No Natal na Toscana, Vitório e sua mãe adotiva Maria saíram um pouco de Vitalba e foram para um sítio próximo. Ali era um sítio da irmã de Maria, Dona Assunta, que criava um filho adotivo, Cláudio, sendo que ele, assim como Vitório, também era adotado.
Dois dos filhos de Dona Assunta eram Pietro e Irmã Norma, uma freira. Pietro era casado com Zaira, sendo pai de Roberto.
Durante esse dia, Vitório chegou a brincar correndo nos campos da Toscana, com Roberto e Cláudio. Vitório era alvo de piada por andar descalço, e os dois primos nunca entendiam esse hábito dele.
Irmã Norma, a freira, cuidava de Dona Assunta, já viúva, e havia sido liberada pelo convento para cuidar de sua mãe.
Eles foram almoçar, e Maria reclamava com Irmã Norma:
- Esse meu filhote não para de andar descalço, ele tem essa mania até no colégio que ele estuda.
- Deixe o menino, ele gosta e se sente bem...
- Eu jamais vou aceitar isso...
Vitório estava com seus primos, e dizia:
- Aqui perto morou minha tataravó Lenilda, meu bisavô era filho dela. A irmã do meu bisavô se casou com um brasileiro e foi morar lá numa tal cidade chamada Lagoa da Italianinha, que dizem que foi fundada pelos italianos.
- Nossa, essa história é verdadeira? - disse Roberto.
Cláudio disse:
- É verdade, sim, o seu Virgílio, pai de Vitório, contou essa história. Lorenza, a mãe de Vitório, também foi adotada pela minha mãe adotiva, dona Assunta.
- Caramba, é muita mistura nessa família - disse Roberto.
Eles conversavam quando foram chamados para almoçar.

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