No ano de 1866, o Sr. Thomas, que já contava 90 anos de idade, quis fazer uma visita a Minas Gerais, visitar os túmulos de Aurélio e Áurea, o casal amigo de infância dele, que haviam morrido juntos no mesmo dia em 1862, em uma fazenda onde moravam.
Thomas foi para Minas acompanhado de sua protetora, a Irmã Isabela, e de Alvanir, a filha do barão Almir. Ao descerem em Ouro Preto, foram para o cemitério, e lá, Thomas se aproximou dos dois túmulos, e disse:
- Vejam aí, uma história de amor. Eles se amavam, e não se separaram nem mesmo na morte.
- Que lindo! - disse Irmã Isabela.
- Eu ainda era menino quando eles se conheceram e ficaram amigos.
Alvanir disse:
- Acho que uma história de amor como essa eu nunca viverei.
- Não diga isso, você é jovem e muito bonita, Alvanir - disse Thomas.
Alvanir deu um sorriso, e Irmã Isabela ajudava o sr. Thomas, que já tinha dificuldade de locomoção. Ele disse:
- Eu me lembro, Irmã Isabela, da bisavó de Alvanir, a Brenda, que cuidou de mim quando eu era criança.
- Ela era cuidadosa contigo, né? - disse Alvanir.
- Muito. Você ia gostar de ter conhecido ela. Seu pai ainda a conheceu na sua infância.
Os três passaram um tempo no cemitério e depois foram para um hotel. No dia seguinte, voltaram para Fortaleza.
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