Padre Boris, um padre ortodoxo, chegou a Lagoa da Italianinha com sua esposa Olga, para passar um período de descanso. Eles vinham de São Paulo. Eles foram recebidos com hospitalidade pelos moradores locais.
Eles se encantaram com a cidade, que localizada em pleno agreste de Pernambuco, tinha uma mistura de culturas nordestina, italiana, alemã e portuguesa, fruto da origem da cidade, localizada no Nordeste, fundada por italianos e com colônias germânica e lusitana.
Enquanto exploravam a cidade, Padre Boris sentiu uma forte conexão espiritual. Ele vislumbrou a possibilidade de abrir um templo ortodoxo em Lagoa da Italianinha.
À noite, enquanto estavam no hotel, Padre Boris compartilhou sua visão com Olga.
- Aquela nossa amiga de São Paulo, a Jucilene, é daqui, ela sempre me falou dessa cidade, mas nunca imaginei que fosse assim tão encantadora. E parece uma São Paulo em miniatura, pois aqui já vi coisas daqui de Nordeste, italianas, alemãs e portuguesa.
- E sueca, também, meu amor. Eu vi uma família sueca morando aqui.
- Que maravilha. Eu acho que vou falar com o bispo para abrir um templo ortodoxo aqui.
- Será que vai dar certo?
- Quem sabe? Eu espero que você esteja comigo, Olga.
- Onde você estiver, eu estarei com você.
Ela o apoiou entusiasticamente, vendo o potencial para uma nova comunidade.
Nos dias seguintes, Padre Boris e Olga se encontraram com líderes locais e moradores. Eles compartilharam sua ideia e receberam reações positivas. Ele chegou até mesmo a conversar com a prefeita em exercício, Giovanna Victórya, que se mostrou receptiva à ideia.
Padre Boris e Olga sabiam que enfrentariam desafios, mas também viram oportunidades para crescer e servir. Eles se comprometeram a trabalhar juntos para tornar o templo uma realidade.
A semente da ideia de Padre Boris foi plantada. Com a ajuda de Olga e a comunidade, o templo ortodoxo em Lagoa da Italianinha começou a tomar forma.
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