quarta-feira, 23 de outubro de 2024

A vida de uma menina de rua


 O dia mal amanhece e depois de passar a noite dormindo em alguma rua, Alana se levanta do chão para ir em busca de sua sobrevivência na sua vida ao relento. De vestido azul sujo e pés descalços, lá vai Alana nas suas sagas diárias.

Ela logo toma um café na barraca de Josinete, e depois sai perambulando pelas ruas, seja pedindo esmolas ou arrumando alguns bicos. Para não ficar tão suja, as vezes se banha no chafariz da praça. 

Quando perguntada se tem família, Alana fiz que não. Não se conhece sua origem e de onde ela vem. E nem se sabe porque mora nas ruas. Alana vem alegando que já vive nas ruas há vários anos, seriam mais de 15 anos dormindo ao relento. 

Alana dorme pouco. De madrugada, ela se deita na calçada onde estiver, e adormece, acordando no dia seguinte assim que o sol nasce. Ela se dá bem com outros mendigos, mas tem repulsa pela mendiga Warlla, a "mendiga chique", a quem considera orgulhosa e prepotente. 

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