Na sociedade de Fortaleza da época do Brasil Imperial, por volta de 1867, Alvanir se destacava por ser uma estudiosa de mão cheia. Em uma sociedade onde mulheres ainda exerciam papéis secundários, Alvanir ganhava força e respeito.
Sua prima Armanda, como sempre com inveja, certa vez, disse ao seu tio, o barão Almir:
- Tio, não acha que a Alvanir vai ficar maluca, não? Só vive estudando.
- Deixe ela. Ela, enquanto estuda, está aqui em casa e não me faz passar nenhuma vergonha.
- Estás criando cobra dentro de casa, tio, escuta o que te falo!
Em 1867, Alvanir tinha apenas 22 anos e já era pianista, professora, compositora e historiadora. E tornara-se uma abolicionista.
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