Durante sua juventude, a jovem alemã Alessandra temia o crescimento da extrema-direita no seu país. Como Alessandra militava na esquerda, sabia que se tal coisa acontecesse - a extrema-direita assumir o poder -, ela ia ser muito perseguida.
Em 1931, quando saiu a notícia de que Geli, a sobrinha de Hitler, havia cometido suicídio, Alessandra ficou chocada, mas teve uma ponta de alívio:
- Eu acho que agora é o fim da carreira política desse homem que só espalha o ódio.
Mas ela estava enganada. Ela novamente teve uma preocupação quando ele ganhou a cidadania alemã e se lançou candidato a presidente contra Paul von Hindenburg, mas teve novamente uma sensação de alívio quando Hindenburg venceu a eleição.
Mas o pior estava por vir: 30 de janeiro de 1933, e Alessandra caminhava pelas ruas de Berlim, de noite, quando viu uma agitação muito grande. Alessandra perguntou a um homem:
- Me diz uma coisa, que movimento é esse aí?
- Hindenburg acabou nomear Adolf Hitler chanceler! Agora, a Alemanha anda!
Alessandra ficou estarrecida, principalmente quando viu passar vários militantes do Nacional-Socialismo saudando o novo chanceler, que estava em uma janela no alto da chancelaria.
Alessandra disse para si mesma:
- Eu jamais vou perdoar Hindenburg. Votei nele para esse monstro não chegar lá, aí ele vai e nomeia ele chanceler!
Alessandra começou a ser perseguida pela ditadura, até ficando presa em um campo de concentração entre 1939 e 1945, quando sobreviveu e foi para o Brasil.
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