Em Vila Rica, a Sinhá Adriana era mãe de Mariana, sua única filha. Mariana cresceu aprendendo as maldades da mãe.
Sinhá Adriana, certo dia em 1786, disse para Mariana:
- Você está ficando uma moça, espero que siga os meus passos.
- Claro que seguirei, mãe.
- Lembre-se, essa velha escrava que trabalha aqui, a Gilmara, ela não é igual a nós. Ela é uma escrava. O Brasil é colônia de Portugal e assim tem que continuar sendo. E as ideias iluministas são do diabo.
- Sim, mãe, é exatamente isso que eu acho. Diferente dessa francesa, a tal de Jacilene, que a senhora hospedou aqui em casa.
- É, ela tem essas ideias horrorosas. Mas hei de convencer ela a sair do lado do mal e abraçar o lado do bem.
- Já faz quatro anos que ela está aqui e ainda não conseguisse, mãe.
- Tenha paciência, Mariana. Eu conseguirei, eu consigo tudo o que quero!

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