Era um dia frio e sombrio em Berlim, ano de 1942. A guerra estava em pleno andamento e o nazismo estava no auge de seu poder. Hanna, uma judia, estava escondida dentro de um alçapão em sua própria casa, pelo seu marido, Conrad, um protestante.
Conrad havia construído o alçapão especialmente para Hanna, para que ela pudesse se esconder dos nazistas que estavam procurando por judeus para deportar para os campos de concentração. Hanna estava muito fraca e doente, e Conrad sabia que ela não sobreviveria se fosse capturada.
Hanna passou meses escondida no alçapão, ouvindo os sons da guerra e da perseguição nazista. Ela estava constantemente doente e Conrad tinha que cuidar dela em segredo, trazendo-lhe comida e remédios.
Finalmente, em 1945, a guerra terminou e os nazistas foram derrotados. Conrad e Hanna saíram do esconderijo e começaram a reconstruir suas vidas. Eles decidiram se mudar para Trento, uma cidade no norte da Itália, onde poderiam começar de novo.
Hanna nunca se recuperou completamente de sua saúde frágil, mas ela e Conrad viveram juntos em Trento por muitos anos. Eles construíram uma vida pacata e feliz, longe da perseguição e da guerra.
Mas, em 1976, Hanna faleceu, deixando Conrad sozinho e devastado. Ele visitava seu túmulo com frequência, lembrando-se dos momentos que eles haviam compartilhado e da coragem que Hanna havia demonstrado durante a guerra.
Conrad viveu mais 16 anos após a morte de Hanna, mas nunca esqueceu a mulher que ele havia amado e protegido durante a guerra. Ele morreu em 1992, mas sua história de amor e coragem durante a guerra continua a inspirar as pessoas até hoje.