Quarta filha do casal Jorge Villegagnon e Joana Villegagnon, a maléfica Dalva sempre foi a mais perigosa da tradicional família de Vila Dourada. Na década de 30, era tida como uma das mulheres mais lindas da cidade, sendo alvo se cobiça de muitos homens. Mas a sua beleza física escondia um estado de crueldade e psicopatia.
Dalva não se dava bem com os irmãos, além do mais detestava a ideia de ter irmãos, pois queria ser sozinha a herdeira da fortuna da família.
Quando estourou um escândalo onde sua irmã mais nova Francielly havia se envolvido com o motorista Leandro, foi Dalva quem mais envenenou sua família contra Francielly. Dalva também nutria ódio contra Helena, a irmã adotiva, por ela ser afrodescendente.
Quando Francielly morreu em 1935, alguns insinuaram que Dalva estava por trás do suposto assassinato da irmã. Francielly caiu do cavalo, e a sela foi encontrada fora do lugar. Dalva sempre negou o crime.
Dalva também tratava com desdém pessoas pobres e simples, como a camponesa Maria Clara, a vendedora de comidas Janaína e a mendiga Valdinha, a quem chamava de "escória social".
Dalva sempre gostou de luxo e riqueza, mas morreu pobre aos 80 anos em 1976, rejeitada por seus irmãos ainda vivos, menos pelo Padre Gustavo, seu irmão caçula, que cuidou dela na doença dela. Anos depois, alguns peritos mais velhos soltaram uma "bomba" que abalou Vila Dourada e Lagoa da Italianinha, cidade recém emancipada: Dalva realmente havia provocado o acidente que vitimou sua irmã Francielly.
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