Fabiana, a mendiga venezuelana, estava sentada na rodoviária de Lagoa da Italianinha, com seus três filhos Eduardo Felipe, Emerson Isaías e Everton Samuel ao seu lado. Ela estava meio tonta e aérea, como se estivesse em um estado de choque. Seu cabelo estava descabelado, sua roupa estava suja e ela estava descalça.
Os filhos de Fabiana também estavam em uma situação precária. Eles estavam sujos e com fome, e pareciam estar sofrendo junto com a mãe.
Em dado momento, Everton Samuel, o filho mais novo de Fabiana, estava usando um par de chinelos. Mas Fabiana, que sempre andava descalça, mandou ele tirar os chinelos.
- Não quero que você use isso -, disse ela. - Nós somos pobres, mas não precisamos de coisas materiais para ser felizes.
Everton Samuel, que parecia entender a mensagem da mãe, tirou os chinelos e os deu a outro menino de rua que estava na rodoviária. O menino, que parecia estar em uma situação ainda mais precária do que a de Fabiana e seus filhos, agradeceu e colocou os chinelos nos pés.
Fabiana, que parecia estar em um estado de desespero, foi várias vezes à lanchonete da rodoviária para pedir bebidas. Ela parecia estar tentando se manter acordada e alerta, apesar da fome e da fadiga.
A cena era triste e ao mesmo tempo, inspiradora. Fabiana e seus filhos estavam passando por uma situação extremamente difícil, mas eles não estavam perdendo a esperança. Eles estavam se apoiando mutuamente e tentando se manter fortes, apesar de tudo.
A história de Fabiana e seus filhos é um lembrete de que, mesmo nas situações mais difíceis, há sempre esperança e sempre há uma chance de mudar o curso das coisas.
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