Alessandra, uma jovem alemã de 35 anos, estava profundamente envolvida na política de seu país em 1932. Durante a eleição presidencial daquele ano, ela encontrou um conterrâneo que acreditava que Adolf Hitler não seria tão perigoso quanto parecia. Alessandra, que se identificava com a esquerda, estava convencida de que Hitler representava uma ameaça real à democracia alemã.
Ela defendia a reeleição de Paul von Hindenburg, o atual presidente, que concorria contra Hitler e Ernst Thälmann, do Partido Comunista. Alessandra porém, não votava no candidato comunista porque achava que somente Hindenburg poderia derrotar Hitler.
Seu conterrâneo, no entanto, não compartilhava de sua preocupação.
- Hitler não é tão ruim assim, ele vai trazer ordem e estabilidade ao país.
Alessandra ficou perplexa e disse:
- Você não vê o que está acontecendo? Hitler é um demagogo que está usando a raiva e o medo para ganhar apoio. Ele não tem respeito pela democracia ou pelos direitos humanos.
O conterrâneo de Alessandra balançou a cabeça.
- Eu não acredito que ele seja tão perigoso assim. Além disso, Hindenburg é um político velho e desgastado.
Alessandra suspirou:
- Hindenburg pode não ser o melhor candidato, mas pelo menos ele não é um extremista. Hitler, por outro lado, é uma ameaça real à nossa liberdade.
A discussão não convenceu o conterrâneo de Alessandra, mas ela continuou a defender suas ideias. Ela sabia que a eleição de 1932 era crucial para o futuro da Alemanha e não queria que seu país caísse nas mãos de um ditador.
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