Numa certa tarde, a malvada Gilvânia foi para a lanchonete de Quitéria, no Pátio Verona, onde tinha um encontro marcado. Gilvânia chegou lá e disse para Quitéria:
- Tem baratas?
- Eca. Não, aqui somos um ambiente limpo.
- Não tem qualquer inseto pra mim comer, não?
- Eca, tu come insetos????
- Ah, já vi que não tem. Eu faço coisa muito pior que comer insetos, que é fumar.
- Oxe, tu é muito nojenta, viu, moça.
- Olha, faz o seguinte, bota aí uma bebida, mesmo. Vou me encontrar com uma pessoa.
Gilvânia se sentou, e Quitéria disse para Santa, sua funcionária:
- Essa mulher é ruim, eu não me sinto bem ao lado dela.
Quitéria serviu uma bebida, e pouco depois, Horácio chegou. Horácio disse:
- Demorei muito, Gilvânia?
- Até que não!
- Muito bem, eu estou morando em Lagoa da Italianinha há um tempo, e sou ex-marido de Wéllia, e sou pai de Alice. Eu procurei ajuda de Danúzia, sua prima, ela até me ajudou por um tempo, mas depois, ela me abandonou.
- Danúzia é uma falsa, aquilo não vale bosta!
- Bom, vamos direto ao assunto. Eu quero Alice comigo. Ela é minha filha. Wéllia tem uma pose de madame, mas ela é uma desequilibrada.
- Mais do que eu?
- Gilvânia, eu já sei o que você faz. Wéllia faz coisa pior, ela até faz cocô nas calças escondida dos outros. Por isso que a prima dela, Rita de Cássia, que agora vive nas ruas, tem esse mesmo costume nojento. Wéllia não gosta de tomar banho, ela só faz isso porque quer se parecer uma madame.
- Credo, já vi que Wéllia não é nada do que diz.
- Ela é apenas uma excelente atriz. Desequilibrada demais pra tomar conta da filha.
- Está bem. Vou ver o que posso fazer pra te ajudar.
Quitéria disse para Santa:
- Aqueles dois ali juntos, boa coisa não estão tramando.
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