Era uma manhã quente em Vila Rica, no século 18, por volta de 1782. Gilmara, uma escrava africana, estava trabalhando na casa de Sinhá Adriana, uma rica proprietária de terras. Gilmara havia sido trazida para o Brasil como escrava, e desde então, havia sofrido inúmeras humilhações e abusos.
Sinhá Adriana era uma mulher cruel e desumana, que tratava seus escravos como animais. Ela gostava de humilhar Gilmara, fazendo-a realizar tarefas impossíveis e insultando-a constantemente.
Naquela manhã, Gilmara estava limpando o chão da casa quando Sinhá Adriana se aproximou dela.
- Gilmara, você é uma preguiçosa!- , disse Sinhá Adriana, com um tom de voz alto e autoritário. - Você não está fazendo o seu trabalho direito!
Gilmara se abaixou e começou a limpar o chão novamente, mas Sinhá Adriana não estava satisfeita.
- Isso não é suficiente!, - disse ela, e começou a bater em Gilmara com um chicote.
Gilmara gritou de dor e medo, mas Sinhá Adriana não parou. Ela continuou a bater em Gilmara até que ela caísse no chão, exausta e ferida.
Mariana, a filha de Sinhá Adriana, entrou na sala e viu Gilmara caída no chão. Ela sorriu e disse:
- Mãe, você está sendo muito gentil com ela. Ela precisa aprender a respeitar!
Sinhá Adriana sorriu e disse:
- Sim, minha filha. Os escravos precisam aprender a respeitar seus senhores.
Gilmara se levantou e continuou a trabalhar, mas estava claro que ela estava ferida e humilhada. Ela sabia que não tinha direitos e que era tratada como uma propriedade, e não como uma pessoa.
Essa foi apenas uma das muitas humilhações que Gilmara sofreu na casa de Sinhá Adriana. Mas Gilmara nunca perdeu a esperança de um dia ser livre e viver uma vida digna.
Esse fato ocorreu pouco antes da chegada da francesa Jacilene, que aconteceria no mesmo ano.
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