No dia 27 de Dezembro, comemorava-se o dia de emancipação política de Lagoa da Italianinha, que em 2025, completaria 62 anos de idade. Lagoa da Italianinha se emancipara de Vila Dourada em 1963, depois de um conflito sério com uma família importante de Vila Dourada.
A prefeita Myllena, a sua filha, vice-prefeita Giovanna Victórya, a presidente da Câmara, Alba Valéria, e a juíza Suely, que também é irmã da prefeita, conduziram uma cerimônia de hasteamento das bandeiras. Myllena puxou uma bandeira de Lagoa da Italianinha; Giovanna puxou uma bandeira de Pernambuco; Alba Valéria puxou uma bandeira do Brasil; e Suely puxou uma bandeira da Itália, pelo fato de ser a terra natal dos fundadores da cidade.
Um bolo foi servido, de 62 metros, e vários se serviram. A própria Suely decidiu dar pedaços de bolo para moradores de rua, que já estavam por ali aguardando seus pedaços de bolo.
Myllena ainda foi prestigiar a inauguração de um Museu de Imigração Italiana, aberta pelos irmãos André e Lúcia. Alycia, a avó deles, veio de Verona prestigiar a inauguração, e ficou bastante emocionada ao ver que a casa onde ela cresceu virou um museu. Nesse ano, completara-se 90 anos da chegada dos italianos no local onde seria edificada a cidade.
Mas não foi fácil comprar a casa. Wéllia, a neta de Arthur, irmão de Alycia, também queria comprar a casa, mas para ostentar. Ela não teve sucesso na proposta, e inconformada, chegou a tentar tocar fogo na casa, mas não conseguiu porque Valdenes impediu derramando a gasolina no chão.
Na casa, Alycia, já aos 95 anos, andava com dificuldades, com uma bengala na mão e ajudada por sua bisneta Nicolly Hanna, ao lado dos italianos Luciano, Bella, e o casal Alessandro e Ieza, que vieram acompanhar Alycia em sua passagem em Lagoa da Italianinha.
Alycia se lembrava de quando morava ali com seus pais e seu irmão, e dos momentos que ali viveu. E assim o aniversário da cidade foi inesquecível para algumas pessoas.

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