Em 1966, Edvânia estava com 96 anos de idade e vivia sozinha em Lagoa da Italianinha, uma cidade que havia se emancipado de Vila Dourada apenas três anos antes. Apesar de sua idade avançada, Edvânia ainda gozava de boa saúde e continuava a viver de forma independente.
Ela ainda mantinha seu hábito de andar descalça, o que era uma marca registrada sua desde sempre. Edvânia sempre disse que andar descalça a fazia se sentir mais conectada à natureza e mais livre.
Edvânia havia passado grande parte de sua vida trabalhando como funcionária na casa dos Villegagnon, uma família rica e influente da região. Ela trabalhou lá até a década de 1930, quando foi demitida na época do escândalo envolvendo Francielly, sendo que ela sabia dos encontros dela com o motorista Leandro. Foi quando decidiu se aposentar e viver de forma mais tranquila.
Infelizmente, Edvânia não tinha mais sua filha Adélia. Mas, apesar disso, Edvânia continuava a viver de forma otimista e alegre, sempre pronta para compartilhar histórias e experiências com os outros.
Lagoa da Italianinha era um lugar tranquilo e pacato, e Edvânia se sentia feliz em viver lá. Ela conhecia quase todos os moradores da cidade e era respeitada por todos por sua sabedoria e experiência. Edvânia era uma verdadeira instituição em Lagoa da Italianinha, e sua presença era uma bênção para todos que a conheciam.
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