Em Fortaleza, no ano de 1875, o jovem Mauro precisou se recuperar do suicídio de sua irmã Sophia, que se afogou no mar. Ele amava muito sua irmã mais nova, que vinha sofrendo de depressão desde a morte trágica do seu namorado Michel, em 1862.
Mauro tinha tinha 43 anos na ocasião, e sua vida deu uma reviravolta. Ele decidiu se tornar médico, e tentar ajudar outras pessoas que encontrassem em quadro depressivo. Em casa, ele já teve esse teste com relação à sua mãe Tereza, que estava inconformada. Era sua segunda perda em três anos - Raul, o patriarca da família, havia morrido em 1872.
Tereza, que era narcisista e havia oprimido sua filha, estava arrependida e não se perdoava mais. Ela morreu em 1882, e Mauro, nessa ocasião, já era médico e atuava de um certo modo como "psicólogo"- essa profissão ainda viria a ser reconhecida anos depois.
Mauro abriu um consultório em Fortaleza, e não costumava cobrar consultas de pessoas muito carentes. Ele, inclusive, foi o médico do barão Almir e de sua esposa Delma na velhice de ambos.
Mauro viveu ainda muitos anos, em plena atividade até 1925, quando aos 93 anos, morreu 50 anos depois de sua irmã que ele tanto amava.
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