Sua melhor amiga Inalda, que crescera com ela, havia se mudado para o Brasil dois anos antes. Danielly, a cantora prima de Inalda, não era muito ligada à Alessandra. Assim, ela praticamente teve que buscar outros amigos.
Alessandra, porém, começou a ter sua vida mudada quando começou a estudar os livros de Karl Marx e Frederich Engels. Soube da Revolução Russa que havia acontecido, e começou a se inclinar para o comunismo.
Alessandra ainda criou uma forte admiração por Rosa Luxemburgo, líder comunista alemã. Em 1919, Alessandra não era mais a jovem pacata e estava no meio do Levante Espartaquista, que sonhava em instalar na Alemanha um comunismo nos moldes da Rússia. Alessandra chegou a ser ferida durante uma briga, mas escapou ilesa. Pouco depois, ela soube do assassinato de Rosa Luxemburgo.
A partir daí, a vida de Alessandra não seria mais a mesma. Militante política, enfrentou os grupos de extrema-direita, que viriam a governar o país nos anos 30. Chegou a ser perseguida cruelmente. Escapando para a Polônia, acabou capturada lá quando o país foi invadido pela Alemanha, e ficou seis anos em um campo de concentração. Depois que sobreviveu, se mudou para o Brasil, mais precisamente, Maceió, onde viveu o resto de sua vida.
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