Quando se casou em 1877 com Antônio, um jornalista que havia sido escravo em Fortaleza, Alvanir se tornou mãe de três filhas belíssimas: Lucinha, nascida em 1878, Mônica, nascida em 1880 e Olívia, nascida em 1882. Lucinha e Mônica eram brancas como a mãe, já Olívia herdou a etnia do pai.
Mesmo quando havia se passado a abolição da escravatura, Olívia sofria preconceitos. Mas sua mãe lhe amava e ensinava suas duas outras filhas a amar a irmã.
Quando Alvanir, já viúva e idosa, foi morar em Pernambuco, Olívia também decidiu acompanhar a mãe e comprou um sítio nas proximidades de onde sua mãe morava. O referido sítio ficava bem afastado da sede municipal de Vila Dourada, quase perto da vila de Lajedo, que na época, pertencia a Canhotinho. Olívia costumava ajudar na quermesse da igreja, ganhando o respeito do padre Francisco, apesar do ódio da beata Lady Andréia, que era racista.
Olívia também se casara, e tinha filhos. Vez por outra, visitava Mônica, sua irmã mais velha, e Lucinha, que morou em Recife por um tempo.
Olívia viveu 84 anos, morrendo em 1966, e deixando filhos. Um deles foi o pai do Sr. Barnabé, que hoje mora no sítio Cafundó do Judas, perto do sítio Mandacaru, atualmente pertencente a Lagoa da Italianinha, e tem um filho conhecido como Chico Tripa.
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