Em Santana do Pajeú, um pequeno povoado no sertão de Pernambuco, vivia uma família muito conhecida: a família de Zeca, Candoca e Chiquinho. Chiquinho era o irmão mais novo e era conhecido por suas travessuras e molecagens.
Um dia, Chiquinho resolveu pregar uma peça no padre Bento, que era o pároco da igreja local. O padre Bento era um homem muito respeitado e querido pela comunidade, mas Chiquinho não se importava com isso.
Chiquinho entrou na igreja enquanto o padre Bento estava preparando a missa e trocou o incenso do padre por um tipo de pó que fazia muito barulho quando queimado. Quando o padre Bento começou a queimar o incenso, o pó começou a fazer um barulho ensurdecedor e a soltar uma nuvem de fumaça branca.
O padre Bento ficou muito assustado e começou a tossir com a fumaça. A congregação começou a rir e a se divertir com a situação. Chiquinho, que estava escondido atrás de uma coluna, não conseguia parar de rir.
Quando o padre Bento finalmente conseguiu controlar a situação, ele olhou em volta e viu Chiquinho rindo atrás da coluna. Ele sorriu e disse:
- Chiquinho, você é um verdadeiro diabo! Mas eu não posso deixar de rir com sua molecagem.
Chiquinho saiu de trás da coluna e se aproximou do padre Bento, ainda rindo. O padre Bento o abraçou e disse:
- Você é um menino muito travesso, mas eu gosto de você. Só não faça mais isso, ok?
Chiquinho sorriu e disse:
- Ok, padre. Eu prometo -.
Mas todos sabiam que Chiquinho não iria manter essa promessa por muito tempo. Ele era um menino muito travesso e sempre estava procurando por uma nova molecagem para fazer.
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