Numa certa tarde, na escola de música, estavam Eraldo e Valdenes, já fechando as portas do local, e a secretária Clíntia não havia sido liberada. De repente, apareceu uma mulher vestida como no século XVIII. Era a francesa Jacilene, que estava se sentindo perdida. Jacilene disse:
- Por favor, quero uma informação.
- Qual, senhora? - disse Clíntia.
Jacilene disse:
- Eu quero saber que lugar é esse onde estou e que tanta coisa estranha que eu nunca vi.
Eraldo e Valdenes apareceram, e Eraldo disse:
- O que está acontecendo?
- Não sei, ela não sabe onde está.
Valdenes disse:
- Quem é a senhora?
- Eu me chamo Jacilene, eu sou francesa e estou morando em Vila Rica... mas aqui não se parece nada com o lugar que eu vivo. Eu fui passear pelas ruas de Vila Rica, de repente, tudo sumiu.
- Eraldo, parece que essa daí tem o mesmo problema de tua irmã Fabíola. Quer ver? Senhora, que ano q senhora nasceu?
Jacilene diusse:
- Eu nasci em 1752.
- Mas não é possível, você nem poderia estar mais viva, estamos em 2024, você teria 272 anos. - disse Eraldo.
- Oxe, ela tá é escondendo a idade.
Clíntia disse:
- Aqui é Lagoa da Italianinha, estamos no interior de Pernambuco.
De repente, Eugênio apareceu e disse:
- Até que enfim te encontrei.
- Mas o que está acontecendo? - disse Eraldo.
- Inventei uma máquina do tempo e trouxe essa francesa lá do século XVIII, ela foi a fundadora de Vila Dourada, nossa cidade vizinha. Por favor, venha comigo, vou te levar de volta à tua época.
Eugênio e Jacilene saíram dali, e Eraldo disse:
- Cada louco com sua mania.
Eugênio foi até a vila onde morava, colocou Jacilene na máquina do tempo e ela desapareceu. De volta à sua época, em 1784, Jacilene disse para Brenda (que seria a antepassada de Valdenes):
- Imagina que eu estava em uma cidade grande, muito diferente, vi um rapaz músico, um outro descalço e uma moça que me atendeu, além de um cientista... me parece.
- Jacilene, eu acho que a senhora andou bebendo mais do que devia... volta pra casa e descanse...
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