao ver que ela não usava calçados. No entanto, como a loja tinha uma política de permitir que os funcionários andassem descalços, Karla Patrícia decidiu dar uma chance a Stéfany.

No início, tudo parecia estar indo bem. Stéfany estava ansiosa para aprender e trabalhar na loja. No entanto, logo começaram a surgir problemas. Stéfany tinha um temperamento difícil e começou a causar conflitos com os outros funcionários da loja.

Além disso, Stéfany começou a ter um comportamento estranho. Ela começou a rearranjar as prateleiras da loja sem permissão e a dar opiniões não solicitadas aos clientes. Karla Patrícia começou a se preocupar com o comportamento de Stéfany e a se questionar se havia tomado a decisão certa ao contratá-la.

Um dia, Stéfany chegou ao trabalho com uma atitude particularmente ruim. Ela começou a discutir com um cliente e a criar uma cena na loja. Karla Patrícia foi forçada a intervir e a pedir que Stéfany saísse da loja.

- Stéfany, eu sinto muito, mas você não está funcionando bem aqui na loja -, disse Karla Patrícia. -Você está causando problemas e criando uma atmosfera negativa. Eu preciso pedir que você saia."

Stéfany ficou furiosa e começou a gritar com Karla Patrícia. 

- Você não pode me demitir! Eu sou a melhor funcionária que você tem! -, gritou ela.

No entanto, Karla Patrícia estava firme em sua decisão. 

- Stéfany, eu sinto muito, mas você não está funcionando bem aqui. Eu preciso pedir que você saia -, repetiu ela.

Stéfany finalmente saiu da loja, deixando Karla Patrícia e os outros funcionários aliviados. No entanto, a situação não estava resolvida. Stéfany ainda estava determinada a causar problemas e a criar uma cena na loja. O que ela faria em seguida?

domingo, 26 de janeiro de 2025

Rita de Cássia aparece no restaurante de Paula


Rita de Cássia, a mendiga, chegou ao restaurante de Paula, carregando sua boneca Dalila e usando uma chupeta na boca. Ela tinha uma mente de criança e um coração puro, mas sua vida havia sido marcada pela negligência de parte de sua família.

Rita de Cássia estava vestida com uma roupa suja e rasgada, e seu pé esquerdo estava descalço, enquanto o pé direito usava um chinelo. Ela exalava um mau cheiro, pois sua calça estava suja de cocô. A situação era triste e Paula, a dona do restaurante, não pôde deixar de sentir compaixão por Rita de Cássia.

- O que você quer, Rita de Cássia? -, perguntou Paula, tentando ser gentil.

Rita de Cássia olhou para Paula com olhos tristes e disse: 

- Eu quero comida, por favor. Estou com fome.

Paula olhou para Rita de Cássia e viu a boneca Dalila em seus braços. Ela se lembrou de quando era criança e tinha uma boneca semelhante. Seu coração se encheu de compaixão e ela decidiu ajudar Rita de Cássia.

- Ok, Rita de Cássia -, disse Paula. - Vou dar comida para você. Mas primeiro, você precisa se limpar um pouco. Você está suja e exalando um mau cheiro.

Rita de Cássia olhou para Paula com olhos tristes e disse: 

- Eu sei. Eu fiz cocô nas calças, e não tenho onde me limpar.

Paula se levantou e disse: 

- Vem comigo, Rita de Cássia. Vou te ajudar a se limpar e depois vou dar comida para você.

Rita de Cássia seguiu Paula até o banheiro do restaurante, onde Paula a ajudou a se limpar e a se vestir com roupas limpas. Depois, Paula deu comida para Rita de Cássia, que comeu com gratidão.

Quando Rita de Cássia terminou de comer, Paula a abraçou e disse: 

- Você é uma pessoa especial, Rita de Cássia. Não se esqueça disso.

Rita de Cássia olhou para Paula com olhos tristes e disse: 

- Obrigada, dona Paula. Você é muito gentil comigo.

E com isso, Rita de Cássia saiu do restaurante, carregando sua boneca Dalila e usando um sorriso no rosto. Paula a viu partir, sentindo-se grata por ter podido ajudar alguém que precisava.

Crianças brincam com Cássia na chuva


Cássia, a maluquinha, estava dançando na rua, aproveitando a chuva que caía do céu em Lagoa da Italianinha. Ela amava a sensação da água fresca em sua pele e não podia resistir à tentação de tomar um banho de chuva.

Com um sorriso largo no rosto, Cássia começou a dançar mais intensamente, levantando os braços e girando o corpo. A chuva caía sobre ela, molhando seu cabelo e sua roupa, mas Cássia não se importava. Ela estava se divertindo demais.

De repente, Cássia parou de dançar e olhou para cima, fechando os olhos e deixando que a chuva caísse em seu rosto. Ela respirou fundo, sentindo a água fresca e limpa preencher seus pulmões.

Nesse momento, um grupo de crianças que estavam brincando na rua começaram a rir e a gritar, vendo Cássia tomar banho de chuva. Elas se aproximaram dela, curiosas, e começaram a dançar e a brincar junto com Cássia.

Juntas, Cássia e as crianças criaram uma cena de pura alegria e diversão, com a chuva caindo sobre elas e a música da chuva preenchendo o ar. Foi um momento mágico, cheio de risadas e sorrisos, e Cássia se sentiu grata por poder compartilhar essa experiência com as crianças.

Quando a chuva finalmente parou, Cássia e as crianças se abraçaram, sorrindo e rindo juntas. Foi um momento que nenhuma delas esqueceria, e Cássia sabia que sempre poderia contar com a alegria e a diversão da chuva para levantar seu espírito.

Fabiana e os filhos na rodoviária


Fabiana, a mendiga venezuelana, estava sentada na rodoviária de Lagoa da Italianinha, com seus três filhos Eduardo Felipe, Emerson Isaías e Everton Samuel ao seu lado. Ela estava meio tonta e aérea, como se estivesse em um estado de choque. Seu cabelo estava descabelado, sua roupa estava suja e ela estava descalça.

Os filhos de Fabiana também estavam em uma situação precária. Eles estavam sujos e com fome, e pareciam estar sofrendo junto com a mãe.

Em dado momento, Everton Samuel, o filho mais novo de Fabiana, estava usando um par de chinelos. Mas Fabiana, que sempre andava descalça, mandou ele tirar os chinelos. 

- Não quero que você use isso -, disse ela. - Nós somos pobres, mas não precisamos de coisas materiais para ser felizes.

Everton Samuel, que parecia entender a mensagem da mãe, tirou os chinelos e os deu a outro menino de rua que estava na rodoviária. O menino, que parecia estar em uma situação ainda mais precária do que a de Fabiana e seus filhos, agradeceu e colocou os chinelos nos pés.

Fabiana, que parecia estar em um estado de desespero, foi várias vezes à lanchonete da rodoviária para pedir bebidas. Ela parecia estar tentando se manter acordada e alerta, apesar da fome e da fadiga.

A cena era triste e ao mesmo tempo, inspiradora. Fabiana e seus filhos estavam passando por uma situação extremamente difícil, mas eles não estavam perdendo a esperança. Eles estavam se apoiando mutuamente e tentando se manter fortes, apesar de tudo.

A história de Fabiana e seus filhos é um lembrete de que, mesmo nas situações mais difíceis, há sempre esperança e sempre há uma chance de mudar o curso das coisas.

O namoro rápido


Pri, uma jovem pobre, estava sentada no ponto de ônibus perto da lanchonete de Marlene, esperando pelo ônibus que a levaria para casa. Ela estava descalça, como sempre, e parecia estar se sentindo bem.

De repente, um jovem se aproximou dela e começou a conversar. Pri pareceu se interessar por ele e os dois começaram a flertar. O jovem, que se apresentou como João, parecia ser um cara legal e Pri estava se sentindo atraída por ele.

Mas, logo após o início do namoro, João começou a fazer um pedido que Pri não estava disposta a atender. 

- Pri, eu acho que você deveria usar calçados , disse ele. - É mais higiênico e é melhor para seus pés.

Pri ficou surpresa e um pouco irritada com o pedido.

- Eu não uso calçados -, disse ela. - Eu gosto de andar descalça e não vejo nada de errado nisso.

João insistiu, dizendo que era melhor para ela usar calçados, mas Pri não estava disposta a ceder. 

- Eu não vou usar calçados -, disse ela. - E se você não aceita isso, então eu acho que não somos compatíveis.

João pareceu surpreso com a reação de Pri, mas ele não estava disposto a desistir. 

- Eu acho que você está sendo teimosa -, disse ele. - Mas eu não vou insistir. Se você não quer usar calçados, então eu acho que é melhor nós terminarmos o namoro agora mesmo.

Pri concordou e os dois terminaram o namoro após apenas duas horas de relacionamento. Pri saiu do ponto de ônibus, descalça e sorrindo, enquanto João ficou para trás, olhando para ela com uma expressão de surpresa e desapontamento.

Pri não se arrependeu de sua decisão e continuou a andar descalça, como sempre. Ela sabia que era importante ser fiel a si mesma e não permitir que ninguém a mudasse.

sábado, 25 de janeiro de 2025

Reação de uma ortodoxa a Reforma Protestante


Teodora, a guerreira corajosa que lutou contra a tomada de Constantinopla em 1453, é uma figura histórica inspiradora. Como uma católica ortodoxa devota, ela sempre manteve sua fé firme e inabalável.

Anos mais tarde, quando a Reforma Protestante eclodiu na Europa, Teodora, já bem idosa, ficou profundamente preocupada com as divisões que estavam surgindo dentro da Igreja. Ela sempre havia considerado a Igreja como uma instituição unida e forte, e a ideia de que ela estava sendo dividida por questões doutrinárias e políticas a entristeceu profundamente. Apesar dela pertencer ao catolicismo ortodoxo, ela respeitava a Igreja Romana como uma instituição que nasceu junto com a Ortodoxa desde o começo do Cristianismo. 

"O que está acontecendo com a Igreja Romana?", perguntou Teodora a seu confessor, um padre ortodoxo. "Por que esses homens, como Lutero e Calvino, estão questionando a autoridade da Igreja e criando suas próprias doutrinas?"

O padre explicou a Teodora que a Reforma Protestante era um movimento que buscava reformar a Igreja Católica Romana, eliminando o que eles consideravam ser abusos e corrupções. No entanto, Teodora não estava convencida.

"Mas isso não é uma forma de dividir a Igreja?", perguntou ela. "Não é uma forma de criar confusão e desordem entre os fiéis?"

O padre concordou que a Reforma Protestante estava criando divisões dentro da Igreja, mas explicou que também havia um desejo legítimo de reforma e renovação.

Teodora ficou pensativa, refletindo sobre as palavras do padre. Ela sabia que a Igreja não era perfeita, mas também sabia que a unidade e a harmonia eram essenciais para a sua sobrevivência.

"Eu oro para que a Igreja possa ser restaurada à sua antiga glória", disse Teodora, com lágrimas nos olhos. "Eu oro para que os fiéis possam ser reunidos novamente em uma única fé e uma única Igreja. Algo que já não ocorre desde o Grande Cisma de 1054, quando nós nos separamos de Roma". 

Essa foi a reação de Teodora, a guerreira corajosa, diante da Reforma Protestante. Ela permaneceu fiel à sua fé e à sua Igreja, mas também reconheceu a necessidade de reforma e renovação.

Um casal inseparável


Conrad e Hanna foram um casal alemão que vivenciou um dos períodos mais sombrios da história humana: a era nazista. Apesar das diferenças religiosas - Conrad era protestante e Hanna era judia - eles se amavam profundamente e estavam dispostos a enfrentar qualquer desafio para estar juntos.

Durante a era nazista, a vida de Hanna estava em perigo constante. Os oficiais da ditadura estavam sempre à procura de judeus para prendê-los e enviá-los para campos de concentração. Conrad, determinado a proteger sua esposa, escondeu Hanna no sótão da casa, onde ela passou anos escondida, sem poder sair ou ter contato com o mundo exterior.

A coragem e o amor de Conrad foram fundamentais para a sobrevivência de Hanna durante esse período. Ele a alimentou, a cuidou e a protegeu, mesmo correndo o risco de ser descoberto pelos nazistas.

Depois da guerra, o casal finalmente pôde sair da Alemanha e se mudar para Trento, na Itália, onde começaram uma nova vida juntos. Eles viveram felizes até a morte de Hanna em 1976.

Conrad, que havia perdido sua amada esposa, ainda viveu por mais 16 anos, até sua morte em 1992. Sua história de amor e coragem é um testemunho da força do amor humano e da importância de proteger e cuidar uns dos outros, mesmo em tempos de grande adversidade.

Essa história também é um lembrete da importância de nunca esquecer os horrores do Holocausto e da era nazista, e de sempre lutar contra a intolerância, o preconceito e a discriminação.

Valdenes descobre que Ilene se rendeu ao hábito que criticava


Edneide, a hippie, entra na lanchonete de Quitéria, com seu cabelo longo e sua roupa colorida. Ela procura por Valdenes e o encontra sentado a uma mesa, bebendo um copo de suco.

- Oi, Valdenes! - , diz Edneide, com um sorriso. - Eu tenho uma notícia incrível para você!

Valdenes olha para Edneide com curiosidade.

 - O que é? Desembucha! - pergunta ele.

Edneide se senta ao lado de Valdenes e começa a contar sua história. 

- Eu estava na cachoeira hoje de tarde, e eu vi Ilene tomando banho... de roupa!

Valdenes fica surpreso. 

- Ilene? Sério isso?????

- Sim, amigo!

- A mesma Ilene que sempre me criticava por tomar banho de roupa e sapatos? Vai cair neve em Pernambuco, não é possível! 

Edneide assente com a cabeça. 

- Sim, a mesma! E não é só isso. Eu vi ela com os sapatos dentro da água!

Valdenes não pode acreditar no que está ouvindo. 

- Isso é incrível! -, diz ele. - Ilene sempre foi tão crítica em relação ao meu hábito de tomar banho de roupa e sapatos. E agora ela está fazendo a mesma coisa?

Edneide ri. 

- Sim, é irônico, não é? Eu fiquei sabendo que ela foi levada por Wéllia pra piscina no clube de Josenilda, e Wéllia a convenceu e entrar vestida na piscina. Ela amou! Ela até já foi na praia de Tamandaré e nadou lá de vestido e salto alto. Eu acho que Ilene finalmente entendeu que não há nada de errado em tomar banho de roupa e sapatos.

Valdenes sorri. 

- Bem, eu acho que isso é uma vitória para mim. Eu sempre disse que não há nada de errado em ser diferente.

Edneide assente com a cabeça. 

- Sim, você sempre foi um não-conformista, Valdenes. E eu acho que isso é algo que devemos celebrar.

E nessa hora, Ilene estava em sua casa, se divertindo toda vestida na banheira. 

sexta-feira, 24 de janeiro de 2025

Karla Patrícia abre uma loja de produtos orgânicos


Karla Patrícia sempre foi uma pessoa apaixonada por produtos orgânicos e sustentáveis. Ela acreditava que a forma como vivemos e comemos pode ter um impacto significativo no meio ambiente e na nossa saúde. Com essa visão, ela decidiu abrir uma loja de produtos orgânicos no Pátio Verona, em Lagoa da Italianinha.

Karla Patrícia tinha uma condição única para contratar funcionários: eles precisavam estar descalços, assim como ela própria. Ela acreditava que isso ajudaria a criar um ambiente de trabalho mais natural e relaxado.

A hippie Kleyze e a andarilha careca Suzy, que inclusive eram também as loucutoras da loja, Lily e Ednadja foram as primeiras a serem contratadas. Elas eram amigas de Karla Patrícia e compartilhavam sua paixão por produtos orgânicos. Elas estavam ansiosas para começar a trabalhar na loja e ajudar a promover a conscientização sobre a importância de viver de forma sustentável.

Pri, que havia sido demitida da lanchonete da Quitéria por andar descalça, estava procurando por um novo emprego. Ela estava desanimada e não sabia o que fazer. Mas, um dia, enquanto caminhava pelo Pátio Verona, ela viu a loja de Karla Patrícia e ficou intrigada.

Quando Pri entrou na loja, Karla Patrícia a recebeu com um sorriso. 

- Bem-vinda! -, disse ela. - Estamos procurando por pessoas que compartilhem nossa paixão por produtos orgânicos e sustentáveis. E, claro, que estejam dispostas a trabalhar descalças! 

Pri ficou surpresa, mas também bastante animada. Ela havia encontrado um lugar onde podia ser ela mesma, sem precisar se preocupar com o que os outros pensavam. Ela foi contratada na hora e começou a trabalhar na loja.

A loja de Karla Patrícia se tornou um sucesso em Lagoa da Italianinha. As pessoas vinham de todos os lugares para comprar produtos orgânicos e sustentáveis, e para conhecer as funcionárias descalças. Karla Patrícia, Suzy, Kleyze, Lily, Ednadja e Pri estavam felizes em estar trabalhando juntas e em estar fazendo uma diferença na comunidade.

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Ilene sempre foi uma pessoa criativa e ousada. Desde jovem, ela tinha um fascínio por moda e fotografia. Depois de anos trabalhando como mod...