Jefferson era neto de Aurineide, uma dama de Fortaleza, que era filha do barão Almir. Ele veio do Ceará para Pernambuco atraído por sua tia, a Mônica, uma das filhas de Alvanir (a irmã de Aurineide), e ali se estabeleceu. Ele se casara com a jovem alagoana Girlene, e já tinha a Jennifer como filha. Geovana só nasceria depois, já em Pernambuco.
Jefferson cresceu em poder e influência na localidade, chegando até mesmo em 1934 a pagar uma caravana de romeiros para ir ao funeral do Padre Cícero. Era dono de muitas terras.
Em 1935, duas famílias italianas chegaram para morar no local, mudando o panorama. Um dos italianos foi morar em um casarão cujo terreno era vizinho ao dele, e por um erro do cartório de Vila Dourada, havia um litígio com relação às divisas da propriedade. Isso fez com que Jefferson vivesse durante sete anos em guerra com o imigrante italiano Jadiael.
Jefferson trouxera do Ceará suas irmãs Maria José, Flavinha e Naná. Mas teve problemas com elas. Flavinha virou protestante e foi expulsa de casa em 1936 pelo irmão, e Maria José a acompanhou. Já Naná desafiou a guerra entre ele e o imigrante italiano, namorando com o italiano Moysés, primo de Lanie, a esposa de Jadiael.
Jennifer, a filha mais velha do coronel, que tinha o estranho hábito de tomar banho com roupa e tudo, casou-se anos mais tarde com Pontes Florêncio, e virou mãe de Nininha, Moab, Andy e Ana Patrícia. Pontes Florêncio foi prefeito de Lagoa da Italianinha (o antigo sítio Maniçoba, que se emancipara de Vila Dourada), sendo Jennifer a primeira dama.
O segundo filho, Moab, também foi prefeito de Lagoa da Italianinha e atualmente é deputado estadual, e é pai de Josiane, Danúzia, Cíntia e Natália. Já Geovana, a filha mais nova do coronel, é avó do atual vereador Marco Aurélio, Michele, Monalisa, Gilvânia, Branquinha e Josenilda.
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