Mal inaugurou o novo Terminal Rodoviário de Lagoa da Italianinha e Josenilda, a diretora, foi demitida pela prefeita Myllena do cargo. Myllena havia recebido muitas reclamações contra Josenilda: não somente Marlene, a dona da lanchonete principal, mas Josenilda arrumou inimizade entre todos os comerciantes do local, desde o antigo terminal.
Myllena tomou a decisão após receber um abaixo-assinado, de comerciantes liderados por Marlene, para a dispensa de Josenilda. Ela era acusada de ser arrogante, prepotente, além de colocar seguranças para bater em moradores de rua e cobrar o valor de cada ponto comercial maior do que realmente valia. Myllena ainda estava desconfiada de desvio de verbas.
Josenilda foi na Prefeitura, revoltada, e disse:
- Tu me manda embora assim, é? Isso não vai ficar assim.
- Ninguém estava gostando de você lá! Não vou comprometer minha gestão e meu futuro por sua causa!
- Ah, prefeitinha pé sujo, tu vai me pagar, viu? Com juros e correção monetária!
- Não tenho medo de suas ameaças, Josenilda. Se eu tivesse medo de ameaças, eu não estaria na política. Já tentaram me matar quando eu era vereadora, e nem por isso, eu baixei a cabeça.
- Pena que quem tentou te matar não fez o serviço direito!
- Vá embora, não tenho tempo a perder com você. Desapareça da minha vista, nem quero te ver mais!
Josenilda saiu dali, respirando ódio. Myllena a olhava. Marcella, a atual vice-prefeita, disse:
- Muito cuidado, ela é muito perigosa, capaz de qualquer maldade.
- Não se preocupe, Marcella. Eu já estou tomando as providências.
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