Em 1782, a francesa Jacilene chegou em Vila Rica, uma cidade próspera e importante no interior da colônia portuguesa do Brasil. Ela havia sido convidada para visitar a cidade e conhecer a família de Sinhá Adriana, uma mulher influente e respeitada na comunidade.
Jacilene foi hospedada na casa de Sinhá Adriana, onde foi recebida com hospitalidade e cortesia. No entanto, a filha de Sinhá Adriana, Mariana, uma adolescente de 15 anos, não se sentiu à vontade com a presença da francesa.
Mariana era uma jovem conservadora e tradicionalista, que havia sido educada com os valores colonialistas, escravocratas e absolutistas da época. Ela desconfiava das ideias iluministas e revolucionárias que Jacilene trazia consigo, e não se dava bem com a francesa.
- Quem é essa mulher? -, perguntou Mariana à sua mãe, Sinhá Adriana. - Ela fala de liberdade e igualdade, mas isso é perigoso. É contra a ordem natural das coisas.
Sinhá Adriana sorriu e tentou explicar à filha que Jacilene era uma mulher culta e inteligente, que havia sido influenciada pelas ideias da Revolução Francesa. No entanto, Mariana não se convenceu e continuou a desconfiar da francesa.
Ao longo dos dias, a tensão entre Mariana e Jacilene aumentou. Mariana não gostava da forma como Jacilene falava sobre a escravidão e a opressão, e Jacilene não gostava da forma como Mariana defendia a ordem colonial e a autoridade do rei.
A situação se tornou cada vez mais complicada, até que Sinhá Adriana decidiu intervir. Ela chamou Mariana e Jacilene para conversar e tentou explicar à filha que a francesa não era uma ameaça, mas sim uma pessoa que trazia novas ideias e perspectivas.
No entanto, a conversa não resolveu o problema, e a tensão entre Mariana e Jacilene continuou. A visita da francesa a Vila Rica se tornou um evento controverso, que dividiu a opinião da comunidade.
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