Em uma vila de Vitalba, o adolescente Vitório mora com sua mãe adotiva Maria, que é viúva. Maria é muito conhecida pelo seu rigor na educação dele.
Vitório é o segundo de três filhos de Virgílio e Lorenza, sendo seus irmãos Vicenzo, o mais velho, e Kimberly, a mais nova. Vitório foi doado quando sua família residia em uma área rural da Toscana, com dificuldades, e passaram um tempo morando em Roma. Mas Maria não quis mais devolver Vitório.
Vitório é descendente direto, através do seu pai Virgílio, de Lenilda. Virgílio é bisneto de Lenilda, sendo seu avô um dos irmãos de Roberta, a italiana que se casou com o pracinha brasileiro Antônio Neto depois da Segunda Guerra Mundial. Maria também descende de uma família que chegou a ir para o Brasil. Ela é filha de Bianca, uma das italianas que embarcou para Pernambuco em 1935. Mas Maria nasceu em 1950 na Itália, um ano depois de Bianca ter voltado para seu país. Maria nasceu em Tirano, mas se casou com um homem de Vitalba, onde ela passou a residir.
Maria cria Vitório com muito rigor, e briga com ele principalmente por ele andar descalço, já que ela não gosta disso. Vitório diz apenas "só mais um pouco", e acaba passando o dia sem calçados. Mas quando sai às ruas com ela, é forçado a usar sapatos, e fica muito incomodado.
Católica praticante, Maria fez seu filho Vitório se tornar coroinha, na igreja matriz da cidade, onde ele serve ao padre junto com seu amigo Joni, que é seu colega de colégio.
Maria também deseja que antes de morrer, seu filho adotivo consiga se casar. Vitório até tenta arrumar uma namorada, mas esbarra na indiferença das meninas que estudam com ele, na falta de interesse nelas e em rivais muito fortes.

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