30 de abril de 1945. Klaus, um oficial alemão, estava a caminho da Suécia, quando recebeu a notícia de que Adolf Hilter havia se suicidado para não cair nas mãos dos soviéticos, que haviam invadido Berlim.
Klaus serviu à ditadura alemã, sendo um fiel defensor do regime. Mas sua vida mudou a partir de 1941, quando foi escalado para tomar conta de um campo de concentração. Klaus ficou bastante chocado com o que viu, mas tinha medo de ser morto. Vale ressaltar que embora Klaus compartilhasse as ideias radicais, ele era contra o genocídio. Ele defendia apenas que os judeus, comunistas e outros grupos fossem deportados da Alemanha.
Uma prisioneira em especial lhe chamou atenção: Alessandra, uma alemã filha de indianos e acusada de comunista. Lhe chamou atenção a força e a coragem que Alessandra nutria. Devido a isso, Klaus, já arrependido de ter defendido o regime que antes apoiara, passou a proteger Alessandra secretamente. Por várias vezes, ele evitou que Alessandra fosse morta.
Um dia, ao ser descoberto pelos seus superiores, Klaus foi punido, com o fuzilamento, na frente de Alessandra, que chorou copiosamente. Mas Klaus não morrera. Ele conseguiu, mesmo ferido, escapar, e se entregou a soldados russos. Um dos soldados russos lhe disse:
- Diga onde está o campo, e lhe deixaremos ir embora!
Klaus mostrou o campo, e foi liberado. Os russos logo invadiram o campo, e libertaram todos os presos, incluindo Alessandra.
Klaus fugiu para a Suécia, e se instalou em Estocolmo, onde conheceu a enfermeira Blenda, que cuidou dele. Blenda ficou chocada ao saber quem ele era, mas ele demonstrou seu arrependimento. Klaus ainda estava preocupado em saber se Alessandra estava viva.
Aconselhado por Blenda, entregou-se à polícia e foi julgado. Mas como a participação dele foi pequena, ele ficou preso alguns anos, sendo solto depois. Klaus se mudou para uma aldeia no norte da Suécia com Blenda, com quem se casara, contra a vontade dos pais dela. Eles geraram alguns filhos, sendo a mais nova Dagmar, que é mãe de Gustav e Greta - que atualmente moram em Lagoa da Italianinha.
Klaus ficou aliviado ao saber que Alessandra também havia sobrevivido e estava morando na cidade brasileira de Maceió, onde havia se casado e constituído família. Ele também escreveu para Alessandra, que ficou aliviada ao saber que ele estava vivo. Klaus ficou levando uma vida simples e normal ao lado de sua família até morrer em 1972.
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