Ano de 1927. Francielly olhou-se no espelho, as palavras cruéis de sua irmã Dalva ainda ecoando em sua mente. “Você nunca será bonita,” Dalva zombou, com um sorriso maldoso que cortava mais fundo do que qualquer lâmina. Mas Francielly sabia que a beleza verdadeira vinha de dentro, e estava determinada a não deixar a irmã definir seu valor.
Com mãos firmes, ela pegou a tesoura e começou a cortar seus longos cabelos castanhos. Cada mecha que caía no chão era como um elo quebrado da corrente de humilhação que Dalva tentou colocar sobre ela. Quando terminou, Francielly sentiu uma leveza que não sentia há anos.
Ela se virou para encarar o mundo com um novo corte de cabelo, uma nova atitude e uma determinação renovada de viver sua vida não pela aprovação dos outros, mas pelo amor próprio que ela sabia que merecia.
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