Josinete estava estarrecida ao ver sua sobrinha Jéssica, que vivia nas ruas de Lagoa da Italianinha. Jéssica estava suja, cheirava mal e parecia não se importar com sua situação. Josinete, que era mãe de Morango e dona de uma barraca de lanches na cidade, não podia acreditar que sua própria sobrinha estivesse vivendo assim.
- Jéssica, o que está acontecendo com você? -, perguntou Josinete, tentando abraçar a sobrinha. - Você não pode continuar vivendo nas ruas. É perigoso e não é saudável. Você precisa de um lugar para morar, de comida e de cuidados - .
Jéssica, no entanto, não queria ouvir. Ela tentou rebater a tia, dizendo que estava feliz nas ruas e que não precisava de nada.
- Eu estou bem, tia -, disse Jéssica. - Eu não preciso de sua ajuda. Eu posso cuidar de mim mesma. -
Josinete ficou chocada com a resposta da sobrinha. Ela não podia entender por que Jéssica não queria aceitar sua ajuda.
- Jéssica, você é minha sobrinha - , disse Josinete. - Eu quero ajudá-la. Eu quero que você tenha uma vida melhor.-
Mas Jéssica continuou a recusar a ajuda da tia. Ela disse que estava feliz nas ruas e que não precisava de nada. Josinete, sentindo-se frustrada e triste, não sabia o que fazer. Ela sabia que não podia forçar Jéssica a aceitar sua ajuda, mas também não podia simplesmente abandoná-la.
Morango, a filha de Josinete, que por sinal odeia a prima, não ajudou a situação. Ela disse que Jéssica era uma pessoa difícil e que não valia a pena tentar ajudá-la.
- Mãe, você não pode salvar todo mundo -, disse Morango. - Jéssica é uma pessoa adulta e precisa tomar suas próprias decisões.-
Josinete sabia que Morango tinha razão, mas também sabia que não podia simplesmente abandonar Jéssica. Ela decidiu que iria continuar a tentar ajudar a sobrinha, mesmo que Jéssica não quisesse aceitar sua ajuda.
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