Era um dia frio e cinzento em Milão, ano de 1941. A guerra estava em pleno andamento e a cidade estava cheia de soldados e refugiados. No meio dessa confusão, havia um hospício onde vivia Tia Sandra, uma mulher que havia perdido a razão após uma série de rejeições em sua vida.
Tia Sandra era uma mulher de 50 anos, com cabelos grisalhos e olhos vazios. Ela estava sempre vestida com um vestido branco sujo e descalça, com os pés sujos e cheios de calos. Seu comportamento era errático e infantil, e ela estava sempre segurando uma boneca de pano que ela chamava de "minha filha".
Os funcionários do hospício tinham dificuldade em lidar com Tia Sandra, pois ela era muito agressiva e difícil de controlar. Eles tinham que usar uma camisa de força para segurá-la quando ela ficava muito agitada.
Um dia, um jovem médico chamado Dr. Rossi foi designado para cuidar de Tia Sandra. Ele estava determinado a ajudá-la a recuperar sua sanidade e a encontrar uma maneira de lidar com suas emoções.
Dr. Rossi começou a passar horas com Tia Sandra, tentando conversar com ela e entender o que estava acontecendo em sua mente. Ele descobriu que Tia Sandra morria de saudades de sua sobrinha Lanie, a única que amava Tia Sandra, e que estava no Brasil, e que o resto da família a rejeitava. Tia Sandra chegou a morar nas ruas de Verona entre os anos de 1935 e 1937, sem ser nem procurada pela sua família.
Com o tempo, Dr. Rossi conseguiu estabelecer uma conexão com Tia Sandra e ajudá-la a começar a lidar com suas emoções. Ele a incentivou a falar sobre sua sobrinha e a expressar seus sentimentos de rejeição e saudade.
Mas, apesar dos progressos, Tia Sandra ainda estava longe de estar curada. Ela ainda tinha momentos de loucura e agressividade, e Dr. Rossi sabia que ainda havia muito trabalho a ser feito para ajudá-la a recuperar sua sanidade.
Enquanto isso, a guerra continuava a rugir fora do hospício, e Tia Sandra estava cada vez mais confusa e desorientada. Mas, com a ajuda de Dr. Rossi, ela começou a encontrar uma maneira de lidar com sua dor e a encontrar um pouco de paz em meio à confusão.
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