Depois de alguns dias na praia, Marlene voltou para Lagoa da Italianinha. Nesses dias, ela ficou se divertindo no mar, de roupa e tudo - até de tênis -, chamando atenção das pessoas por ali. Marlene passou a adotar de vez esse hábito, como sua irmã Flor, Danúzia, Josiane, Valdenes, Wêdja ou Josenilda, por exemplo.
Ao voltar para a cidade, Marlene estava disposta a se vingar de Myllena, a prefeita. Marlene nutre ódio contra a prefeita descalça, prometendo até mesmo fazer denúncias sérias contra ela para seu mandato ser cassado.
Marlene ainda mantém sua lanchonete no ponto de ônibus, antiga rodoviária. Mas depois que o Terminal Rodoviário mudou de endereço, Marlene viu o movimento diminuir, e hoje, mantém apenas a funcionária Deinha - a outra, Santa, pediu demissão e foi trabalhar com Quitéria, a inimiga de Marlene.
Deinha, por sinal, estava preocupada com sua patroa, pois mesmo com os dias que ela passou na praia, estava muito irritada e pressionava cada vez mais por resultados. Deinha via a ameaça de demissão pairando no ar. Não eram poucas as vezes que Marlene dava bronca em sua funcionária, até mesmo publicamente. Se Deinha chegasse apenas cinco minutos atrasada, já era o suficiente para despertar a fúria de Marlene.
Conta-se que Marlene está ainda inconformada por não ter conseguido manter sua candidatura a prefeita. Marlene tem certeza - não se sabe de onde, pois ela ia mal nas pesquisas - que caso tivesse mantido sua candidatura, ela teria vencido a eleição com folga.
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