Única remanescente ainda viva entre os imigrantes que atravessaram o Atlântico rumo ao Brasil em 1935, a italiana Alycia vive hoje em Verona, onde nasceu, desde 2001. Nascida em 1930 e perto de completar 95 anos, ela tinha apenas 5 anos de idade incompletos quando seu pai Jadiael e sua mãe Lanie, além de seu pequeno irmão Arthur, que era bebê na época, tomaram um navio em Nápoles e partiram para o Brasil, desembarcando em Pernambuco.
Foram morar no interior, mais propriamente no sítio Maniçoba, que fica no agreste de Pernambuco e pertencia a Vila Dourada. Com o tempo, cresceu, e virou a cidade de Lagoa da Italianinha. O nome da cidade é uma homenagem à Alycia. Ela era chamada de "Italianinha" e costumava nadar em uma lagoa existente no local. Quando cresceu, Alycia se tornou cantora e pianista.
Viveu no Brasil 66 anos, até 2001, quando aos 71 anos, partiu de volta para a Itália. Hoje, mora em um apartamento em Verona. A casa que era de seus pais hoje é de outra família.
Durante a pandemia da Covid-19, em 2020, Alycia ficou imune, e não pegou a doença. Ficou sem sair do seu apartamento por dois anos, entre 2020 e 2022. Mora com sua bisneta Nicolly Hanna, e tem uma filha chamada Aurora que mora em Siena.

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