Numa certa tarde, em Lagoa da Italianinha, os irmãos Eraldo e Fabíola e os amigos Branquinha e Valdenes encontraram uma mulher desmaiada. Era a francesa Jacilene. Pouco depois, chegaram o Joni Von e as italianas Cláudia e Érica, e conseguiram reanimar Jacilene, que acordou e disse:
- Onde estou?
- Ué, na praça principal em Lagoa da Italianinha. - disse Valdenes.
Jacilene olhou os sete, de uma forma estranha. Fabíola disse:
- O que tu tem, moça?
- Não sei, tô vendo coisas que... eu vim de Vila Rica, e tô vendo coisas estranhas aqui. Que lugar é esse?
- Vila Rica não é a atual Ouro Preto?
- Ouro Preto? Sei desse nome, não! - disse Jacilene.
Valdenes disse:
- Olha, tu está em Lagoa da Italianinha, estado de Pernambuco, país Brasil. Pegou?
Jacilene disse:
- Me perdoem, mas eu sou de Vila Rica, nasci em 1752 na França e me chamo Jacilene.
Joni Von disse:
- Pronto, Fabíola, outra doida feito tu que pensa que tá no passado.
- Estamos no presente, seu maluco, no ano de 1955.
- Nós estamos em 2025! - disse Branquinha.
Jacilene disse:
- Parem com isso, estamos em 1795.
Cláudia disse:
- Cosa succede????
- Io non capisco niente! - disse Érica.
Jacilene percebeu que Branquinha mexia em um celular, e disse:
- O que é isso na sua mão?
- Um celular!
- E pra que serve esse troço?
- Aqui faço ligações, falo com as pessoas, mando mensagens...
- Mensagens????? Onde eu moro a gente manda mensagem escrita.
Jacilene viu ainda carros, e ficou pasma. Ela disse:
- Esses carros são tão estranhos... onde moro é tudo puxado a cavalo.
Valdenes disse:
- Tu está falando essas coisas, tu tá parecendo a louca da Fabíola.
- Eu quero voltar pra Vila Rica!
Pouco depois, chegou o cientista Eugênio, que ao ver Jacilene, disse:
- Finalmente, te encontrei. Vamos embora!
Cláudia disse:
- Che é questa donna?
Eugênio disse:
- Eu inventei uma máquina do tempo, e acabei trazendo ela do século XVIII.
- Sério???? E eu pensando que era uma doida feito Fabíola! - disse Valdenes.
- Para de falar de mim, Valdenes.
Érica disse:
- Mamma mia!!!!
Eraldo disse:
- Vamos registrar esse momento, tirar uma foto.
- O que é foto? - disse Jacilene.
- É uma coisa muito legal! Não precisa ter medo, ok?
Eraldo, Fabíola, Branquinha, Valdenes, Jacilene, Cláudia, Érica e Joni von posaram para foto, tirada por Eugênio. Jacilene viu a foto e disse:
- Que legal...
-Tiramos foto com a francesa do século XVIII, quem ver não vai acreditar - disse Valdenes.
- Vamos embora, Jacilene.
Eugênio levou Jacilene para sua casa, e colocando-a na máquina do tempo, mandou-a de volta para seu século de origem. Eraldo dizia:
- Eugênio e suas invenções malucas...
- Será que essa mulher é do século XVIII mesmo ou é uma atriz se fazendo? - disse Branquinha.
- Quem sabe? - disse Valdenes.
Voltando em Vila Rica em 1795, a pianista Regina, preocupada, disse para Jacilene:
- O que aconteceu, porque sumisse?
- Acredita que fui entrar dentro de uma máquina e parei em um lugar estranho, lá em Pernambuco, com carros movidos a motos, um tijolo nas mãos onde se mandava mensagens, e sete pessoas que estavam vestidas de uma forma tão estranha? Tinha uma mulher que parecia ser mais ou menos da época de hoje, mas tinham três homens com camisa e calça diferentes, um deles descalço, tinha três mulheres, uma com camisa e calça, que falava português, outra de camisa e calça que falava italiano, e outra de vestido que também falava italiano...
- Que loucura. Mulher com camisa e calça não existe, nós só usamos vestidos!
- É verdade, Regina. Mas foi louco demais, eu não entendi foi nada.
- Descanse, você tá cansada.
- Vou mesmo, estou acabada.
Jacilene foi para o seu quarto dormir, e Regina dizia:
- Jacilene anda vendo coisas...

Jacilene sempre vê coisas demais 😆
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