Na segunda metade do século XIX, por volta de 1865, em Fortaleza, uma família nobre vivia ali, e eram bastante respeitados na alta sociedade da capital cearense. O barão Almir era neto de Brenda, uma mulher que vendia comida pelas ruas de Vila Rica no fim do século XVIII, o que fez com que ele costumasse respeitar as pessoas humildes. Sua mulher era a distinta baronesa Delma, e eles tiveram quatro filhos. A mais velha, Aline, a segunda, Alvanir, a terceira, Aurineide, e o quarto, Daniel, o caçula.
Aline se casou com um imigrante italiano e foi morar em Verona. Curiosamente, um de seus descendentes chegou a ir para Pernambuco: o imigrante italiano Jadiael.
Já Alvanir se casou com ex-escravo Antônio e gerou três filhas: Lucinha, Mônica e Olívia. Alvanir se destacava entre elas por ser uma mulher muito á frente do seu tempo, sendo escritora, compositora, cantora, professora e historiadora. Alvanir foi pra Pernambuco quando já era idosa e viúva.
Aurineide, a mais nova, se casou com um cearense, e não saiu do seu estado. Daniel, o caçula, também foi pra Pernambuco e se tornou fazendeiro, no então sítio Maniçoba, que seria a cidade de Lagoa da Italianinha.
Com eles, chegaram a morar na mesma mansão as irmãs Denise e Armanda, que eram sobrinhas de Almir. Denise era uma pessoa de bom coração, mas Armanda era má e cruel, nutrindo inveja incontrolável de sua prima Alvanir, com quem tinha sérios atritos. Denise também formou família, mas Armanda ficou solteira e acabou trancafiada em um hospício.


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