Era um dia quente de verão em 1956, e Daniel, um fazendeiro de 96 anos, estava sentado na varanda de sua casa, rodeado por suas sobrinhas netas Maria José e Flavinha. Elas estavam ouvindo atentamente enquanto Daniel contava histórias sobre sua infância e juventude.
- Meus pais, o barão Almir e Delma, eram pessoas muito especiais -, disse Daniel, com um sorriso nostálgico. - Eles tinham uma fazenda grande e próspera, e eu cresci rodeado por meus irmãos e irmãs, Aline, Alvanir e Aurineide."
Maria José e Flavinha ouviam com atenção, fascinadas pelas histórias do tio-avô. Elas nunca haviam ouvido falar sobre a infância de Daniel e estavam ansiosas para saber mais.
- E o que você acha do novo presidente, Juscelino Kubitschek?- , perguntou Maria José, curiosa.
Daniel pensou por um momento antes de responder.
- Eu acho que ele é um homem muito ambicioso e visionário -, disse ele. - Ele tem planos grandiosos para o Brasil, e eu acho que ele pode fazer grandes coisas. Mas também é um homem muito controverso, e há muitas pessoas que não concordam com suas ideias.
Flavinha olhou para Daniel com curiosidade.
- O que você acha que ele vai fazer pelo Brasil? -, perguntou ela.
Daniel sorriu.
- Eu acho que ele vai tentar modernizar o país, investir em infraestrutura e educação, e tentar reduzir a pobreza e a desigualdade. Mas é um desafio muito grande, e eu não sei se ele vai conseguir.
Maria José e Flavinha ouviram atentamente, fascinadas pelas opiniões de Daniel sobre o novo presidente. Elas sabiam que ele era um homem sábio e experiente, e valorizavam suas opiniões.
Depois de um tempo, Daniel se levantou e disse que estava cansado. Maria José e Flavinha o ajudaram a se sentar em sua cadeira de balanço, estava sorrindo.
- Obrigado por ouvir minhas histórias, meninas -, disse ele, com a voz suave. - Eu estou feliz em ter compartilhado minhas memórias com vocês.
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