sexta-feira, 22 de novembro de 2024

Mônica e sua velhice no Ceará

 

No ano de 1976, Mônica, a beata, já tinha 96 anos de idade. Com a saúde fraca, andando com bengala e passando muito tempo sentada em uma cadeira onde rezava o terço com frequência, ela estava acompanhada de seu filho Antônio Neto e da sua nora, a italiana Roberta. Nessa época, os dois filhos de Antônio Neto já haviam se casado e moravam com suas respectivas famílias. 

Mônica estava morando no interior do Ceará, terra natal de sua mãe Alvanir, de quem ela sempre se lembrava com carinho. Mônica havia deixado o interior de Pernambuco desde a emancipação do sítio Maniçoba - atual Lagoa da Italianinha - em 1963. Mônica guardava em sua casa uma foto de sua mãe Alvanir, seu pai Antônio e suas irmãs Lucinha e Olívia, de quem ela nunca esquecia. 

Mônica, porém, visitava com frequência a localidade. A casa onde ela morava havia sido alugada e estava sob responsabilidade de Antônio Neto. 

Nessa ocasião, Mônica já tinha uma bisneta, Jad, filha do seu neto mais novo. Esse, no entanto, dava muito problema para a família, pois bebia excessivamente e estava morando nas ruas em Recife. 

Já o neto mais velho de Mônica ainda ia ser pai pela primeira vez, e a sua esposa já esperava gêmeas - que seriam Kátia e Katariny. 

Antônio Neto continuava cuidando da agricultura e vez por outra tinha pesadelos, pois havia lutado na Segunda Guerra Mundial. Roberta cuidava da sogra com muito amor e carinho, além de gostar muito de animais. 

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