Numa certa tarde, Aline Débora estava na floricultura onde trabalhava quando apareceram seus pais Severino e Lia, que vieram de Surubim. Aline disse:
- Que bom ver vocês!!!
Ela os abraçou, mas Lia disse:
- Nós ficamos sabendo que você anda aí com um tal de Valdenes, queremos saber quem é esse rapaz.
- É um amigo meu, mãe.
- Mas essa amizade tá muito colorida pelo que me contaram. Ele trabalha? Faz o que da vida?
De repente, naquela hora chegou Valdenes, e Lia disse:
- Você que é o tal de Valdenes?
- Sim, sou eu.
- Eu sou a mãe de Aline Débora, sou neta de Giuliana, a italiana...
- Eu também sou neto de uma italiana, que bacana.
- E porque tu anda assim descalço, moço?
- Oxe, eu gosto!
- Me disseram que tu vive nas ruas.
- Não, quem vive nas ruas é meu irmão que é teimoso feito uma mula. Eu moro num conjunto residencial Bella Ciao.
Lia disse:
- Quais suas intenções com minha filha?
- As melhores possíveis!
- Acho bom, porque o último que fez minha filha sofrer dei uma lição nele. Tenho sangue nordestino e sangue italiano correndo nas veias.
Severino disse:
- Eu falei com Aline Débora, esse rapaz parece ser boa pessoa... olha, vamos ficar alguns dias aqui e teremos mais oportunidades pra falar com ele, Lia.
- Está bem!
Os pais de Aline Débora saíram dali, e Valdenes disse:
- Eita que ela fez muita pergunta.
- Ela me ama, é minha mãe. É natural dela!
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