No ano de 1942, em Vila Dourada, viera do Rio de Janeiro o jovem Henrique, médico conceituado. Ele havia voltado para sua terra para cuidar de sua mãe Hilda, que estava doente. Aproveitando o ensejo, ele abriu um consultório na cidade.
O dr. Henrique também atendia no sítio Maniçoba, e acabou fazendo amizade por ali com todos, incluindo os imigrantes italianos, alemães e portuguesa que ali residiam. Ele também gostava de dar assistência, tendo chegado a ir numa aldeia indígena. A índia Deisilene estava meio doente, e ele cuidou dela sem cobrar um centavo.
Serena, a índia filha de Deisilene, havia mandado chamá-lo. As índias Tainá - filha adotiva de Deisilene - e Jaci observavam o trabalho dele. Mas em dado momento, Henrique começou a demonstrar interesse por Jaci. Ele se encantou com a beleza e a simplicidade da índia.
Quando ele voltou pra casa, Tainá disse pra Jaci:
- Parece que o homem branco aí gostou de tu.
- Que conversa, Tainá...
- Nossa tribo não ia gostar muito de ver índia casando com homem branco...
Mas Henrique realmente se interessou por Jaci. De início, a índia resistiu bravamente, mas depois, ela começou a amar o médico. Serena e Tainá ficaram surpresas quando Jaci disse a elas que estava gostando do médico.
Mas a maior oposição veio mesmo de Hilda, a mãe de Henrique. Ela não suportava a ideia de ser sogra de uma índia e foi sempre colocando defeitos nela. Hilda fez de tudo pra evitar que o filho viesse a se casar com a índia, mas sem sucesso.
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