quinta-feira, 30 de janeiro de 2025

Alessandra e a menina


Alessandra era uma jovem mulher que havia sido levada para um campo de concentração durante a Segunda Guerra Mundial. Ela havia sido separada de sua família e amigos, e estava sozinha em um lugar onde a esperança parecia ter sido extinta.

Um dia, Alessandra foi chamada para trabalhar em uma das equipes de trabalho do campo. Ela foi levada para uma área onde havia uma grande pilha de corpos, e foi ordenada a ajudar a enterrá-los.

Alessandra estava horrorizada com o que via. Os corpos estavam em decomposição, e o cheiro era insuportável. Ela tentou manter a calma, mas não conseguia evitar o sentimento de repulsa e medo que a invadia.

Enquanto trabalhava, Alessandra viu um corpo que a fez parar de respirar. Era o corpo de uma menina, não mais de 10 anos de idade. A menina tinha olhos azuis e cabelos loiros, e estava vestida com um vestido branco sujo de sangue.

Alessandra se sentiu como se tivesse sido atingida por um raio. Ela se lembrou de sua própria infância, de suas brincadeiras e sonhos. E agora, estava diante do corpo de uma menina que havia sido tirada da vida de forma cruel e injusta.

Alessandra começou a chorar, e não conseguia parar. Ela se sentia como se estivesse perdendo a sanidade, como se o mundo ao seu redor estivesse desmoronando.

Os guardas do campo começaram a gritar com Alessandra, ordenando que ela voltasse ao trabalho. Mas Alessandra não conseguia se mover. Ela estava paralisada pelo horror e pela tristeza.

Foi então que Alessandra viu um raio de esperança. Um dos prisioneiros, um homem mais velho e judeu, se aproximou dela e a ajudou a se levantar. Ele a abraçou e a confortou, e Alessandra se sentiu um pouco melhor.

Alessandra continuou a trabalhar no campo, mas nunca esqueceu o momento em que viu o corpo da menina. Ele a marcou para sempre, e a fez se dar conta da importância de lutar pela vida e pela liberdade.

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