Inimiga declarada de Marlene, Quitéria andava tentando contratar Santa para trabalhar em sua lanchonete, no Pátio Verona. Isso porque Santa, que trabalha na lanchonete de Marlene, na rodoviária de Lagoa da Italianinha, andava insatisfeita com Marlene. Vazou até que Marlene estaria devendo parte do salário para Santa, e pensava até mesmo em fazer cortes.
Era um domingo, quando Santa foi na lanchonete de Quitéria. Lá já trabalham Flaviana e Pri. Santa disse:
- Dona Quitéria, a senhora ainda quer me chamar?
- Claro que sim, Santa. Veja, aqui fica mais perto pra tu. Lá fica longe.
- Vai me pagar bem?
Quitéria mostrou em um papel anotado quanto ela pagaria para Santa. Ela ficou encantada. Quitéria disse:
- Aqui tenho duas funcionárias, já, mas pretendo ampliar o horário de funcionamento da lanchonete, e um rodízio de três funcionárias será muito melhor.
- Bem, então, eu aceito...mas olha, eu quando saio pra casa, gosto de tomar um banho, mas eu tomo banho de roupa, e...
- Santa, se tu quiser, pode tomar banho até de sapatos, fique à vontade. Flaviana também é assim.
- Tá bom, eu aceito.
Santa saiu dali, e foi direto para a lanchonete da rodoviária, onde Marlene disse:
- Onde tu tava?
- Eu estou pedindo demissão!
Deinha, a outra funcionária, ficou surpresa. Mas houve uma briga entre Marlene e Santa, e Marlene se recusou a pagar os direitos de Santa, que foi embora, nervosa. Deinha disse:
- Por que brigasse com ela?
- Porque essa traidora vai trabalhar com aquela galega neta de italiana!
- Deixe ela trabalhar onde ela quiser.
- Não queira me contrariar, senão te mando pra rua agora!
Na mesma tarde, Santa já começou a trabalhar na lanchonete de Quitéria.
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