quarta-feira, 20 de novembro de 2024

O racismo contra Alessandra

Em seus anos no campo de concentração, a jovem alemã Alessandra ouvia muitos comentários terríveis sobre sua etnia, muito mais do que sua orientação ideológica. Inicialmente presa acusada de "comunista", Alessandra ouvia frases do tipo:

- Ela é de raça inferior, temos que matar. 

Alessandra sabia que a ideologia n@zist@ que tanto combatia era altamente racista. Alessandra, mesmo sendo alemã, tinha antepassados da Índia. 

Um dos oficias do campo admitia que tinha mais ódio dela por ser "negra" do que por ser "comunista". Alessandra se sentia triste e desesperada, pois jamais imaginava que seria alvo de tanto ódio apenas pela cor da sua pele. 


Alessandra escapou da morte, sendo libertada do campo. E um dos motivos dela ter escolhido o Brasil para passar o resto de sua vida, e ainda mais uma cidade nordestina - Maceió - foi o fato do Brasil ser um país miscigenado e pelo fato do Nordeste ter baixos índices de discriminação racial. Na sua velhice em Maceió, Alessandra sempre falava do assunto, e ensinava as crianças - como por exemplo, Helânia -, a nunca discriminar ninguém por causa da cor da pele. 

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