Historiadora investiga a suposta Maldição de Tecumseh

Mais uma vez envolvida em aventuras, Paloma Kassandra anda buscando tesouros perdidos no oeste americano. Mas ela encontrou alguém que lhe contou uma sinistra história envolvendo presidentes dos Estados Unidos: a suposta Maldição de Tecumseh. 

Quando voltou à Filadélfia, Paloma contou sobre isso para sua mãe Eliete e seu namorado Márcio. Ela disse:

- Imagina que um homem me contou que um índio, um profeta Tenskwatawa teria lançado uma maldição sobre um militar chamado William Henry Harrison, que era governador. Esse profeta tinha perdido o irmão Tecumseh, e teve seu povo dizimado, e lançou a seguinte maldição: William seria derrotado na eleição de "Grande Chefe" em 1836, mas venceria em 1840, porém, não terminaria o mandato. Morreria no cargo.

- E isso aconteceu? - perguntou Eliete. 

- Não parou por aí, mãe. Ele disse que os presidentes eleitos a cada 20 anos morreriam no cargo. 

- Nossa, isso tudo deve ser loucura - disse Márcio. 

Paloma abriu um livro de anotações e disse:

- William Henry Harrison, eleito em 1840, morreu com apenas um mês de mandato: Abraham Lincoln, eleito em 1860, foi reeleito em 1864, mas foi assassinado no começo do seu segundo mandato em 1865; James Garfield, eleito em 1880, foi assassinado no primeiro ano do seu mandato, em 1881. William McKinley, que havia sido reeleito em 1900, foi assassinado em 1901; Warren Harding, eleito em 1920, sofreu um ataque cardíaco fatal em 1923, no terceiro ano do seu mandato; Franklin Roosevelt, eleito pela terceira vez em 1940, foi eleito de novo em 1944, mas morreu em 1945 pouco depois de assumir seu quarto mandato. E John Kennedy, eleito em 1960, foi assassinado em 1963, terceiro ano do seu mandato. 

- Misericórdia, isso é terrível. Mas espere, parou em 1960? - disse Eliete. 

- Bom, em 1980, a bola da vez seria Ronald Reagan, ele até sobreviveu a um atentado. Há quem diga que isso quebrou a maldição, pois ele cumpriu os dois mandatos, viu ainda três sucessores e só morreu quinze anos depois de deixar o poder. George W. Bush foi eleito em 2000, terminou dois mandatos e segue vivo. Joe Biden eleito em 2020, tá aí até agora e nem vai pra reeleição. 

- Isso deve ser mito - disse Márcio. 

- Mito ou verdade, pelo menos isso ficou pra trás. 

Sr. Garcia repreende comunistas na Filadélfia

 

O Sr. Garcia, cubano que mora na Filadélfia, encontrou alguns jovens comunistas perto de sua casa, e ele disse:

- Com licença, meus jovens, o que estão falando aí?

Um deles respondeu:

- Senhor, nós somos de movimentos comunistas, precisamos acabar com o capitalismo, esse mal que corrói o mundo, e...

Garcia interrompeu, e disse:

- Como é que é????? 

- Bom, o senhor parece que não é daqui, tem um sotaque diferente...

- Sim, sou cubano. Vim de Cuba, e você não têm ideia do que o comunismo é capaz. Uma doutrina que se diz defender Justiça social, mas que promove ditaduras, perseguições. Eu amo Cuba, mas fugi de lá porque ficou impraticável ficar lá, pois fui perseguido, e ainda por cima Cuba está atrasada. Me desculpem, eu sou indicado pra falar por que eu vivi!

Os dois jovens ficaram calados, sem ter o que falar...

Paloma Kassandra em Marceline

Buscando tesouros perdidos, a jovem aventureira Paloma Kassandra se deslocou da Filadélfia, na Pensilvânia, onde mora, para ir ao oeste americano. Márcio a acompanhou nessa aventura. 

Eliete, a mãe de Paloma, não gostou disso, mas mesmo assim, deixou a filha ir. 

Paloma acabou passando por Marceline, no Missouri, famosa cidade onde o desenhista Walt Disney passou sua infância. Ela disse:

- Márcio, sabia que aqui, Walt Disney passou sua infância?

- Sério?

- Sim. Ele nasceu em Chicago, mas cresceu aqui. Depois, foi para Kansas City, e finalmente, Los Angeles. 

Paloma passou uma noite em Marceline, e no dia seguinte, andou mais pelo oeste americano. Só voltou para a Pensilvânia três dias depois. 

Paloma fala sobre renúncia de Biden

 

A corajosa historiadora Paloma Kassandra estava comentando com Márcio sobre a renúncia de Joe Biden à sua candidatura à reeleição para presidente dos Estados Unidos. Márcio lhe disse:

- Que está pensando?

- Nessa renúncia do Biden. Isso nunca vi acontecer, de um presidente em mandato abrir mão da reeleição. 

- Mas isso já aconteceu aqui. 

- A última vez que um presidente eleito abriu mão de disputar um segundo mandato, faz 144 anos, quando o presidente Rutherford Heyes, que havia sido eleito em 1876, abriu mão da disputa pela reeleição em 1880. Mas outros dois casos aconteceram depois. James Garfield, sucessor de Heyes, foi morto, e o vice Chester Arthur assumiu, mas não disputou a reeleição em 1884, e Grover Cleveland, em 1896, poderia disputar um segundo mandato seguido, mas abriu mão para obedecer a uma tradição, pois ele já tinha tido dois mandatos que não foram seguidos. 

- E quem poderá ser a pessoa candidata? Tão falando na vice. 

- Sim, Kamala Harris, que pode ser a primeira mulher a presidir os Estados Unidos. Mas interessante, eu pesquisei a biografia dela e ela nasceu na mesma data da morte de um ex-presidente americano. 

- Sério????

- Sim, o Herbert Hoover, que foi o presidente de 1929 a 1933, o mesmo da Queda da Bolsa de Valores, da Crise de 1929 e da Grande Depressão, ele faleceu em 20 de outubro de 1964, mesma data que nasceu a Kamala Harris. 

- Caramba, muita coincidência, essas coisas até me assustam...

A obsessão de Paloma Kassandra

 

A aventureira Paloma Kassandra, nas imediações de Filadélfia, na Pensilvânia, também gosta de investigações criminais e falou ao seu namorado Márcio:

- Desejo aqui investigar uma coisa...

- Investigar o que?

- Donald Trump sofreu um atentado. Quem foi o mandante?

Márcio disse:

- Querida, deixe isso com a polícia!

- Eu quero investigar, tenha certeza que se eu fosse nascida quando nossos presidentes Abraham Lincoln, James Garfield, William McKinley e John Kennedy foram mortos, ou quando Ronald Reagan e George W. Bush sofreram atentados, eu teria investigado e teria descoberto mais rápido e botado tudo na cadeia! 

- Para com isso, você não tá em seu perfeito juízo...

- Eu adoro casos policiais, investigar tudo. Eu deveria ser detetive. Pena que minha mãe Eliete é contra. 

- Por que será, né? Ela não quer ficar sem dormir de noite, tá?

- Também não exagera! 

Família cubana na Filadélfia

 

Na Filadélfia, vive uma família cubana, que é vizinha da historiadora Paloma Kassandra. O sr. García deixou Cuba, onde morava, por causa do regime comunista, juntamente com sua esposa Caridad e os filhos Ramón e Mercedes. 

Paloma, certo dia, foi visitar o García, e ele a recebeu. Paloma disse:

- Vocês vieram de onde?

- De Cuba. A gente morava em Miami, mas nos mudamos para a Filadélfia. 

- Hum... saíram lá de Cuba por causa do regime de lá?

García disse:

- Sim. Lá oprime demais, não podemos pensar, e ainda por cima, Cuba parou no tempo. 

- Eu conheço a história de Cuba, e espero que aquele lindo país se liberte disso. Para o bem de todos. Sou inimiga de qualquer regime ditatorial, seja de direita ou de esquerda. 

- Eu também. 

Paloma conversou muito tempo com García, aprendendo mais sobre a história de Cuba. 

Uma guerreira em apuros

 Conhecida por sua coragem, a jovem Paloma Kassandra não tinha medo do perigo. A jovem da Pensilvânia parece ter herdado o espírito guerreiro de seu avô Ellyson, que lutou na Segunda Guerra Mundial, e seu antepassado mais distante Wrialle, que lutou na Revolução Americana pela Independência dos Estados Unidos, no fim do Século XVIII.

A aventureira da Filadélfia voltou a subir em toda gigante abandonada e quase se viu em apuros quando um vento forte soprou. Ela se pendurou em uma parte da roda, para não cair. 

Márcio, seu namorado, ficou muito preocupado e não disse nada para Eliete, a mãe dela. 

Mesmo assim, Paloma Kassandra conseguiu se recompor e o vento parou. Ela desceu da roda gigante. Márcio estava ali embaixo e disse:

- Tu é maluca como ousa subir aí? Espero que você não volte mais a subir nessa roda gigante abandonada.

- E quem disse que eu não voltarei? Eu tenho sangue de guerreiros patriotas que lutaram na independência do nosso país e na Segunda Guerra Mundial. Não é uma brisa que vai me assustar não. 

- Mais teimosa que uma mula...

Paloma Kassandra e a roda gigante

Paloma Kassandra sempre foi fascinada pelo desconhecido e pelas histórias que os lugares abandonados guardam. Um dia, ao explorar uma cidadezinha costeira esquecida, ela descobre uma roda gigante misteriosa, coberta pelo tempo e pela vegetação. Determinada a desvendar seus segredos, Paloma decide subir na estrutura enferrujada, guiada apenas pela luz do luar.

Enquanto sobe, ela sente a brisa marinha e escuta o rangido metálico da roda gigante. Chegando ao topo, depara-se com uma vista deslumbrante do oceano à luz prateada da lua. No entanto, seu fascínio é interrompido por um murmúrio distante, como se vozes do passado ecoassem pelas antigas cabines 

Curiosa e ao mesmo tempo um pouco assustada, Paloma explora cada cabine, encontrando vestígios de vidas que um dia ali estiveram. Cartas antigas, fotografias desbotadas e até mesmo um diário esquecido revelam histórias de amor, esperança e tragédia que permearam aquele local.

Enquanto Paloma mergulha mais fundo na história da roda gigante abandonada, ela começa a sentir uma conexão inexplicável com as pessoas do passado. Ao descer lentamente, o sol começa a surgir no horizonte, iluminando a roda gigante com um brilho dourado. Paloma parte com um sentimento de admiração e respeito pelo que encontrou, prometendo manter viva a memória daqueles que um dia desfrutaram daquela mesma vista.

O talentoso Walter

 

Na Filadélfia, um dos alunos da Paloma Kassandra chamava atenção por seu talento no desenho: o menino Walter sonhava em ser desenhista futuramente. 

Paloma disse pra ele:

- Posso te pedir uma coisa, menino?

- Sim, professora!

- Desenhe dois heróis da minha família. Meu avô Ellyson, que lutou na Segunda Guerra Mundial, e meu antepassado mais distante Wrialle, que lutou pela independência dos Estados Unidos. Aqui estão as fotos deles. 

- É pra já!

Walter desenhou Ellyson e Wrialle de forma que Paloma ficou surpresa. Ela disse:

- Quantos dólares tu quer por esses desenhos?

- Professora, fiz especialmente pra senhora, pode ficar com eles. 

- Nada disso, quero lhe pagar. 

Paloma pagou 20 dólares ao menino e levou os desenhos para sua casa, colocando-os em molduras. 

Mãe e filha unidas

 Na Filadélfia, nos Estados Unidos, a mãe e a filha nutrem um amor e união fora do comum. Eliete, a filha do militar Ellyson, que lutou na Segunda Guerra Mundial, tem sempre um ato de amor e proteção para sua filha Paloma Kassandra.

De início, Eliete não simpatizou com Márcio, que se apaixonou por Paloma. Mas ao perceber o amor dele por ela, cedeu. Eliete parece carregar no sangue o estilo guerreiro de antepassados seus, seja seu pai Ellyson ou Wrialle, um antepassado mais distante que ajudou a lutar pela independência dos Estados Unidos.

Eliete, por sinal, é uma mulher trabalhadora e guerreira, que além de amar sua filha e cuidar dela, nutre orgulho de seus antepassados que se dedicaram a Nação. 

A linhagem dos patriotas

 

O americano Wrialle, que lutou na Independência dos Estados Unidos em 1776, têm seus descendentes hoje morando exatamente na Filadélfia, cidade conhecida por ter sediado a reunião que assinou a Declaração da Independência. 

Wrialle, que tinha 22 anos na época da independência americana, lutou na Revolução até 1783, e no ano seguinte, mudou-se para Vila Rica, em Minas Gerais, no Brasil, onde passou 40 anos, chegando a ver a independência do Brasil. 

Um de seus descendentes foi exatamente Ellyson, que ouviu falar nas façanhas militares de seu antepassado famoso, entrou na área militar influenciado pelas histórias que ouvia. Ellyson nasceu em 1914, e o bisneto de Wrialle era seu avô, e quando ainda jovem, representou sua nação na Segunda Guerra Mundial, lutando no norte da Itália ao lado dos pracinhas brasileiros, entre eles, Antônio Neto. 

Hoje, na Filadélfia, a neta de Ellyson, Paloma Kassandra, que é filha de Eliete, a filha mais nova de Ellyson, é professora, historiadora, exploradora e aventureira, e se orgulha da história construída de muito patriotismo pelos seus antepassados. 

Paloma quer conhecer Antônio Neto

Na sua busca por tesouros, a jovem Paloma Kassandra não age somente nos arredores da Filadélfia, mas ela chega até mesmo em outros países.

Paloma também nutre o desejo de ir ao Brasil, em Lagoa da Italianinha, conhecer pessoalmente o ex-pracinha Antônio Neto. Ela soube através de Cyntia Fernanda, que a tem na rede social, que ele tá vivo e tem 99 anos. Paloma quer conhecer o pracinha que se tornou amigo de seu avô, o militar Ellyson, americano que ajudou pracinhas brasileiros no norte da Itália. 

Paloma Kassandra falou para sua mãe Eliete:

- Tenho uma amiga da rede social que é da cidade dele lá no Brasil. Ele se chama Antônio Neto e tem 99 anos, mora com uma neta chamada Suziana. Se eu for, a senhora vai também.

- Assim espero. Meu pai me falava muito desse tal de Antônio Neto. 

Paloma desperta inveja de colega

 

Na Filadélfia, nos Estados Unidos, Paloma Kassandra é tida como uma jovem muito inteligente, uma historiadora à caça dos tesouros perdidos. Tudo isso desperta uma certe inveja de Michelyne, que gosta de incomodar os planos da moça. 

Paloma, certo dia, estava na universidade, quando Michelyne chegou:

- Aqui parece que tu é muito querida... o povo gosta de você...

- Sim, mas mas procuro sempre seguir os ensinamentos da minha mãe Eliete, que me ensina a ser boa com as pessoas. 

- Sei...

- Você também pode ser assim, Michelyne. Basta você querer. 

Paloma saiu, e Michelyne disse para si mesma:

- Abusada...

Um Encontro Casual

Na cidade de Filadélfia, na Pensilvânia, a jovem Paloma Kassandra, historiadora, se dedica a estudar sobre a vida do militar Ellyson, seu avô que lutou na Segunda Guerra Mundial. Sua mãe, Eliete, que é filha da Ellyson, sempre apoia a filha.

Certo dia, Paloma andava pelo centro de Filadélfia quando tombou com Márcio. Ele disse:

- Me desculpa!

- Tudo bem. Eu estou aqui fazendo umas pesquisas de História...

- Sério? Eu também sou historiador.

- Nossa. O que você pesquisa?

- Pesquiso muito sobre a biografia dos presidentes americanos, especialmente George Washington, Thomas Jefferson, Abraham Lincoln, Theodore Roosevelt, Franklin Roosevelt, John Kennedy...

- Muito interessante. 

- E você o que pesquisa?

- Na verdade minha pesquisa é mais pessoal, eu pesquiso sobre meu avô paterno Ellyson.

- Muito interessante. Vamos tomar um café juntos? Meu nome é Márcio.

- Eu me chamo Paloma Kassandra.

- Muito prazer em te conhecer.

Eles foram tomar um café e trocavam ideia sobre a História dos Estados Unidos em geral.

A neta de Ellyson

 

Em um bairro na Filadélfia, vive a historiadora Paloma Kassandra, ela que é neta de Ellyson, soldado americano que lutou na Segunda Guerra Mundial. Paloma é filha de Eliete, que é filha do referido militar. 

Inclusive, Ellyson, na época da guerra, lutou ao lado de pracinhas brasileiros, a exemplo de Antônio Neto, Gabriel, Rodrigo e Mateus. Ellyson acabou fazendo amizade com os pracinhas na ocasião.

Paloma costuma pesquisar sobre a vida de seu avô, bem como todo contexto americano do período das duas guerras mundiais.