No ano de 1944, presa em um campo de concentração, a jovem Alessandra esperava notícias que a deixariam esperançosa. Magra, pálida e doente, Alessandra não aguentava mais viver aquele inferno, em alguns momentos, chegando a desejar a morte.
As notícias que lhe davam lampejos de ânimo era de que os Aliados - soviéticos, americanos e ingleses - já estavam chegando na Alemanha. Principalmente os soviéticos, que estavam pelo lado oriental, batendo praticamente na porta de Berlim.
Alessandra ainda testemunhava atrocidades, como a morte de judeus, comunistas, e até de idosos e crianças. Estava tendo a triste oportunidade de conhecer o pior do ser humano.
Em 1944, Alessandra já tinha 47 anos, mas aparentava ter passado dos 60, tão pálida que estava. Já havia ficado careca e os cabelos já começavam a crescer de novo.
Numa certa tarde, Alessandra estava desacordada, e Klaus, um dos oficiais, que havia decidido protegê-la - depois de se assustar com as atrocidades do regime que defendia - pensou que ela estava morta. Mas ele conseguiu recobrar a consciência dela. Alessandra disse:
- Que pena que não morri... não aguento mais esse inferno.
- Calma, fica bem, não vamos se desesperar.
Klaus mandou chamar o médico, que medicou Alessandra. Klaus desautorizou que lhe fizesse qualquer mal.
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