Fabiana, a mendiga venezuelana, circulava pelas ruas de Lagoa da Italianinha com uma bolsa a tiracolo, o que chamava atenção. Sem casa e dormindo pelas ruas, ela guarda alguns objetos tantos seus como dos seus três filhos.
O que chamava atenção também era que Fabiana estava com um celular, dentro da bolsa. O celular, configurado em espanhol, permitia que ela se comunicasse com alguns de seus parentes e amigos da Venezuela. Mas ela não pensava em voltar para o seu país.
Ela havia juntado dinheiro das esmolas e comprado o celular, e ela mexia no aparelho algumas vezes de forma discreta.
Fabiana ainda pensava em arrumar outro aparelho apenas para Eduardo Felipe, o mais velho. Ela não pretendia dar um celular nem para Emerson Isaías nem Everton Samuel, os dois mais novos.

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