Ao saber que Marlene havia voltado para o páreo como pré-candidata a prefeita, Danúzia decidiu procurá-la para uma conversa. Ofereceu muito dinheiro para ser candidata a vice em sua chapa. Danúzia ficou chateada em ter sido escanteada pelo seu pai, o deputado estadual Moab - que apoia Mimi -, para escolher Cíntia para ser candidata a vereadora da família.
Danúzia nunca escondeu que sonha em entrar para a política, mas foi escanteada pelo seu pai por conta da fama dela em odiar pobres e ter vários problemas com a Justiça.
Danúzia, acompanhada de sua prima Monalisa, a publicitária Wéllia e da secretária Lu, foram conversar com Marlene na casa dela, no Loteamento Maria Clara. Danúzia disse:
- Eu tenho muita grana, posso ajudar muito em sua campanha. Mas quero ser sua vice.
- Logo você, que já me xingou quando eu era mendiga?
- O que é que tem? O atual vice-presidente já chamou o atual presidente de ladrão, e nem por isso, deixaram de formar uma chapa, certo?
- Sua fama não é das melhores...
- Oxe, eu to me lixando para o que esse zé povinho fala. Me odeiam, mas boto dinheiro na mão dele, passa a me amar. Eu já estou acostumada com isso.
- Danúzia, me dê apenas um motivo pra você ser minha vice.
- Todos os problemas que eu posso lhe causar se não me escolher. Vou lhe dar dois dias pra resposta. Boa noite.
Danúzia se retirou, com Monalisa, Wéllia e Lu. Marlene ficou pensativa. Apesar de estar na campanha apenas para tirar votos de Mimi, Marlene se preocupava com a fama de Danúzia. No carro, ela disse para as que a acompanhavam:
- Eu vou ser a vice de Marlene.
- Tu acha mesmo, prima? - disse Monalisa.
- Claro. Ninguém quer ser vice dela. Ela falou da minha fama, mas ela também não tem boa fama, não...
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