Moninha, uma mendiga que vivia nas ruas de Lagoa da Italianinha, era conhecida por sua sujeira, falta de higiene e desonestidade. Ela passava o dia pedindo esmolas e aprontando no ponto de ônibus da cidade, onde as pessoas se reuniam para esperar os ônibus.
Marlene, a dona da lanchonete local, e sua funcionária Deinha, estavam sempre às voltas com Moninha, que entrava na lanchonete e começava a pedir comida e dinheiro. Moninha era muito persistente e não se importava em perturbar os clientes da lanchonete.
- Eu estou com fome -, dizia Moninha, enquanto se sentava em uma mesa e começava a comer o que encontrava.
- Vocês não podem me dar um pouco de comida?
Marlene e Deinha tentavam explicar a Moninha que elas não podiam dar comida de graça, mas Moninha não se importava. Ela continuava a pedir e a perturbar os clientes, até que Marlene e Deinha eram forçadas a chamar a polícia para remover Moninha da lanchonete.
A situação era complicada, pois Moninha era uma pessoa carente e necessitada, mas também era muito desonesta e perturbadora. Marlene e Deinha sentiam-se divididas entre a compaixão e a frustração com a situação.
- Eu sinto pena dela - , dizia Marlene. - Mas ela não pode continuar a perturbar os nossos clientes. Nós precisamos encontrar uma solução para ajudá-la.-
Deinha concordava.
- Sim, nós precisamos ajudá-la, mas também precisamos proteger os nossos clientes. É uma situação difícil.
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