Numa certa tarde em Berlim, o jovem artista Waldo caminhava pelas ruas, próximo à Catedral Luterana, quando viu de longe sua amada Margarete. Ele teve uma coragem como poucas vezes de chegar perto da garota, e disse pra ela:
- Você está indo para casa?
- Estou!
- Posso te acompanhar?
- Não dá!
- Deixe eu te acompanhar, amiga.
Margarete disse:
- Eu não quero, tá? Fica em paz. Eu prefiro ir sozinha pra casa.
Margarete se afastou, e Waldo ficou um tanto triste. Quando ela chegou em casa, mal-humorada, sua mãe Agnes perguntou:
- O que você tem, filha?
- Aquele chato do Waldo me enchendo de novo. Aquele carinha já tá abusando da minha paciência!
Joseph, o pai, escutava a conversa, e disse:
- Deixe pra lá, filha. Ele não lhe faz nenhum mal.
- Faz, sim, viver no meu pé.
O irmão Manfried disse:
- Isso vai terminar em casamento...
Margarete disse:
- Nem que ele fosse o único homem na Alemanha ou no mundo inteiro eu me casava com ele.
Margarete se retirou para seu quarto. Enquanto isso, Waldo chegou em casa e não contou nada para seus amigos Fritz, Egon e Félix. Sabia que ia escutar bronca deles.
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