Em Lagoa da Italianinha, Paula, a dona do restaurante, tinha dois pontos para alugar nas proximidades da escola de música de Eraldo. Por coincidência, tinham exatamente duas pessoas que queriam alugar ponto por ali.
A advogada Flávia estava insatisfeita com seu atual escritório, e procurava um mais "central". Ela foi na escola de música, onde estavam Eraldo e Valdenes, e eles indicaram uma sala que havia ali perto. Flávia foi falar com Paula, a dona do espaço, e fechou o negócio imediatamente.
Flávia caminhava pelas ruas, e em dado momento, ao passar em frente ao restaurante de Nayara, se lembrou de quando era moradora de rua, e foi expulsa dali pelo dono de um antigo restaurante que havia no mesmo local. Flávia dizia:
- Muito triste lembrar disso, mas eu fico feliz e agradeço por estar onde estou hoje...
Paula |
Sara |
Flávia |
Pouco depois, a juíza Suely também foi na escola de música, e Eraldo e Valdenes indicaram um outro ponto que havia ali perto. Sara, a filha da juíza, estava insatisfeita também com o espaço onde ela estava, em uma rua sem movimento.
Suely e Sara foram falar com Paula, que estranhou as duas serem carecas. Suely disse:
- Algum problema em eu ser careca?
- Nenhum, só não é muito normal por aqui...
Sara disse:
- Minha mãe raspou a cabeça, eu achei ela doida, mas eu quis fazer o mesmo e gostei tanto que raspo de quatro em quatro dias, não deixo mais meus cabelos crescerem.
Suely disse:
- Espero que isso não impeça de fechar negócio com Sara.
- Claro que não! - disse Paula - vamos ver o ponto!
Sara também gostou, e fechou o negócio. Paula recebeu as fianças de Sara e de Flávia, e as duas foram para lá na noite do mesmo dia. Flávia abriu seu escritório de advocacia e Sara, sua loja de roupas, agora em um trecho importante de Lagoa da Italianinha, perto da escola de música de Eraldo e da floricultura de Cileide.
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