Em Lagoa da Italianinha, a prefeita Myllena correu contra o tempo e conseguiu alugar um espaço para a construção de um albergue para os moradores de rua. Myllena deixou claro que não era obrigatório eles irem para o albergue - alguns mendigos, como Rita de Cássia, Gabriella, Renata, Deza, Gílson, Fabiana, Warlla, Guilherme, Andreza, Lua, Esvalda, Fábia e Juliana prefeririam ficar nas ruas -, mas tratava-se de mais uma opção para eles, que teriam um lugar para passar a noite.
Capitu e Alana foram as duas primeiras mendigas a aceitarem ir para o albergue. Com isso, elas passavam o dia nas ruas, mas voltavam à noite para dormir ali. O mendigo Iago também decidiu ir para o albergue. Conta-se que alguns outros mendigos, como Suzy, Priscila, Eduarda, Laísa, Lorena e Solange já estavam pensando em ir para o albergue. William, o pequeno menino de rua, já estava também sendo convidado, e Hadassa, sua amiguinha, o incentivava a ir para lá.
O albergue acomodaria muitas pessoas, e tinha dois quartos com vários beliches, um para homens e outro para mulheres. Eram três refeições diárias, tendo hora para café da manhã, almoço e janta, além de horas para banho. O albergue seria submetido à Secretaria de Ação Social.
Myllena ainda não nomeou quem vai dirigir o albergue, mas já está estudando algumas nomes que lhe foram repassados. Por enquanto, o atual secretário interino de Ação Social - que substituiu Flávia - comandará o albergue.
O albergue deverá ser batizado de Albergue Dona Valdinha, homenageando uma moradora de rua que vivia nas ruas de Vila Dourada - quando Lagoa da Italianinha ainda pertencia a Vila Dourada - nos anos 40.
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